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Rua Santa Catarina, 707 - Parque São JorgeAPARTAMENTO EXCELENTE SEMI MOBILIADO COM 3 DORMITÓRIOS SENDO 1 SUÍTE,1 VAGA,LAZER COMPLETO,PRÓXIMO AO CLUBE DO CORINTHIAS Como se deu o pagamento O Corinthians acertou a compra do local por 750 contos de réis dos vendedores Assad Abdalla e Nagib Salem, simpatizantes do Esporte Clube Sírio, e teria 12 anos para pagar. De acordo com o livro “Coração Corintiano”, de Lourenço Diaféria, o balancete do clube mostrou o pagamento de 65 contos em 1926, nada em 1927, 50 contos em 1928, 55 contos em 1929, 60 contos em 1930, 65 contos em 1931 e 45 contos em 1932.No primeiro semestre de 1933, o clube pagou outra parcela de 60 contos e já somava 400 contos do pagamento, em sete anos, restando ainda 350 contos para completar a conta. No mesmo período, 439 contos haviam sido investidos em benfeitorias no local.11 anos após a compra, um ano antes do acertado, com ajuda de Alfredo Schürig, o time quitaria o local. Em 5 de abril de 1937, pagaria 210 contos de réis, com juros, para ficar definitivamente com a área.Leia também: Alfredo Schürig, o presidente que doou mais de R$ 1 bilhão para o CorinthiansDe 1927 a 1933, período em que se tornou presidente e o clube quitou sua compra, Schürig desembolsou 227 contos, 375 mil e 100 réis. Com isso, o clube cresceu, quitou o terreno e terminou as obras em seu estádio, que ganharia o nome do benfeitor presidente.Não existem registros de grandes envolvimentos de Schürig com o futebol. Mas foi nas suas mãos que o Corinthians constituiu um grande patrimônio, transformou-se em um clube poliesportivo, passou a participar das regatas, e houve um grande crescimento no número de associados do clube. Entrada principal do Parque São Jorge (Foto: José Manoel Idalgo/Ag. Corinthians) Entrada principal do Parque São Jorge (Foto: José Manoel Idalgo/Ag. Corinthians) O Parque São Jorge hoje Atualmente, a área da Fazendinha tem mais de 158 mil m², e abriga o maior conjunto aquático brasileiro, bosques arborizados, ginásios poliesportivos, playground, quadras, espaços para eventos e completa estrutura para alimentação com restaurante e lanchonetes.Conta ainda com uma academia completa, locais para práticas desportivas, teatro e o Memorial do Corinthians com a exposição permanente de diversos materiais da história do Alvinegro paulista. Além do Estádio Alfredo Schürig, utilizado pelas categorias de base de futebol masculino e pelo futebol feminino.Leia mais:Comentarista diz que Fagner deveria ser titular da Seleção Brasileira na próxima Copa do MundoEmerson Sheik alfineta Luan e torcida do Corinthians repercuteFora de casa, Corinthians enfrenta Santo André pela semifinal do Estadual de Futsal .FACULDADE UNIP A Universidade Paulista, UNIP, reconhecida pela Portaria nº 550/88, iniciou suas atividades em 9 de novembro de 1988. Foi constituída a partir do Instituto Unificado Paulista, IUP, do Instituto de Ensino de Engenharia Paulista, IEEP, e do Instituto de Odontologia Paulista, IOP; o primeiro destes, autorizado a funcionar em 1972, inicialmente com os cursos de Comunicação Social, Letras, Pedagogia e Psicologia. Hoje, em razão do processo de evolução, a UNIP, por meio de uma proposta acadêmica moderna, vem expandindo suas atividades por diversos Campi, visando à preparação de recursos humanos altamente qualificados demandados pela política de desenvolvimento nacional. A UNIP promove a formação atualizada dos alunos e sua capacitação para uma sociedade em mudança, por meio de um ensino de qualidade, tecnologicamente avançado e dirigido para o futuro, nas áreas das ciências humanas, sociais, exatas e da saúde. Sua finalidade maior é promover o desenvolvimento do potencial dos alunos, estabelecendo condições que possibilitem uma inserção ativa no mercado de trabalho e a solução criativa de problemas que a sociedade propõe. A realidade brasileira, que merece especial atenção por parte da UNIP, faz com que também seja dada ênfase aos programas de estudos pós-graduados. Estes dedicam-se ao aperfeiçoamento do seu próprio corpo docente assim como ao atendimento às necessidades da comunidade em geral, já que, além de formar profissionais de todas as áreas, de desenvolver pesquisas que venham a gerar descobertas científicas e inovações tecnológicas, a UNIP propõe-se a saber cumprir as exigências apresentadas pelo mundo moderno. Assim, a Universidade Paulista vem sendo reconhecida como um importante centro de produção de conhecimento e de sua difusão a um número maior de pessoas, através das atividades de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação,PRÓXIMO A ESCOLAS,COLÉGIOS,FARMÁCIAS,AÇOUGUES.PADARIA POESIA A Padaria Poesia Tatuapé nasceu há 50 anos atrás de um sonho inspirado de seus proprietários – grandes admiradores de Camões –, tal qual um lindo poema para o poeta. Cada etapa foi devidamente elaborada e construída com muito carinho e o desejo sincero de se tornar uma das melhores padarias do Tatuapé. ... Sabores, qualidade nos produtos, um excelente atendimento e um ambiente aconchegante, estes são nossos objetivos para que sua família, amigos e você mesmo tenham ótimos momentos conosco Horário de Funcionamento: De segunda a segunda: das 6h às 22h ,FEIRA LIVRE,ACESSO FÁCIL A RADIAL LESTE,ACESSO FÁCIL A CELSO GARCIA,ACESSO FÁCIL AS MARGINAIS TIETÊ, PINHEIROS,FÁCIL ACESSO AO AEROPORTO DE GUARULHOS Um dos principais HUBs da América Latina, o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi inaugurado em 20 de janeiro de 1985. Em 1989, iniciou a operação da segunda pista, com 3,7 mil metros de extensão. Quatro anos mais tarde, em 1993, concluiu a primeira expansão com a abertura do Terminal 2. Em 2001, passou a ser chamado de Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos - Governador André Franco Montoro. No ano de 2004, foi concluída a modernização da torre de controle. Já em 2012, foi inaugurado o Terminal 4, hoje chamado de Terminal 1. E em 6 de fevereiro do mesmo ano foi concedido à iniciativa privada. O consórcio formado pelas empresas Invepar e ACSA (Airports Company South Africa) foi anunciado como vencedor do leilão de concessão. O contrato foi assinado em junho de 2012 por um período de 20 anos, formando a Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., que responde por 51% da participação acionária, e se soma aos 49% da estatal Infraero. Durante o período de transferência operacional, em 15 de novembro de 2012, o aeroporto ganhou uma nova marca: GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo. Em 2014, inaugurou o moderno Terminal 3, com 192 mil metros quadrados, construído em tempo recorde: 1 ano e 9 meses de obra. Em novembro de 2015, os terminais foram renumerados e os antigos terminais 1 e 2 foram unificados, tornando-se o atual terminal 2 e o antigo terminal 4 o atual terminal 1, melhorando a lógica de organização dos terminais e facilitando o deslocamento dos usuários no GRU Airport. Destinos internacionais a partir do GRU Airport GRU AIRPORT EM NÚMEROS ILS (Instrument Landing System): Categoria III-A Horas de operação: 24 horas em todos os terminais Área total do aeroporto (cerca patrimonial): 11.905.056,52 m2 Área total do aeroporto (cerca operacional): 5.883.000 m2 Área total de pátio: 975.513,18 m2 Pistas de pouso / decolagem: 301.500 m² - 10R/28L com 3.000 m x 45 m e 10L/28R com 3.700 m x 45 m, homologada para operação de aeronaves de Código F (A380) Taxiways: 485.632,1 m² Slots disponíveis por hora: 60 Posições de estacionamento para aeronaves: 115 posições (considerando o mix de aeronaves possível, conforme a declaração de capacidade); Pontes de embarque: 51 Tipos de aeronave: Códigos A, B, C, D, E e F (incluindo 747-800 e A380) Coordenação das posições: ATA level 2 Airport Balcões de check-in: 320 e mais 48 balcões de recheck-in; Terminal 1: 34 Terminal 2: 186 Terminal 3: 100 Portões de embarque: 95 Terminal 1: 11 Terminal 2: oeste 29/ leste 23/ total 52 Terminal 3: 32 Apartamento para Venda em região valorizada do bairro Parque São Jorge, em São Paulo. Não encontrou o que procurava ou deseja mais informações sobre Apartamento em São Paulo? Entre em contato com nossa equipe pelo telefone (11) 98106-4966. A Diferencial Imoveis Negócios imobiliários tem mais opções de apartamentos, casas residenciais e comerciais, sobrados, terrenos, lojas e barracões para venda ou locação, além de empreendimentos em construção ou lançamentos na planta em Parque São Jorge e em outras regiões de São Paulo. Aqui você encontra milhares de ofertas para encontrar o imóvel que mais combina com seu estilo de vida. Negocie seu imóvel de forma totalmente online, com segurança e tranquilidade. Na Diferencial Imoveis Negócios imobiliários você consegue comprar ou alugar um imóvel em São Paulo mesmo não estando na cidade e com a praticidade de fazer tudo online, direto do seu computador ou smartphone. Nós criamos soluções inovadoras para simplificar a relação de proprietários, inquilinos e compradores com o mercado imobiliário. Anuncie seu imóvel! É fácil, rápido e gratuito! A Diferencial Imoveis Negócios imobiliários é uma imobiliária digital com imóveis em diversas cidades do Brasil, incluindo São Paulo. Na Diferencial Imoveis Negócios imobiliários você consegue vender ou alugar seu imóvel muito mais rápido do que em imobiliárias tradicionais. Já vendemos e locamos diversos imóveis em São Paulo, especialmente em Parque São Jorge. Isso porque temos uma equipe de marketing digital focada em produzir campanhas específicas para São Paulo, o que aumenta muito o número de contatos interessados e tendo como consequência uma maior chance de vender ou alugar seu imóvel mais rápido. Contamos também com um time de programadores, corretores treinados e uma central de atendimento preparada para atender proprietários e inquilinos.São Paulo - SPAPARTAMENTO EXCELENTE SEMI MOBILIADO COM 3 DORMITÓRIOS SENDO 1 SUÍTE,1 VAGA,LAZER COMPLETO,PRÓXIMO AO CLUBE DO CORINTHIAS Como se deu o pagamento O Corinthians acertou a compra do local por 750 contos de réis dos vendedores Assad Abdalla e Nagib Salem, simpatizantes do Esporte Clube Sírio, e teria 12 anos para pagar. De acordo com o livro “Coração Corintiano”, de Lourenço Diaféria, o balancete do clube mostrou o pagamento de 65 contos em 1926, nada em 1927, 50 contos em 1928, 55 contos em 1929, 60 contos em 1930, 65 contos em 1931 e 45 contos em 1932.No primeiro semestre de 1933, o clube pagou outra parcela de 60 contos e já somava 400 contos do pagamento, em sete anos, restando ainda 350 contos para completar a conta. No mesmo período, 439 contos haviam sido investidos em benfeitorias no local.11 anos após a compra, um ano antes do acertado, com ajuda de Alfredo Schürig, o time quitaria o local. Em 5 de abril de 1937, pagaria 210 contos de réis, com juros, para ficar definitivamente com a área.Leia também: Alfredo Schürig, o presidente que doou mais de R$ 1 bilhão para o CorinthiansDe 1927 a 1933, período em que se tornou presidente e o clube quitou sua compra, Schürig desembolsou 227 contos, 375 mil e 100 réis. Com isso, o clube cresceu, quitou o terreno e terminou as obras em seu estádio, que ganharia o nome do benfeitor presidente.Não existem registros de grandes envolvimentos de Schürig com o futebol. Mas foi nas suas mãos que o Corinthians constituiu um grande patrimônio, transformou-se em um clube poliesportivo, passou a participar das regatas, e houve um grande crescimento no número de associados do clube. Entrada principal do Parque São Jorge (Foto: José Manoel Idalgo/Ag. Corinthians) Entrada principal do Parque São Jorge (Foto: José Manoel Idalgo/Ag. Corinthians) O Parque São Jorge hoje Atualmente, a área da Fazendinha tem mais de 158 mil m², e abriga o maior conjunto aquático brasileiro, bosques arborizados, ginásios poliesportivos, playground, quadras, espaços para eventos e completa estrutura para alimentação com restaurante e lanchonetes.Conta ainda com uma academia completa, locais para práticas desportivas, teatro e o Memorial do Corinthians com a exposição permanente de diversos materiais da história do Alvinegro paulista. Além do Estádio Alfredo Schürig, utilizado pelas categorias de base de futebol masculino e pelo futebol feminino.Leia mais:Comentarista diz que Fagner deveria ser titular da Seleção Brasileira na próxima Copa do MundoEmerson Sheik alfineta Luan e torcida do Corinthians repercuteFora de casa, Corinthians enfrenta Santo André pela semifinal do Estadual de Futsal .FACULDADE UNIP A Universidade Paulista, UNIP, reconhecida pela Portaria nº 550/88, iniciou suas atividades em 9 de novembro de 1988. Foi constituída a partir do Instituto Unificado Paulista, IUP, do Instituto de Ensino de Engenharia Paulista, IEEP, e do Instituto de Odontologia Paulista, IOP; o primeiro destes, autorizado a funcionar em 1972, inicialmente com os cursos de Comunicação Social, Letras, Pedagogia e Psicologia. Hoje, em razão do processo de evolução, a UNIP, por meio de uma proposta acadêmica moderna, vem expandindo suas atividades por diversos Campi, visando à preparação de recursos humanos altamente qualificados demandados pela política de desenvolvimento nacional. A UNIP promove a formação atualizada dos alunos e sua capacitação para uma sociedade em mudança, por meio de um ensino de qualidade, tecnologicamente avançado e dirigido para o futuro, nas áreas das ciências humanas, sociais, exatas e da saúde. Sua finalidade maior é promover o desenvolvimento do potencial dos alunos, estabelecendo condições que possibilitem uma inserção ativa no mercado de trabalho e a solução criativa de problemas que a sociedade propõe. A realidade brasileira, que merece especial atenção por parte da UNIP, faz com que também seja dada ênfase aos programas de estudos pós-graduados. Estes dedicam-se ao aperfeiçoamento do seu próprio corpo docente assim como ao atendimento às necessidades da comunidade em geral, já que, além de formar profissionais de todas as áreas, de desenvolver pesquisas que venham a gerar descobertas científicas e inovações tecnológicas, a UNIP propõe-se a saber cumprir as exigências apresentadas pelo mundo moderno. Assim, a Universidade Paulista vem sendo reconhecida como um importante centro de produção de conhecimento e de sua difusão a um número maior de pessoas, através das atividades de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação,PRÓXIMO A ESCOLAS,COLÉGIOS,FARMÁCIAS,AÇOUGUES.PADARIA POESIA A Padaria Poesia Tatuapé nasceu há 50 anos atrás de um sonho inspirado de seus proprietários – grandes admiradores de Camões –, tal qual um lindo poema para o poeta. Cada etapa foi devidamente elaborada e construída com muito carinho e o desejo sincero de se tornar uma das melhores padarias do Tatuapé. ... Sabores, qualidade nos produtos, um excelente atendimento e um ambiente aconchegante, estes são nossos objetivos para que sua família, amigos e você mesmo tenham ótimos momentos conosco Horário de Funcionamento: De segunda a segunda: das 6h às 22h ,FEIRA LIVRE,ACESSO FÁCIL A RADIAL LESTE,ACESSO FÁCIL A CELSO GARCIA,ACESSO FÁCIL AS MARGINAIS TIETÊ, PINHEIROS,FÁCIL ACESSO AO AEROPORTO DE GUARULHOS Um dos principais HUBs da América Latina, o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi inaugurado em 20 de janeiro de 1985. Em 1989, iniciou a operação da segunda pista, com 3,7 mil metros de extensão. Quatro anos mais tarde, em 1993, concluiu a primeira expansão com a abertura do Terminal 2. Em 2001, passou a ser chamado de Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos - Governador André Franco Montoro. No ano de 2004, foi concluída a modernização da torre de controle. Já em 2012, foi inaugurado o Terminal 4, hoje chamado de Terminal 1. E em 6 de fevereiro do mesmo ano foi concedido à iniciativa privada. O consórcio formado pelas empresas Invepar e ACSA (Airports Company South Africa) foi anunciado como vencedor do leilão de concessão. O contrato foi assinado em junho de 2012 por um período de 20 anos, formando a Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., que responde por 51% da participação acionária, e se soma aos 49% da estatal Infraero. Durante o período de transferência operacional, em 15 de novembro de 2012, o aeroporto ganhou uma nova marca: GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo. Em 2014, inaugurou o moderno Terminal 3, com 192 mil metros quadrados, construído em tempo recorde: 1 ano e 9 meses de obra. Em novembro de 2015, os terminais foram renumerados e os antigos terminais 1 e 2 foram unificados, tornando-se o atual terminal 2 e o antigo terminal 4 o atual terminal 1, melhorando a lógica de organização dos terminais e facilitando o deslocamento dos usuários no GRU Airport. Destinos internacionais a partir do GRU Airport GRU AIRPORT EM NÚMEROS ILS (Instrument Landing System): Categoria III-A Horas de operação: 24 horas em todos os terminais Área total do aeroporto (cerca patrimonial): 11.905.056,52 m2 Área total do aeroporto (cerca operacional): 5.883.000 m2 Área total de pátio: 975.513,18 m2 Pistas de pouso / decolagem: 301.500 m² - 10R/28L com 3.000 m x 45 m e 10L/28R com 3.700 m x 45 m, homologada para operação de aeronaves de Código F (A380) Taxiways: 485.632,1 m² Slots disponíveis por hora: 60 Posições de estacionamento para aeronaves: 115 posições (considerando o mix de aeronaves possível, conforme a declaração de capacidade); Pontes de embarque: 51 Tipos de aeronave: Códigos A, B, C, D, E e F (incluindo 747-800 e A380) Coordenação das posições: ATA level 2 Airport Balcões de check-in: 320 e mais 48 balcões de recheck-in; Terminal 1: 34 Terminal 2: 186 Terminal 3: 100 Portões de embarque: 95 Terminal 1: 11 Terminal 2: oeste 29/ leste 23/ total 52 Terminal 3: 32 Apartamento para Venda em região valorizada do bairro Parque São Jorge, em São Paulo. Não encontrou o que procurava ou deseja mais informações sobre Apartamento em São Paulo? Entre em contato com nossa equipe pelo telefone (11) 98106-4966. A Diferencial Imoveis Negócios imobiliários tem mais opções de apartamentos, casas residenciais e comerciais, sobrados, terrenos, lojas e barracões para venda ou locação, além de empreendimentos em construção ou lançamentos na planta em Parque São Jorge e em outras regiões de São Paulo. Aqui você encontra milhares de ofertas para encontrar o imóvel que mais combina com seu estilo de vida. Negocie seu imóvel de forma totalmente online, com segurança e tranquilidade. Na Diferencial Imoveis Negócios imobiliários você consegue comprar ou alugar um imóvel em São Paulo mesmo não estando na cidade e com a praticidade de fazer tudo online, direto do seu computador ou smartphone. Nós criamos soluções inovadoras para simplificar a relação de proprietários, inquilinos e compradores com o mercado imobiliário. Anuncie seu imóvel! É fácil, rápido e gratuito! A Diferencial Imoveis Negócios imobiliários é uma imobiliária digital com imóveis em diversas cidades do Brasil, incluindo São Paulo. Na Diferencial Imoveis Negócios imobiliários você consegue vender ou alugar seu imóvel muito mais rápido do que em imobiliárias tradicionais. Já vendemos e locamos diversos imóveis em São Paulo, especialmente em Parque São Jorge. Isso porque temos uma equipe de marketing digital focada em produzir campanhas específicas para São Paulo, o que aumenta muito o número de contatos interessados e tendo como consequência uma maior chance de vender ou alugar seu imóvel mais rápido. Contamos também com um time de programadores, corretores treinados e uma central de atendimento preparada para atender proprietários e inquilinos.
Rua Santa Catarina, 707 - Parque São JorgeSão Paulo - SP
Rua Santa Catarina, 707 - Parque São JorgeAPARTAMENTO EXCELENTE SEMI MOBILIADO COM 3 DORMITÓRIOS SENDO 1 SUÍTE,1 VAGA,LAZER COMPLETO,PRÓXIMO AO CLUBE DO CORINTHIAS Como se deu o pagamento O Corinthians acertou a compra do local por 750 contos de réis dos vendedores Assad Abdalla e Nagib Salem, simpatizantes do Esporte Clube Sírio, e teria 12 anos para pagar. De acordo com o livro “Coração Corintiano”, de Lourenço Diaféria, o balancete do clube mostrou o pagamento de 65 contos em 1926, nada em 1927, 50 contos em 1928, 55 contos em 1929, 60 contos em 1930, 65 contos em 1931 e 45 contos em 1932.No primeiro semestre de 1933, o clube pagou outra parcela de 60 contos e já somava 400 contos do pagamento, em sete anos, restando ainda 350 contos para completar a conta. No mesmo período, 439 contos haviam sido investidos em benfeitorias no local.11 anos após a compra, um ano antes do acertado, com ajuda de Alfredo Schürig, o time quitaria o local. Em 5 de abril de 1937, pagaria 210 contos de réis, com juros, para ficar definitivamente com a área.Leia também: Alfredo Schürig, o presidente que doou mais de R$ 1 bilhão para o CorinthiansDe 1927 a 1933, período em que se tornou presidente e o clube quitou sua compra, Schürig desembolsou 227 contos, 375 mil e 100 réis. Com isso, o clube cresceu, quitou o terreno e terminou as obras em seu estádio, que ganharia o nome do benfeitor presidente.Não existem registros de grandes envolvimentos de Schürig com o futebol. Mas foi nas suas mãos que o Corinthians constituiu um grande patrimônio, transformou-se em um clube poliesportivo, passou a participar das regatas, e houve um grande crescimento no número de associados do clube. Entrada principal do Parque São Jorge (Foto: José Manoel Idalgo/Ag. Corinthians) Entrada principal do Parque São Jorge (Foto: José Manoel Idalgo/Ag. Corinthians) O Parque São Jorge hoje Atualmente, a área da Fazendinha tem mais de 158 mil m², e abriga o maior conjunto aquático brasileiro, bosques arborizados, ginásios poliesportivos, playground, quadras, espaços para eventos e completa estrutura para alimentação com restaurante e lanchonetes.Conta ainda com uma academia completa, locais para práticas desportivas, teatro e o Memorial do Corinthians com a exposição permanente de diversos materiais da história do Alvinegro paulista. Além do Estádio Alfredo Schürig, utilizado pelas categorias de base de futebol masculino e pelo futebol feminino.Leia mais:Comentarista diz que Fagner deveria ser titular da Seleção Brasileira na próxima Copa do MundoEmerson Sheik alfineta Luan e torcida do Corinthians repercuteFora de casa, Corinthians enfrenta Santo André pela semifinal do Estadual de Futsal .FACULDADE UNIP A Universidade Paulista, UNIP, reconhecida pela Portaria nº 550/88, iniciou suas atividades em 9 de novembro de 1988. Foi constituída a partir do Instituto Unificado Paulista, IUP, do Instituto de Ensino de Engenharia Paulista, IEEP, e do Instituto de Odontologia Paulista, IOP; o primeiro destes, autorizado a funcionar em 1972, inicialmente com os cursos de Comunicação Social, Letras, Pedagogia e Psicologia. Hoje, em razão do processo de evolução, a UNIP, por meio de uma proposta acadêmica moderna, vem expandindo suas atividades por diversos Campi, visando à preparação de recursos humanos altamente qualificados demandados pela política de desenvolvimento nacional. A UNIP promove a formação atualizada dos alunos e sua capacitação para uma sociedade em mudança, por meio de um ensino de qualidade, tecnologicamente avançado e dirigido para o futuro, nas áreas das ciências humanas, sociais, exatas e da saúde. Sua finalidade maior é promover o desenvolvimento do potencial dos alunos, estabelecendo condições que possibilitem uma inserção ativa no mercado de trabalho e a solução criativa de problemas que a sociedade propõe. A realidade brasileira, que merece especial atenção por parte da UNIP, faz com que também seja dada ênfase aos programas de estudos pós-graduados. Estes dedicam-se ao aperfeiçoamento do seu próprio corpo docente assim como ao atendimento às necessidades da comunidade em geral, já que, além de formar profissionais de todas as áreas, de desenvolver pesquisas que venham a gerar descobertas científicas e inovações tecnológicas, a UNIP propõe-se a saber cumprir as exigências apresentadas pelo mundo moderno. Assim, a Universidade Paulista vem sendo reconhecida como um importante centro de produção de conhecimento e de sua difusão a um número maior de pessoas, através das atividades de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação,PRÓXIMO A ESCOLAS,COLÉGIOS,FARMÁCIAS,AÇOUGUES.PADARIA POESIA A Padaria Poesia Tatuapé nasceu há 50 anos atrás de um sonho inspirado de seus proprietários – grandes admiradores de Camões –, tal qual um lindo poema para o poeta. Cada etapa foi devidamente elaborada e construída com muito carinho e o desejo sincero de se tornar uma das melhores padarias do Tatuapé. ... Sabores, qualidade nos produtos, um excelente atendimento e um ambiente aconchegante, estes são nossos objetivos para que sua família, amigos e você mesmo tenham ótimos momentos conosco Horário de Funcionamento: De segunda a segunda: das 6h às 22h ,FEIRA LIVRE,ACESSO FÁCIL A RADIAL LESTE,ACESSO FÁCIL A CELSO GARCIA,ACESSO FÁCIL AS MARGINAIS TIETÊ, PINHEIROS,FÁCIL ACESSO AO AEROPORTO DE GUARULHOS Um dos principais HUBs da América Latina, o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi inaugurado em 20 de janeiro de 1985. Em 1989, iniciou a operação da segunda pista, com 3,7 mil metros de extensão. Quatro anos mais tarde, em 1993, concluiu a primeira expansão com a abertura do Terminal 2. Em 2001, passou a ser chamado de Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos - Governador André Franco Montoro. No ano de 2004, foi concluída a modernização da torre de controle. Já em 2012, foi inaugurado o Terminal 4, hoje chamado de Terminal 1. E em 6 de fevereiro do mesmo ano foi concedido à iniciativa privada. O consórcio formado pelas empresas Invepar e ACSA (Airports Company South Africa) foi anunciado como vencedor do leilão de concessão. O contrato foi assinado em junho de 2012 por um período de 20 anos, formando a Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., que responde por 51% da participação acionária, e se soma aos 49% da estatal Infraero. Durante o período de transferência operacional, em 15 de novembro de 2012, o aeroporto ganhou uma nova marca: GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo. Em 2014, inaugurou o moderno Terminal 3, com 192 mil metros quadrados, construído em tempo recorde: 1 ano e 9 meses de obra. Em novembro de 2015, os terminais foram renumerados e os antigos terminais 1 e 2 foram unificados, tornando-se o atual terminal 2 e o antigo terminal 4 o atual terminal 1, melhorando a lógica de organização dos terminais e facilitando o deslocamento dos usuários no GRU Airport.Destinos internacionais a partir do GRU AirportGRU AIRPORT EM NÚMEROS ILS (Instrument Landing System): Categoria III-AHoras de operação: 24 horas em todos os terminaisÁrea total do aeroporto (cerca patrimonial): 11.905.056,52 m2 Área total do aeroporto (cerca operacional): 5.883.000 m2Área total de pátio: 975.513,18 m2 Pistas de pouso / decolagem: 301.500 m² - 10R/28L com 3.000 m x 45 m e 10L/28R com 3.700 m x 45 m, homologada para operação de aeronaves de Código F (A380) Taxiways: 485.632,1 m² Slots disponíveis por hora: 60 Posições de estacionamento para aeronaves: 115 posições (considerando o mix de aeronaves possível, conforme a declaração de capacidade); Pontes de embarque: 51 Tipos de aeronave: Códigos A, B, C, D, E e F (incluindo 747-800 e A380) Coordenação das posições: ATA level 2 Airport Balcões de check-in: 320 e mais 48 balcões de recheck-in; Terminal 1: 34 Terminal 2: 186 Terminal 3: 100 Portões de embarque: 95 Terminal 1: 11 Terminal 2: oeste 29/ leste 23/ total 52 Terminal 3: 32São Paulo - SPAPARTAMENTO EXCELENTE SEMI MOBILIADO COM 3 DORMITÓRIOS SENDO 1 SUÍTE,1 VAGA,LAZER COMPLETO,PRÓXIMO AO CLUBE DO CORINTHIAS Como se deu o pagamento O Corinthians acertou a compra do local por 750 contos de réis dos vendedores Assad Abdalla e Nagib Salem, simpatizantes do Esporte Clube Sírio, e teria 12 anos para pagar. De acordo com o livro “Coração Corintiano”, de Lourenço Diaféria, o balancete do clube mostrou o pagamento de 65 contos em 1926, nada em 1927, 50 contos em 1928, 55 contos em 1929, 60 contos em 1930, 65 contos em 1931 e 45 contos em 1932.No primeiro semestre de 1933, o clube pagou outra parcela de 60 contos e já somava 400 contos do pagamento, em sete anos, restando ainda 350 contos para completar a conta. No mesmo período, 439 contos haviam sido investidos em benfeitorias no local.11 anos após a compra, um ano antes do acertado, com ajuda de Alfredo Schürig, o time quitaria o local. Em 5 de abril de 1937, pagaria 210 contos de réis, com juros, para ficar definitivamente com a área.Leia também: Alfredo Schürig, o presidente que doou mais de R$ 1 bilhão para o CorinthiansDe 1927 a 1933, período em que se tornou presidente e o clube quitou sua compra, Schürig desembolsou 227 contos, 375 mil e 100 réis. Com isso, o clube cresceu, quitou o terreno e terminou as obras em seu estádio, que ganharia o nome do benfeitor presidente.Não existem registros de grandes envolvimentos de Schürig com o futebol. Mas foi nas suas mãos que o Corinthians constituiu um grande patrimônio, transformou-se em um clube poliesportivo, passou a participar das regatas, e houve um grande crescimento no número de associados do clube. Entrada principal do Parque São Jorge (Foto: José Manoel Idalgo/Ag. Corinthians) Entrada principal do Parque São Jorge (Foto: José Manoel Idalgo/Ag. Corinthians) O Parque São Jorge hoje Atualmente, a área da Fazendinha tem mais de 158 mil m², e abriga o maior conjunto aquático brasileiro, bosques arborizados, ginásios poliesportivos, playground, quadras, espaços para eventos e completa estrutura para alimentação com restaurante e lanchonetes.Conta ainda com uma academia completa, locais para práticas desportivas, teatro e o Memorial do Corinthians com a exposição permanente de diversos materiais da história do Alvinegro paulista. Além do Estádio Alfredo Schürig, utilizado pelas categorias de base de futebol masculino e pelo futebol feminino.Leia mais:Comentarista diz que Fagner deveria ser titular da Seleção Brasileira na próxima Copa do MundoEmerson Sheik alfineta Luan e torcida do Corinthians repercuteFora de casa, Corinthians enfrenta Santo André pela semifinal do Estadual de Futsal .FACULDADE UNIP A Universidade Paulista, UNIP, reconhecida pela Portaria nº 550/88, iniciou suas atividades em 9 de novembro de 1988. Foi constituída a partir do Instituto Unificado Paulista, IUP, do Instituto de Ensino de Engenharia Paulista, IEEP, e do Instituto de Odontologia Paulista, IOP; o primeiro destes, autorizado a funcionar em 1972, inicialmente com os cursos de Comunicação Social, Letras, Pedagogia e Psicologia. Hoje, em razão do processo de evolução, a UNIP, por meio de uma proposta acadêmica moderna, vem expandindo suas atividades por diversos Campi, visando à preparação de recursos humanos altamente qualificados demandados pela política de desenvolvimento nacional. A UNIP promove a formação atualizada dos alunos e sua capacitação para uma sociedade em mudança, por meio de um ensino de qualidade, tecnologicamente avançado e dirigido para o futuro, nas áreas das ciências humanas, sociais, exatas e da saúde. Sua finalidade maior é promover o desenvolvimento do potencial dos alunos, estabelecendo condições que possibilitem uma inserção ativa no mercado de trabalho e a solução criativa de problemas que a sociedade propõe. A realidade brasileira, que merece especial atenção por parte da UNIP, faz com que também seja dada ênfase aos programas de estudos pós-graduados. Estes dedicam-se ao aperfeiçoamento do seu próprio corpo docente assim como ao atendimento às necessidades da comunidade em geral, já que, além de formar profissionais de todas as áreas, de desenvolver pesquisas que venham a gerar descobertas científicas e inovações tecnológicas, a UNIP propõe-se a saber cumprir as exigências apresentadas pelo mundo moderno. Assim, a Universidade Paulista vem sendo reconhecida como um importante centro de produção de conhecimento e de sua difusão a um número maior de pessoas, através das atividades de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação,PRÓXIMO A ESCOLAS,COLÉGIOS,FARMÁCIAS,AÇOUGUES.PADARIA POESIA A Padaria Poesia Tatuapé nasceu há 50 anos atrás de um sonho inspirado de seus proprietários – grandes admiradores de Camões –, tal qual um lindo poema para o poeta. Cada etapa foi devidamente elaborada e construída com muito carinho e o desejo sincero de se tornar uma das melhores padarias do Tatuapé. ... Sabores, qualidade nos produtos, um excelente atendimento e um ambiente aconchegante, estes são nossos objetivos para que sua família, amigos e você mesmo tenham ótimos momentos conosco Horário de Funcionamento: De segunda a segunda: das 6h às 22h ,FEIRA LIVRE,ACESSO FÁCIL A RADIAL LESTE,ACESSO FÁCIL A CELSO GARCIA,ACESSO FÁCIL AS MARGINAIS TIETÊ, PINHEIROS,FÁCIL ACESSO AO AEROPORTO DE GUARULHOS Um dos principais HUBs da América Latina, o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi inaugurado em 20 de janeiro de 1985. Em 1989, iniciou a operação da segunda pista, com 3,7 mil metros de extensão. Quatro anos mais tarde, em 1993, concluiu a primeira expansão com a abertura do Terminal 2. Em 2001, passou a ser chamado de Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos - Governador André Franco Montoro. No ano de 2004, foi concluída a modernização da torre de controle. Já em 2012, foi inaugurado o Terminal 4, hoje chamado de Terminal 1. E em 6 de fevereiro do mesmo ano foi concedido à iniciativa privada. O consórcio formado pelas empresas Invepar e ACSA (Airports Company South Africa) foi anunciado como vencedor do leilão de concessão. O contrato foi assinado em junho de 2012 por um período de 20 anos, formando a Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., que responde por 51% da participação acionária, e se soma aos 49% da estatal Infraero. Durante o período de transferência operacional, em 15 de novembro de 2012, o aeroporto ganhou uma nova marca: GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo. Em 2014, inaugurou o moderno Terminal 3, com 192 mil metros quadrados, construído em tempo recorde: 1 ano e 9 meses de obra. Em novembro de 2015, os terminais foram renumerados e os antigos terminais 1 e 2 foram unificados, tornando-se o atual terminal 2 e o antigo terminal 4 o atual terminal 1, melhorando a lógica de organização dos terminais e facilitando o deslocamento dos usuários no GRU Airport.Destinos internacionais a partir do GRU AirportGRU AIRPORT EM NÚMEROS ILS (Instrument Landing System): Categoria III-AHoras de operação: 24 horas em todos os terminaisÁrea total do aeroporto (cerca patrimonial): 11.905.056,52 m2 Área total do aeroporto (cerca operacional): 5.883.000 m2Área total de pátio: 975.513,18 m2 Pistas de pouso / decolagem: 301.500 m² - 10R/28L com 3.000 m x 45 m e 10L/28R com 3.700 m x 45 m, homologada para operação de aeronaves de Código F (A380) Taxiways: 485.632,1 m² Slots disponíveis por hora: 60 Posições de estacionamento para aeronaves: 115 posições (considerando o mix de aeronaves possível, conforme a declaração de capacidade); Pontes de embarque: 51 Tipos de aeronave: Códigos A, B, C, D, E e F (incluindo 747-800 e A380) Coordenação das posições: ATA level 2 Airport Balcões de check-in: 320 e mais 48 balcões de recheck-in; Terminal 1: 34 Terminal 2: 186 Terminal 3: 100 Portões de embarque: 95 Terminal 1: 11 Terminal 2: oeste 29/ leste 23/ total 52 Terminal 3: 32
Rua Santa Catarina, 707 - Parque São JorgeAPARTAMENTO EXCELENTE SEMI MOBILIADO COM 3 DORMITÓRIOS SENDO 1 SUÍTE,1 VAGA,LAZER COMPLETO,PRÓXIMO AO CLUBE DO CORINTHIAS Como se deu o pagamento O Corinthians acertou a compra do local por 750 contos de réis dos vendedores Assad Abdalla e Nagib Salem, simpatizantes do Esporte Clube Sírio, e teria 12 anos para pagar. De acordo com o livro “Coração Corintiano”, de Lourenço Diaféria, o balancete do clube mostrou o pagamento de 65 contos em 1926, nada em 1927, 50 contos em 1928, 55 contos em 1929, 60 contos em 1930, 65 contos em 1931 e 45 contos em 1932.No primeiro semestre de 1933, o clube pagou outra parcela de 60 contos e já somava 400 contos do pagamento, em sete anos, restando ainda 350 contos para completar a conta. No mesmo período, 439 contos haviam sido investidos em benfeitorias no local.11 anos após a compra, um ano antes do acertado, com ajuda de Alfredo Schürig, o time quitaria o local. Em 5 de abril de 1937, pagaria 210 contos de réis, com juros, para ficar definitivamente com a área.Leia também: Alfredo Schürig, o presidente que doou mais de R$ 1 bilhão para o CorinthiansDe 1927 a 1933, período em que se tornou presidente e o clube quitou sua compra, Schürig desembolsou 227 contos, 375 mil e 100 réis. Com isso, o clube cresceu, quitou o terreno e terminou as obras em seu estádio, que ganharia o nome do benfeitor presidente.Não existem registros de grandes envolvimentos de Schürig com o futebol. Mas foi nas suas mãos que o Corinthians constituiu um grande patrimônio, transformou-se em um clube poliesportivo, passou a participar das regatas, e houve um grande crescimento no número de associados do clube. Entrada principal do Parque São Jorge (Foto: José Manoel Idalgo/Ag. Corinthians) Entrada principal do Parque São Jorge (Foto: José Manoel Idalgo/Ag. Corinthians) O Parque São Jorge hoje Atualmente, a área da Fazendinha tem mais de 158 mil m², e abriga o maior conjunto aquático brasileiro, bosques arborizados, ginásios poliesportivos, playground, quadras, espaços para eventos e completa estrutura para alimentação com restaurante e lanchonetes.Conta ainda com uma academia completa, locais para práticas desportivas, teatro e o Memorial do Corinthians com a exposição permanente de diversos materiais da história do Alvinegro paulista. Além do Estádio Alfredo Schürig, utilizado pelas categorias de base de futebol masculino e pelo futebol feminino.Leia mais:Comentarista diz que Fagner deveria ser titular da Seleção Brasileira na próxima Copa do MundoEmerson Sheik alfineta Luan e torcida do Corinthians repercuteFora de casa, Corinthians enfrenta Santo André pela semifinal do Estadual de Futsal .FACULDADE UNIP A Universidade Paulista, UNIP, reconhecida pela Portaria nº 550/88, iniciou suas atividades em 9 de novembro de 1988. Foi constituída a partir do Instituto Unificado Paulista, IUP, do Instituto de Ensino de Engenharia Paulista, IEEP, e do Instituto de Odontologia Paulista, IOP; o primeiro destes, autorizado a funcionar em 1972, inicialmente com os cursos de Comunicação Social, Letras, Pedagogia e Psicologia. Hoje, em razão do processo de evolução, a UNIP, por meio de uma proposta acadêmica moderna, vem expandindo suas atividades por diversos Campi, visando à preparação de recursos humanos altamente qualificados demandados pela política de desenvolvimento nacional. A UNIP promove a formação atualizada dos alunos e sua capacitação para uma sociedade em mudança, por meio de um ensino de qualidade, tecnologicamente avançado e dirigido para o futuro, nas áreas das ciências humanas, sociais, exatas e da saúde. Sua finalidade maior é promover o desenvolvimento do potencial dos alunos, estabelecendo condições que possibilitem uma inserção ativa no mercado de trabalho e a solução criativa de problemas que a sociedade propõe. A realidade brasileira, que merece especial atenção por parte da UNIP, faz com que também seja dada ênfase aos programas de estudos pós-graduados. Estes dedicam-se ao aperfeiçoamento do seu próprio corpo docente assim como ao atendimento às necessidades da comunidade em geral, já que, além de formar profissionais de todas as áreas, de desenvolver pesquisas que venham a gerar descobertas científicas e inovações tecnológicas, a UNIP propõe-se a saber cumprir as exigências apresentadas pelo mundo moderno. Assim, a Universidade Paulista vem sendo reconhecida como um importante centro de produção de conhecimento e de sua difusão a um número maior de pessoas, através das atividades de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação,PRÓXIMO A ESCOLAS,COLÉGIOS,FARMÁCIAS,AÇOUGUES.PADARIA POESIA A Padaria Poesia Tatuapé nasceu há 50 anos atrás de um sonho inspirado de seus proprietários – grandes admiradores de Camões –, tal qual um lindo poema para o poeta. Cada etapa foi devidamente elaborada e construída com muito carinho e o desejo sincero de se tornar uma das melhores padarias do Tatuapé. ... Sabores, qualidade nos produtos, um excelente atendimento e um ambiente aconchegante, estes são nossos objetivos para que sua família, amigos e você mesmo tenham ótimos momentos conosco Horário de Funcionamento: De segunda a segunda: das 6h às 22h ,FEIRA LIVRE,ACESSO FÁCIL A RADIAL LESTE,ACESSO FÁCIL A CELSO GARCIA,ACESSO FÁCIL AS MARGINAIS TIETÊ, PINHEIROS,FÁCIL ACESSO AO AEROPORTO DE GUARULHOS Um dos principais HUBs da América Latina, o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi inaugurado em 20 de janeiro de 1985. Em 1989, iniciou a operação da segunda pista, com 3,7 mil metros de extensão. Quatro anos mais tarde, em 1993, concluiu a primeira expansão com a abertura do Terminal 2. Em 2001, passou a ser chamado de Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos - Governador André Franco Montoro. No ano de 2004, foi concluída a modernização da torre de controle. Já em 2012, foi inaugurado o Terminal 4, hoje chamado de Terminal 1. E em 6 de fevereiro do mesmo ano foi concedido à iniciativa privada. O consórcio formado pelas empresas Invepar e ACSA (Airports Company South Africa) foi anunciado como vencedor do leilão de concessão. O contrato foi assinado em junho de 2012 por um período de 20 anos, formando a Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., que responde por 51% da participação acionária, e se soma aos 49% da estatal Infraero. Durante o período de transferência operacional, em 15 de novembro de 2012, o aeroporto ganhou uma nova marca: GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo. Em 2014, inaugurou o moderno Terminal 3, com 192 mil metros quadrados, construído em tempo recorde: 1 ano e 9 meses de obra. Em novembro de 2015, os terminais foram renumerados e os antigos terminais 1 e 2 foram unificados, tornando-se o atual terminal 2 e o antigo terminal 4 o atual terminal 1, melhorando a lógica de organização dos terminais e facilitando o deslocamento dos usuários no GRU Airport. Destinos internacionais a partir do GRU Airport GRU AIRPORT EM NÚMEROS ILS (Instrument Landing System): Categoria III-A Horas de operação: 24 horas em todos os terminais Área total do aeroporto (cerca patrimonial): 11.905.056,52 m2 Área total do aeroporto (cerca operacional): 5.883.000 m2 Área total de pátio: 975.513,18 m2 Pistas de pouso / decolagem: 301.500 m² - 10R/28L com 3.000 m x 45 m e 10L/28R com 3.700 m x 45 m, homologada para operação de aeronaves de Código F (A380) Taxiways: 485.632,1 m² Slots disponíveis por hora: 60 Posições de estacionamento para aeronaves: 115 posições (considerando o mix de aeronaves possível, conforme a declaração de capacidade); Pontes de embarque: 51 Tipos de aeronave: Códigos A, B, C, D, E e F (incluindo 747-800 e A380) Coordenação das posições: ATA level 2 Airport Balcões de check-in: 320 e mais 48 balcões de recheck-in; Terminal 1: 34 Terminal 2: 186 Terminal 3: 100 Portões de embarque: 95 Terminal 1: 11 Terminal 2: oeste 29/ leste 23/ total 52 Terminal 3: 32São Paulo - SPAPARTAMENTO EXCELENTE SEMI MOBILIADO COM 3 DORMITÓRIOS SENDO 1 SUÍTE,1 VAGA,LAZER COMPLETO,PRÓXIMO AO CLUBE DO CORINTHIAS Como se deu o pagamento O Corinthians acertou a compra do local por 750 contos de réis dos vendedores Assad Abdalla e Nagib Salem, simpatizantes do Esporte Clube Sírio, e teria 12 anos para pagar. De acordo com o livro “Coração Corintiano”, de Lourenço Diaféria, o balancete do clube mostrou o pagamento de 65 contos em 1926, nada em 1927, 50 contos em 1928, 55 contos em 1929, 60 contos em 1930, 65 contos em 1931 e 45 contos em 1932.No primeiro semestre de 1933, o clube pagou outra parcela de 60 contos e já somava 400 contos do pagamento, em sete anos, restando ainda 350 contos para completar a conta. No mesmo período, 439 contos haviam sido investidos em benfeitorias no local.11 anos após a compra, um ano antes do acertado, com ajuda de Alfredo Schürig, o time quitaria o local. Em 5 de abril de 1937, pagaria 210 contos de réis, com juros, para ficar definitivamente com a área.Leia também: Alfredo Schürig, o presidente que doou mais de R$ 1 bilhão para o CorinthiansDe 1927 a 1933, período em que se tornou presidente e o clube quitou sua compra, Schürig desembolsou 227 contos, 375 mil e 100 réis. Com isso, o clube cresceu, quitou o terreno e terminou as obras em seu estádio, que ganharia o nome do benfeitor presidente.Não existem registros de grandes envolvimentos de Schürig com o futebol. Mas foi nas suas mãos que o Corinthians constituiu um grande patrimônio, transformou-se em um clube poliesportivo, passou a participar das regatas, e houve um grande crescimento no número de associados do clube. Entrada principal do Parque São Jorge (Foto: José Manoel Idalgo/Ag. Corinthians) Entrada principal do Parque São Jorge (Foto: José Manoel Idalgo/Ag. Corinthians) O Parque São Jorge hoje Atualmente, a área da Fazendinha tem mais de 158 mil m², e abriga o maior conjunto aquático brasileiro, bosques arborizados, ginásios poliesportivos, playground, quadras, espaços para eventos e completa estrutura para alimentação com restaurante e lanchonetes.Conta ainda com uma academia completa, locais para práticas desportivas, teatro e o Memorial do Corinthians com a exposição permanente de diversos materiais da história do Alvinegro paulista. Além do Estádio Alfredo Schürig, utilizado pelas categorias de base de futebol masculino e pelo futebol feminino.Leia mais:Comentarista diz que Fagner deveria ser titular da Seleção Brasileira na próxima Copa do MundoEmerson Sheik alfineta Luan e torcida do Corinthians repercuteFora de casa, Corinthians enfrenta Santo André pela semifinal do Estadual de Futsal .FACULDADE UNIP A Universidade Paulista, UNIP, reconhecida pela Portaria nº 550/88, iniciou suas atividades em 9 de novembro de 1988. Foi constituída a partir do Instituto Unificado Paulista, IUP, do Instituto de Ensino de Engenharia Paulista, IEEP, e do Instituto de Odontologia Paulista, IOP; o primeiro destes, autorizado a funcionar em 1972, inicialmente com os cursos de Comunicação Social, Letras, Pedagogia e Psicologia. Hoje, em razão do processo de evolução, a UNIP, por meio de uma proposta acadêmica moderna, vem expandindo suas atividades por diversos Campi, visando à preparação de recursos humanos altamente qualificados demandados pela política de desenvolvimento nacional. A UNIP promove a formação atualizada dos alunos e sua capacitação para uma sociedade em mudança, por meio de um ensino de qualidade, tecnologicamente avançado e dirigido para o futuro, nas áreas das ciências humanas, sociais, exatas e da saúde. Sua finalidade maior é promover o desenvolvimento do potencial dos alunos, estabelecendo condições que possibilitem uma inserção ativa no mercado de trabalho e a solução criativa de problemas que a sociedade propõe. A realidade brasileira, que merece especial atenção por parte da UNIP, faz com que também seja dada ênfase aos programas de estudos pós-graduados. Estes dedicam-se ao aperfeiçoamento do seu próprio corpo docente assim como ao atendimento às necessidades da comunidade em geral, já que, além de formar profissionais de todas as áreas, de desenvolver pesquisas que venham a gerar descobertas científicas e inovações tecnológicas, a UNIP propõe-se a saber cumprir as exigências apresentadas pelo mundo moderno. Assim, a Universidade Paulista vem sendo reconhecida como um importante centro de produção de conhecimento e de sua difusão a um número maior de pessoas, através das atividades de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação,PRÓXIMO A ESCOLAS,COLÉGIOS,FARMÁCIAS,AÇOUGUES.PADARIA POESIA A Padaria Poesia Tatuapé nasceu há 50 anos atrás de um sonho inspirado de seus proprietários – grandes admiradores de Camões –, tal qual um lindo poema para o poeta. Cada etapa foi devidamente elaborada e construída com muito carinho e o desejo sincero de se tornar uma das melhores padarias do Tatuapé. ... Sabores, qualidade nos produtos, um excelente atendimento e um ambiente aconchegante, estes são nossos objetivos para que sua família, amigos e você mesmo tenham ótimos momentos conosco Horário de Funcionamento: De segunda a segunda: das 6h às 22h ,FEIRA LIVRE,ACESSO FÁCIL A RADIAL LESTE,ACESSO FÁCIL A CELSO GARCIA,ACESSO FÁCIL AS MARGINAIS TIETÊ, PINHEIROS,FÁCIL ACESSO AO AEROPORTO DE GUARULHOS Um dos principais HUBs da América Latina, o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi inaugurado em 20 de janeiro de 1985. Em 1989, iniciou a operação da segunda pista, com 3,7 mil metros de extensão. Quatro anos mais tarde, em 1993, concluiu a primeira expansão com a abertura do Terminal 2. Em 2001, passou a ser chamado de Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos - Governador André Franco Montoro. No ano de 2004, foi concluída a modernização da torre de controle. Já em 2012, foi inaugurado o Terminal 4, hoje chamado de Terminal 1. E em 6 de fevereiro do mesmo ano foi concedido à iniciativa privada. O consórcio formado pelas empresas Invepar e ACSA (Airports Company South Africa) foi anunciado como vencedor do leilão de concessão. O contrato foi assinado em junho de 2012 por um período de 20 anos, formando a Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., que responde por 51% da participação acionária, e se soma aos 49% da estatal Infraero. Durante o período de transferência operacional, em 15 de novembro de 2012, o aeroporto ganhou uma nova marca: GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo. Em 2014, inaugurou o moderno Terminal 3, com 192 mil metros quadrados, construído em tempo recorde: 1 ano e 9 meses de obra. Em novembro de 2015, os terminais foram renumerados e os antigos terminais 1 e 2 foram unificados, tornando-se o atual terminal 2 e o antigo terminal 4 o atual terminal 1, melhorando a lógica de organização dos terminais e facilitando o deslocamento dos usuários no GRU Airport. Destinos internacionais a partir do GRU Airport GRU AIRPORT EM NÚMEROS ILS (Instrument Landing System): Categoria III-A Horas de operação: 24 horas em todos os terminais Área total do aeroporto (cerca patrimonial): 11.905.056,52 m2 Área total do aeroporto (cerca operacional): 5.883.000 m2 Área total de pátio: 975.513,18 m2 Pistas de pouso / decolagem: 301.500 m² - 10R/28L com 3.000 m x 45 m e 10L/28R com 3.700 m x 45 m, homologada para operação de aeronaves de Código F (A380) Taxiways: 485.632,1 m² Slots disponíveis por hora: 60 Posições de estacionamento para aeronaves: 115 posições (considerando o mix de aeronaves possível, conforme a declaração de capacidade); Pontes de embarque: 51 Tipos de aeronave: Códigos A, B, C, D, E e F (incluindo 747-800 e A380) Coordenação das posições: ATA level 2 Airport Balcões de check-in: 320 e mais 48 balcões de recheck-in; Terminal 1: 34 Terminal 2: 186 Terminal 3: 100 Portões de embarque: 95 Terminal 1: 11 Terminal 2: oeste 29/ leste 23/ total 52 Terminal 3: 32
Rua Antônio Macedo, 276 - Parque São JorgeEste Imovel está prox ao Hospital Tatuapé,prox a Padaria Poesia,Prox ao clube do corinthians,prox ao Metrô Carrão , av.Celso Garcia,Proximo a Academia Smart Fit,Acesso facil ao Aeroporto Cumbica,Farmacias Drogasil e Drogaraia,Escolas Esperanto ,Santa virginia,Katerinos e Colegio São Jose do Maranhão, Horti frutti O Pomar da Vila foi inaugurado em 2006 por uma família portuguesa com vasta experiência na agricultura. Após mais de 50 anos de experiência na plantação de hortaliças, eles optaram por estender sua atuação até o consumidor final.A Padaria Poesia Tatuapé nasceu há 50 anos atrás de um sonho inspirado de seus proprietários – grandes admiradores de Camões –, tal qual um lindo poema para o poeta. Cada etapa foi devidamente elaborada e construída com muito carinho e o desejo sincero de se tornar uma das melhores padarias do Tatuapé.O Sport Club Corinthians Paulista foi fundado em 1º de setembro de 1910. O nome acabou definido posteriormente, em homenagem ao time inglês Corinthian FC, que estava excursionando pelo Brasil na época. Outras ideias de nome foram Santos Dumont e Carlos Gomes.Inaugurado em 24 de janeiro de 1969, no bairro do Tatuapé, na região leste da cidade de São Paulo, o Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio homenageia o médico campinense, nascido em 1921 e falecido em 1961. Graduado pela faculdade de medicina da Universidade de São Paulo e posteriormente integrante do corpo docente da mesma instituição, Dr. Cármino teve atuação de destaque no campo da medicina de urgência e também na sua dedicação exclusiva no fomento a atividades em prol do bem estar da população. O Hospital do Tatuapé foi o primeiro hospital da rede municipal a receber um tomógrafo de 80 canais, a inauguração, com a presença do secretario de Saúde, Edson Aparecido foi no dia 18 de novembro de 2019. O aparelho possui maior definição de imagem e com maior quantitativo de exames, além de suportar pacientes com até 300 kg. A aquisição do aparelho foi realizada através de recursos de emendas parlamentares federais e municipais liberadas em 2019 e a adequação da sala para receber o aparelho foi feita pela Autarquia Hospitalar Municipal (AHM). A unidade é referência em tratamento aos pacientes politraumatizados, queimados, neurocirurgia, cirurgia geral e especialidades, cirurgia de mão, ortopedia e traumatologia, Cirurgia Buco-maxilo-facial. O Hospital do Tatuapé também possui serviços de pronto socorro adulto e infantil, neuroclínica, oftalmologia, ortopedia-traumatologia, clínica médica, cirurgia geral, tocoginecologia, radiologia, laboratório de análises clínicas, anatomia patológica, Centro de Tratamento aos Queimados, cirurgia vascular, Agência transfusional, UTI adulto, UTI pediátrica, UTI neonatal e Unidade de cuidados especiais na clínica de queimados. Conta também com uma Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Hospitalar para os casos de baixa e média complexidade.São Paulo - SPEste Imovel está prox ao Hospital Tatuapé,prox a Padaria Poesia,Prox ao clube do corinthians,prox ao Metrô Carrão , av.Celso Garcia,Proximo a Academia Smart Fit,Acesso facil ao Aeroporto Cumbica,Farmacias Drogasil e Drogaraia,Escolas Esperanto ,Santa virginia,Katerinos e Colegio São Jose do Maranhão, Horti frutti O Pomar da Vila foi inaugurado em 2006 por uma família portuguesa com vasta experiência na agricultura. Após mais de 50 anos de experiência na plantação de hortaliças, eles optaram por estender sua atuação até o consumidor final.A Padaria Poesia Tatuapé nasceu há 50 anos atrás de um sonho inspirado de seus proprietários – grandes admiradores de Camões –, tal qual um lindo poema para o poeta. Cada etapa foi devidamente elaborada e construída com muito carinho e o desejo sincero de se tornar uma das melhores padarias do Tatuapé.O Sport Club Corinthians Paulista foi fundado em 1º de setembro de 1910. O nome acabou definido posteriormente, em homenagem ao time inglês Corinthian FC, que estava excursionando pelo Brasil na época. Outras ideias de nome foram Santos Dumont e Carlos Gomes.Inaugurado em 24 de janeiro de 1969, no bairro do Tatuapé, na região leste da cidade de São Paulo, o Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio homenageia o médico campinense, nascido em 1921 e falecido em 1961. Graduado pela faculdade de medicina da Universidade de São Paulo e posteriormente integrante do corpo docente da mesma instituição, Dr. Cármino teve atuação de destaque no campo da medicina de urgência e também na sua dedicação exclusiva no fomento a atividades em prol do bem estar da população. O Hospital do Tatuapé foi o primeiro hospital da rede municipal a receber um tomógrafo de 80 canais, a inauguração, com a presença do secretario de Saúde, Edson Aparecido foi no dia 18 de novembro de 2019. O aparelho possui maior definição de imagem e com maior quantitativo de exames, além de suportar pacientes com até 300 kg. A aquisição do aparelho foi realizada através de recursos de emendas parlamentares federais e municipais liberadas em 2019 e a adequação da sala para receber o aparelho foi feita pela Autarquia Hospitalar Municipal (AHM). A unidade é referência em tratamento aos pacientes politraumatizados, queimados, neurocirurgia, cirurgia geral e especialidades, cirurgia de mão, ortopedia e traumatologia, Cirurgia Buco-maxilo-facial. O Hospital do Tatuapé também possui serviços de pronto socorro adulto e infantil, neuroclínica, oftalmologia, ortopedia-traumatologia, clínica médica, cirurgia geral, tocoginecologia, radiologia, laboratório de análises clínicas, anatomia patológica, Centro de Tratamento aos Queimados, cirurgia vascular, Agência transfusional, UTI adulto, UTI pediátrica, UTI neonatal e Unidade de cuidados especiais na clínica de queimados. Conta também com uma Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Hospitalar para os casos de baixa e média complexidade.
Rua Antônio Macedo, 564 - Parque São JorgeSOBRADO EXCELENTE COM 2 DORMITÓRIOS,SALA COM 2 AMBIENTES,1 COZINHA ,BANHEIRO,LAVABO,1 LAVANDERIA,QUINTAL LATERAL,ESCRITÓRIO COM BANHEIRO E TERRAÇO,EM FRENTE A FACULDADE UNIP reconhecida pela Portaria nº 550/88, iniciou suas atividades em 9 de novembro de 1988. Foi constituída a partir do Instituto Unificado Paulista, IUP, do Instituto de Ensino de Engenharia Paulista, IEEP, e do Instituto de Odontologia Paulista, IOP; o primeiro destes, autorizado a funcionar em 1972, inicialmente com os cursos de Comunicação Social, Letras, Pedagogia e Psicologia. Hoje, em razão do processo de evolução, a UNIP, por meio de uma proposta acadêmica moderna, vem expandindo suas atividades por diversos Campi, visando à preparação de recursos humanos altamente qualificados demandados pela política de desenvolvimento nacional. A UNIP promove a formação atualizada dos alunos e sua capacitação para uma sociedade em mudança, por meio de um ensino de qualidade, tecnologicamente avançado e dirigido para o futuro, nas áreas das ciências humanas, sociais, exatas e da saúde. Sua finalidade maior é promover o desenvolvimento do potencial dos alunos, estabelecendo condições que possibilitem uma inserção ativa no mercado de trabalho e a solução criativa de problemas que a sociedade propõe. A realidade brasileira, que merece especial atenção por parte da UNIP, faz com que também seja dada ênfase aos programas de estudos pós-graduados. Estes dedicam-se ao aperfeiçoamento do seu próprio corpo docente assim como ao atendimento às necessidades da comunidade em geral, já que, além de formar profissionais de todas as áreas, de desenvolver pesquisas que venham a gerar descobertas científicas e inovações tecnológicas, a UNIP propõe-se a saber cumprir as exigências apresentadas pelo mundo moderno. Assim, a Universidade Paulista vem sendo reconhecida como um importante centro de produção de conhecimento e de sua difusão a um número maior de pessoas, através das atividades de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação. ,PRÓXIMO DO CLUBE DO CORINTHIAS é um clube poliesportivo brasileiro da cidade de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Foi fundado como uma equipe de futebol no dia 1 de setembro de 1910 por um grupo de operários do bairro Bom Retiro. Seu nome foi inspirado no Corinthian FC de Londres, que excursionava pelo Brasil. Embora tenha atuado em outras modalidades esportivas ao longo dos anos, seu reconhecimento e suas principais conquistas foram alcançados no futebol.[6] O clube é um dos mais bem sucedidos do Brasil e das Américas nos últimos anos.[7] É o terceiro maior campeão nacional, com onze conquistas, ficando atrás somente do Palmeiras (17 conquistas) e Flamengo (14 conquistas). Conquistou dois Mundiais de Clubes da FIFA,[8] uma Copa Libertadores da América de forma invicta, uma Recopa Sul-Americana, sete Campeonatos Brasileiros,[9] três Copas do Brasil,[10] uma Supercopa do Brasil, cinco Torneios Rio-São Paulo (recordista, ao lado de Palmeiras e Santos), 30 Campeonatos Paulistas (atual recordista) e uma Copa Bandeirantes (único vencedor). Suas cores tradicionais são o branco e o preto. Desde 2014, manda suas partidas de futebol na Neo Química Arena. Seus rivais históricos são o Palmeiras, com quem disputa o Derby Paulista; o São Paulo, com quem disputa o Majestoso; e o Santos, com quem disputa o Clássico Alvinegro. Sua torcida é conhecida como "Fiel"[11] e seus torcedores são estimados em aproximadamente 30 milhões espalhados por todo o Brasil e pelo mundo, atrás nacionalmente somente do carioca Flamengo.[12][13] a sua torcida é considerada também uma das maiores torcidas do mundo.[14][15] De modalidades esportivas importantes ao longo da história corintiana,[16] destacam-se o basquete, onde o clube desfrutou de relativo sucesso, especialmente durante as décadas de 1950 e 1960, com a conquista de títulos paulistas, brasileiros e até sul-americanos, a natação que rendeu quatro conquistas do Troféu Brasil de Natação, atual Troféu Maria Lenk, e o futsal, a partir da década de 1970, que rendeu conquistas em torneios estaduais e nacionais. A influência do remo na história do clube modificou o escudo original, que aludia meramente ao futebol, com o acréscimo do par de remos e da âncora como aparecem até os dias de hoje.[17] História Ver artigo principal: História do Sport Club Corinthians Paulista Fundação (1910-1912) Ver artigo principal: Corinthian Football Club O Corinthian Football Club (em foto do período 1896-1897) A equipe do Corinthian Football Club que excursionou no Brasil em 1910 e que inspirou a criação do Sport Club Corinthians Paulista. Em 1 de setembro de 1910, um grupo de cinco operários (Joaquim Ambrósio, Antônio Pereira, Rafael Perrone, Anselmo Correa e Carlos Silva) do bairro paulistano Bom Retiro, sob a luz de um lampião, às oito e meia da noite, decidiram criar um novo time de futebol, além de mais oito pessoas que contribuíram com 20 mil réis e também foram considerados sócios-fundadores.[18] A ideia surgiu depois de assistirem à atuação do Corinthian FC,[19][20] equipe inglesa de futebol fundada em 1882, que excursionava pelo Brasil. Os ingleses eram chamados pela imprensa da época de "Corinthian's Team", mas o time brasileiro só seria batizado "Sport Club Corinthians Paulista" depois de muita discussão e algumas reuniões. O presidente escolhido por eles foi o alfaiate Miguel Battaglia, que já no primeiro momento afirmou, "O Corinthians vai ser o time do povo e o povo é quem vai fazer o time". Da primeira arrecadação de recursos à compra da primeira bola de futebol do clube pouco tempo se passou, na verdade, apenas uma semana. Um terreno alugado na Rua José Paulino foi aplainado e virou campo, e foi lá que, já no dia 14 de setembro, o primeiro treino foi realizado diante de uma plateia entusiasmada que garantiu: "Este veio para ficar". De partida em partida o time foi se tornando famoso, mas era ainda um time de várzea.[21] Primeiros títulos (1913-1919) Ver artigo principal: Campeonato Paulista de Futebol de 1914 Equipe do Corinthians em 1914, ano em que o clube conquistou seu primeiro título do Campeonato Paulista. Em 1913, uma dissidência entre três clubes que disputavam o Campeonato Paulista abriu a oportunidade para que clubes de origem popular, conhecidos à época como "varzeanos", disputassem a competição organizada pela LPF, e o Corinthians ganhou o direito de disputar pela primeira vez essa competição após vencer uma seletiva contra o Minas Gerais, representante do bairro do Brás, e o FC São Paulo, do bairro do Bixiga. A estreia corintiana no Campeonato Paulista foi contra o Germânia, no dia 20 de abril de 1913, em duelo que terminou com vitória adversária, pelo placar de 3–1. Nos quatro jogos seguintes, foram três derrotas (para Internacional, Americano e Santos) e um empate (Ypiranga). A primeira vitória ocorreu no dia 7 de setembro, um 2–0 contra o Germânia. Nas três partidas seguintes, mais três empates (com Internacional, Ypiranga e Americano). Ao final do Paulista de 1913, o Corinthians terminou na quarta colocação, com seis pontos ganhos (uma vitória, quatro empates e três derrotas, oito gols a favor e 16 contra).[22][nota 2] De positivo, o time revelaria dois futuros ídolos: Neco e Amílcar. A temporada seguinte seria marcante para a história corintiana. Com apenas quatro anos de existência, o time conquistou seu primeiro título, o Campeonato Paulista de 1914 (organizado pela LPF).[23] O Corinthians sagrou-se campeão de forma invicta, com 10 vitórias em 10 partidas, 37 gols marcados e 9 gols sofridos.[21][nota 3] Com 12 gols, Neco foi o artilheiro da competição.[21][24][25] A equipe que conquistou o primeiro título da história corintiana era formada por: Aristides, Fúlvio e Casemiro González; Police, Bianco e César Nunes; Américo, Peres, Amílcar, Apparício e Neco.[21] Ainda naquele ano, o Corinthians realizou sua primeira partida contra uma equipe estrangeira, o Torino. Os italianos venceram por 3–0.[26][27] Duas décadas vitoriosas (1920-1940) Jogadores do Corinthians, em 1933. Arquivo Nacional. Teleco foi um formidável goleador corinthiano, com a espantosa marca de 251 gols em 246 partidas (média de 1,02 gol por partida), sendo o terceiro maior marcador da história corinthiana até o momento. Foi o artilheiro máximo dos campeonatos paulistas de 1935, 1936, 1937, 1939 e 1941. Era conhecido como O Rei das Viradas Amílcar tornou-se o primeiro jogador do Corinthians a ser convocado para a Seleção Brasileira Neco (com a camisa da Seleção Brasileira, em foto de 1920) é tido como o primeiro grande ídolo corintiano e foi o primeiro jogador do Corinthians a ser homenageado com um busto no Parque São Jorge. Nas décadas de 1920 e 1930, o Corinthians firmou-se como uma das equipes mais importantes de São Paulo, rivalizando com o Clube Atlético Paulistano e a Societá Sportiva Palestra Itália (futuro SE Palmeiras). No período, o clube arrematou nove títulos paulistas (sendo três tricampeonatos, feito jamais alcançado por outro clube paulista). Além de Neco, que jogou no clube até 1930, Rato,[28] Del Debbio,[29] Tuffy,[30] Grané,[31] Teleco,[32][33] Brandão,[34] e Servílio de Jesus[35] despontaram como grandes ídolos do clube no período. Tempos de jejum (1941-1950) Em 1941, o Corinthians novamente conquistou o Campeonato Paulista. O título só não foi de maneira invicta por conta de uma derrota, na última rodada, contra o Palestra Itália. O time era ótimo, e a linha média — Jango, Brandão e Dino — impecável. A festa do título corintiano foi realizada no recém-inaugurado estádio do Pacaembu.[36] Contudo, nos nove anos seguintes, o Corinthians viveu um jejum de títulos paulistas. Sem conquistas estaduais, o clube do Parque São Jorge consolou-se em levar por quatro vezes a Taça São Paulo (em 1942, 1943, 1947 e 1948) - torneio que reunia os três primeiros colocados do ano anterior. Sem ter a disposição seu poderio técnico dos últimos cinco anos, o Corinthians foi vice-campeão paulista cinco vezes, sendo três delas seguidas, entre 1942 e 1950, numa época de ascensão do São Paulo, liderado pelo atacante Leônidas da Silva, como nova força no futebol paulista.[36] Mesmo com a contratação de nomes de peso no futebol nacional, como a do zagueiro Domingos da Guia, aos 32 anos, em 1944,[37] ou dos atacantes Milani e Hércules em anos seguintes, o Corinthians amargaria quase uma década sem conquistas importantes. A situação só começaria a mudar a partir de 1949, quando uma nova geração de pratas-da-casa foi conduzida pelo técnico Rato (o mesmo Rato campeão como jogador na década de 1920) ao time principal. Os frutos seriam colhidos na primeira metade da década seguinte.[36] Era de Ouro (1951-1960) Baltazar, grande artilheiro corinthiano, que tinha a alcunha de Cabecinha de Ouro, por seus gols de cabeça que inspiraram a canção "Gol de Baltazar", popular até os dias de hoje Gilmar, considerado o maior goleiro da história do Corinthians, defendeu o clube durante 10 anos, de 1951 a 1961 (à direita na foto, com Pelé, após a vitoriosa final da Copa do Mundo de 1958). Após um período sem grandes êxitos futebolísticos, o clube renovou sua equipe para a década de 1950. Jovens formados nas "categorias de base" do Corinthians, como Luizinho,[38][39] Cabeção, Roberto Belangero e Idário,[40] juntaram-se a jogadores como Baltazar,[41][42] Carbone,[43] Cláudio[44][45] e Gilmar,[46][47] formando um dos melhores times da história corintiana e do Brasil.[48][49] Essa equipe foi campeã do Campeonato Paulista (1951 e 1952), do Torneio Rio-São Paulo (1950, 1952 e 1953) e da Pequena Taça do Mundo de 1953. Foi também com essa geração que o clube saiu do Brasil pela primeira vez em sua história, tendo vencido um amistoso no Uruguai contra um combinado local, por 4–1, em junho de 1951. No ano seguinte, o time excursionou pela primeira vez à Europa, com partidas amistosas na Turquia, Suécia, Dinamarca e Finlândia (o saldo foi de nove vitórias, um empate e uma derrota).[50] Sendo vice Campeão Mundial ao perder na final para o Fluminense na Copa Rio Internacional.1953, o time deixou a disputa do Campeonato Paulista daquele ano, preparando-se para o torneio do ano seguinte, que celebraria o "IV Centenário da Fundação" da cidade de São Paulo. Naquele ano, o clube disputou a Pequena Taça do Mundo, que acabou sendo campeão. Em 1954, o Campeonato Paulista daquela temporada despertou grande interesse em todos os clubes e torcedores, porque comemorava o "IV Centenário da Fundação" da cidade de São Paulo. Para a época, era considerado o título paulista mais importante da história.[48] Um empate contra o Palmeiras garantiu a conquista de um dos títulos mais importantes da história alvinegra, que coroou a geração vitoriosa dos anos cinquenta.[51] A década de 1950 ainda marcou internacionalmente o clube. Entre 1951 e 1959, o Corinthians disputou 64 partidas contra equipes estrangeiras, com 47 vitórias, dez empates e apenas sete derrotas. Ficou invicto por 32 jogos, de 1952 e 1954.[52] No final da década de 1950, assumiu a presidência do clube por voto direto dos associados Vicente Matheus, que comandou o Corinthians durante oito mandatos.[53] Um incômodo jejum e a era Rivellino (1961-1975) Embora tenha conquistado apenas um título pelo Corinthians, Rivellino é considerado por muitos como o maior jogador da história do clube. No Campeonato Paulista de 1961, o time fez uma campanha tão pífia que foi apelidado por torcedores rivais de "Faz-Me-Rir".[54] O clube apostou na contratação de craques que chegavam ao Parque São Jorge como "salvadores da pátria", mas que acabaram não vingando no time (como Almir Pernambuquinho em 1960[55] e Mané Garrincha em 1966).[56] Mas aquela década também marcava o surgimento de Roberto Rivellino, "O Reizinho do Parque".[57][58] Embora tenha vencido apenas um grande título pelo Timão[59] (o Torneio Rio-São Paulo de 1966), é considerado o maior jogador da história corintiana. Em 1966, na tentativa de acabar com o "jejum" de títulos no Campeonato Paulista, a diretoria corintiana contratou o zagueiro Ditão e o volante Nair, que vieram da Associação Portuguesa de Desportos, além do atacante Garrincha, que chegou ao Parque São Jorge com 32 anos de idade. Na época, a verba destinada ao departamento de futebol foi recorde e o jornal "A Gazeta Esportiva" passou a tratar o time como o "Timão do Corinthians", e assim nasceu o apelido que acompanha o clube até hoje.[56] Ainda no final da década, o Corinthians venceria o Santos, após quase 11 anos sem vitórias sobre a equipe de Pelé em edições do Campeonato Paulista.[60] Paulo Borges e Flavio fizeram os gols dessa vitória corintiana.[61] Em 1970, depois de uma conturbada negociação com a Portuguesa, o Corinthians contratou o lateral Zé Maria.[62][63] O jogador havia sido campeão mundial com o Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo de 1970, no México, na reserva de Carlos Alberto Torres. Para sair da fila, a diretoria corintiana trouxe nos anos seguintes nomes como Vaguinho (em 1971)[64] e Geraldão,[65] além de promover jogadores da base como Wladimir.[66][67] Além da interminável fila de grandes conquistas, o Corinthians também não conseguia chegar, com frequência, a finais de grandes torneios. Ficou de 1957 a 1974 sem decidir o Campeonato Paulista. Em 1974, havia grande esperança de se quebrar o jejum na final estadual contra o Palmeiras. Mas o rival acabou vencendo os corintianos, o que precipitou a saída de Rivellino para o Fluminense.[59] A "Invasão corintiana" e o fim da angústia (1976-1980) Ver artigos principais: Invasão corintiana, Campeonato Paulista de Futebol de 1977 e Participação do Corinthians nas finais do Campeonato Paulista de Futebol de 1977 Taça do título paulista de 1977 no Memorial do Parque São Jorge. (Imagem: Alessandra A.) Corinthians e Rivellino acabariam encontrando-se na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, contra o Fluminense, em 5 de dezembro, naquela que é uma das partidas mais marcantes da história corintiana. Dezenas de milhares de torcedores alvinegros viajaram para o Rio de Janeiro para assistir o duelo no Estádio do Maracanã, que acabou dividido entre os corintianos e fluminenses. Aquele momento acabou conhecido como "A invasão corintiana ao Maracanã".[68] A consagração daquele dia célebre para os corintianos veio como a vitória sobre o clube carioca nos pênaltis, após empate de 1–1 no tempo regulamentar. Na decisão do Brasileiro, o Internacional derrotou o Corinthians em Porto Alegre. No começo de 1977, o presidente corintiano Vicente Matheus trouxe Palhinha, do Cruzeiro, por uma quantia recorde para a época: 7 milhões de cruzeiros. O jogador tornaria-se um dos ídolos da "Fiel" naquele período.[69] Menos de um ano depois de "invadir" o Maracanã, o Corinthians viveria uma de suas noites mais inesquecíveis em 13 de outubro, com a conquista do Campeonato Paulista, que se tornou um dos títulos mais importantes da história corintiana, pois representava o fim de quase 23 anos sem ganhar competições oficiais. Na última das três partidas, contra a Associação Atlética Ponte Preta, o título veio com o gol de Basílio, no segundo tempo.[70][71] Para 1978, a diretoria do clube contratou Sócrates, que pertencia ao Botafogo de Ribeirão Preto e acabaria por ser considerado um dos maiores craques da história do alvinegro.[72][73] Outro que chegava naquele ano ao clube e seria ídolo no Timão era Biro-Biro.[74][75] Em 1979, o Corinthians voltaria a vencer o Campeonato Paulista contra a mesma Ponte Preta.[76] A Era da Democracia Corintiana (1981-1984) Ver artigo principal: Democracia Corintiana O ídolo Sócrates, idealizador da democracia corintiana. No início de 1981, o presidente Vicente Matheus foi buscar pessoalmente na Arábia Saudita o meio-campo Zenon, que havia se destacado no Guarani Futebol Clube em temporadas anteriores e assumiria a camisa 10 do Corinthians, no lugar de Palhinha.[77] Mas após não conseguir um bom desempenho no Campeonato Paulista daquele ano (que era classificatório para o Campeonato Brasileiro do ano seguinte), o clube teve de jogar a Taça de Prata, espécie de "segunda divisão" do Campeonato Brasileiro, em 1982.[78] Os resultados ruins em campo levaram a mudanças na diretoria com a saída de Vicente Matheus, e os jogadores passaram a ter papel ativo nas decisões do clube. Tudo era resolvido pelo voto, das contratações ao local de concentração.[72] O período ficou marcado como a "Democracia corintiana".[79] As mudanças surtiram efeito. Em 1982, quando liderados pelos ídolos Sócrates, Wladimir, Casagrande,[80] Biro-Biro e Zenon, o clube conquistou o Campeonato Paulista em cima do São Paulo, que tentava o tricampeonato na competição.[72][81] No ano seguinte, o Corinthians repetiria a final contra o rival e uma vez mais conquistaria o torneio. Ainda naquele ano, o Corinthians havia aplicado a maior goleada da história do Campeonato Brasileiro, um acachapante 10–1 sobre o Tiradentes, do Piauí, com quatro gols de Sócrates. No ano seguinte, a equipe corintiana não conseguiu o seu quarto tricampeonato paulista, tendo perdido o título para o Santos. Já pelo Campeonato Brasileiro, o time do Parque São Jorge fez sua melhor campanha desde o vice-campeonato da edição de 1976 e chegou à semifinal. O plantel alvinegro foi eliminado pelo Fluminense, mas a campanha é também lembrada pela goleada por 4–1 sobre o Flamengo de Zico e companhia. Aposta na base e primeiro título brasileiro (1985-1992) Ver artigo principal: Campeonato Brasileiro de Futebol de 1990 Conhecido como Xodó do Fiel, Neto foi o grande ídolo dos corintianos entre as temporadas de 1989 e 1993. Em 1985, já sem Sócrates em seu plantel[82] e com o fim da Democracia Corintiana, a nova diretoria corintiana apostou na consolidação de uma grande equipe, com as contratações de De León, que deixou o Grêmio como o jogador mais caro do futebol brasileiro até então, Serginho Chulapa e Dunga, que se somavam a reforços do ano anterior, como Carlos, Édson e Juninho, contratados da Ponte Preta, e aos bem estabelecidos Wladimir, Biro-Biro, Zenon e Casagrande.[83] O grande time, porém, só ficou no "papel": no Campeonato Brasileiro, o Timão foi eliminado antes das semifinais, e no Campeonato Paulista, a equipe ficou apenas em quinto lugar.[83] Nos anos seguintes, o clube renovou-se com um elenco de jogadores como o volante Wilson Mano,[84] e o zagueiro Marcelo,[85] além de apostar em jogadores formados nas categorias de base corintiana, como o goleiro Ronaldo,[86] o volante Márcio Bittencourt e o atacante Viola. Assim, o Corinthians voltaria à conquista do Campeonato Paulista.[87] Em 1990, o Corinthians conquistaria um dos títulos mais importantes de sua história. Com uma equipe dirigida pelo técnico Nelsinho e liderada em campo por Neto (que se consagraria como grande ídolo corintiano), o clube faturou seu primeiro Campeonato Brasileiro, vencendo na decisão o São Paulo.[88][89] Em janeiro de 1991, o Corinthians ganhou a Supercopa do Brasil, tendo enfrentado o Flamengo, vencedor da Copa do Brasil de 1990, ganhando por 1 a 0, gol de Neto. No final do mesmo ano, Vicente Matheus deixava a presidência corintiana. Sua esposa, Marlene Matheus, assumiu o clube e ficaria no cargo até 1993. Era Dualib, o período das parcerias (1993-2006) Marcelinho Carioca foi o grande ídolo dos corintianos entre as temporadas de 1994 e 2001. Ver artigo principal: Campeonato Mundial de Clubes da FIFA de 2000 Em 1993, em nova eleição, o presidente escolhido seria Alberto Dualib, e o clube conquistaria nos anos seguintes o Campeonato Paulista de 1995 e o seu primeiro título da Copa do Brasil, de forma invicta, cuja vaga conquistou após vencer a Copa Bandeirantes, no ano anterior.[90] O meia-atacante Marcelinho Carioca foi um dos grandes destaques dessas conquistas e despontaria a partir dali como grande ídolo do clube. A Era Dualib foi marcada por parcerias com grupos privados: Banco Excel (1997), Hicks, Muse, Tate & Furst Incorporated (de 1999 a 2001) e MSI (de 2005 a 2007), que levaram muitos recursos financeiros ao clube, conquistas e polêmicas.[91][92] Entre grandes nomes que defenderam o clube, destacam-se Gamarra, Rincón, Vampeta, Edílson, Ricardinho, Kléber e Dida no elenco entre 1998 e 2000 e Carlitos Tevez, Mascherano e Nilmar no time de 2005 e 2006, entre outros nomes. Já em relação a títulos, o clube conquistou mais três edições do Campeonato Brasileiro de Futebol (1998, 1999 e 2005), quatro do Campeonatos Paulistas (1997, 1999, 2001 e 2003), a Copa Bandeirantes (na sua única edição, em 1994), uma Copa do Brasil (em 2002), além do primeiro Campeonato Mundial de Clubes (em 2000), a maior conquista desse período. Primeiro torneio do gênero organizado pela FIFA, o Corinthians superou os rivais de chave Raja Casablanca, Real Madrid e Al Nassr, e venceu a final contra o Vasco da Gama, na disputa por penais, sagrando-se o primeiro campeão mundial pela FIFA.[93][94][95] Fim das parcerias, o rebaixamento e a volta por cima (2007-2010) Ronaldo, principal nome entre 2009 e 2011. Em 2007, a MSI deixou o clube, juntamente com seus principais jogadores: Tevez, Mascherano, Roger e Gustavo Nery. Pressionado, Alberto Dualib, que ocupava a presidência corintiana havia mais de uma década, também deixou o cargo.[96] Após eleição ainda naquele ano, Andrés Sanchez foi eleito o novo presidente.[nota 4] A saída do MSI criou-se um período de instabilidade, que culminou do clube para a Série B do Campeonato Brasileiro.[98][99] Com investimentos em projetos de marketing, reformulação da equipe de futebol e comissão técnica (comandada por Mano Menezes),[100] o Corinthians deu a volta por cima com o vice-campeonato da Copa do Brasil[101][102] e o título da Série B, que garantiu a volta para a divisão principal do futebol do país.[103] No final daquele ano, a diretoria corintiana acertou a contratação de Ronaldo Fenômeno, que se tornou o principal atleta do elenco nas duas temporadas seguintes, marcado pelos títulos Paulista (invicto) e da Copa do Brasil de 2009, além do centenário do clube, em setembro de 2010, quando foi anunciada a construção de seu novo estádio, no bairro de Itaquera. A conquista da América, o segundo Mundial e um novo estádio (2011-presente) Ver artigos principais: Copa Libertadores da América de 2012, Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2012, Recopa Sul-Americana de 2013 e Arena Corinthians A equipe que conquistou o Mundial de Clubes da FIFA de 2012 Elenco corintiano celebra a conquista do Mundial de Clubes da FIFA 2012. A temporada 2011 começou com uma eliminação precoce na Copa Libertadores da América, mas o clube se recuperou com um vice-campeonato no Campeonato Paulista e sua quinta conquista no Campeonato Brasileiro de 2011.[104] Com a manutenção do elenco base do título nacional, o Corinthians fez uma das mais importantes temporadas de sua história, ao se sagrar pela primeira vez campeão da Copa Libertadores - e de maneira invicta, vencendo o Boca Juniors na final[105][106] - e do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA pela segunda vez, com uma vitória contra o campeão europeu Chelsea, com um gol de Paolo Guerrero.[107][108][109] Apesar da conquista do Campeonato Paulista[110] e da Recopa Sul-Americana (ao bater o São Paulo),[111][112] ganhando também o título honorífico da Tríplice Coroa Internacional de Futebol.[113] O alvinegro não foi bem nos principais torneios da temporada 2013, sendo eliminado nas oitavas-de-final da Libertadores,[114][115][116][nota 5][120][121][122][123] nas quartas de final da Copa do Brasil[124] e terminado apenas uma décima colocação no Campeonato Brasileiro. Ao final daquele ano, com a saída de Tite, Mano Menezes foi contratado como novo treinador e com a missão de reformular o elenco corintiano consagrado de 2012.[125] O grande acontecimento do ano de 2014 foi a inauguração do novo estádio de futebol alvinegro, construído no bairro de Itaquera,[126] com uma partida entre Corinthians e Figueirense pelo Campeonato Brasileiro.[127] Logo depois, o estádio foi entregue a FIFA, onde foi palco da abertura da Copa do Mundo daquele ano e outros cinco duelos.[128] O time encerrou a temporada sem títulos, tendo sido eliminado ainda na primeira fase do Paulista,[129] nas quartas-de-final da Copa do Brasil[130] e terminado em quarto lugar no Brasileiro. Para a temporada de 2015, o técnico Tite retorna ao clube pela terceira vez.[131] Inicia a preparação para a temporada disputando a primeira edição do torneio amistoso internacional Florida Cup, nos Estados Unidos. Destaque para a vitória por 2 a 1 sobre o clube alemão Bayer Leverkusen. No Campeonato Paulista foi eliminado nas semifinais,[132] pela Copa Libertadores[133] e Copa do Brasil[134] ficou nas oitavas-de-finais. Já no Campeonato Brasileiro, sagrou-se campeão pela sexta vez.[135] No ano de 2016 o alvinegro iniciou a preparação da temporada disputado a segunda edição da Florida Cup, destaque para a vitória de 3 a 2 sobre a equipe ucraniana Shakhtar Donetsk. Com o desmanche do elenco campeão brasileiro do ano anterior[136] e a saída do técnico Tite[137] para a Seleção Brasileira, foi eliminado nas semifinais do Campeonato Paulista,[138] eliminado nas oitavas-de-finais da Copa Libertadores[139] e nas quartas-de-finais da Copa do Brasil.[140] No Campeonato Brasileiro ficou na sétima posição, cuja classificação assegurou vaga na Copa Sul-Americana do ano seguinte após dez anos de ausência na competição.[141] O ano de 2017 iniciou com um vice-campeonato no torneio amistoso internacional da Florida Cup.[142] Ainda no primeiro semestre ficou na quarta fase da Copa do Brasil,[143] além da 28° conquista do Campeonato Paulista. No segundo semestre ficou nas oitavas-de-finais na Copa Sul-Americana[144] e encerrando o ano com a sétima conquista do Campeonato Brasileiro.[145] O ano de 2018 teve um feito histórico, com a 29° conquista do Campeonato Paulista, sobre o arquirrival Palmeiras, ainda mais na arena deles, depois de perder o primeiro na Neo Química Arena, o Coringão conseguiu reverter o placar por 1 a 0 e vencer a decisão nos pênaltis.[146] Já o ano de 2019, reservou outra marca histórica, a 30° conquista do Campeonato Paulista, sobre o São Paulo, jogando em casa, depois de muito tempo o Corinthians conquistava novamente um tricampeoanto estadual.[147] Cores e símbolos A evolução do uniforme corintiano, em 1910, camisa bege, shorts e meias brancas. Em 1920, camisa branca, short preto e meias brancas, em 1950, o segundo uniforme na cor preta com finas listras brancas e calções pretos, que é o usado até os dias de hoje. As cores oficiais são o branco e o preto. Uniforme Ver artigo principal: Evolução dos uniformes do Sport Club Corinthians Paulista Jogo disputado pelo Corinthians usando o segundo uniforme Oficialmente, a primeira camisa do Corinthians teria a cor bege, em homenagem ao time inglês homônimo. A camisa de 1910 tinha detalhes em preto nas mangas, barra e gola. Os calções eram brancos e feitos com sacos de farinha.[148] Entretanto, para o jornalista Celso Unzelte, pesquisador da história do time, seria muito improvável que o clube, na época pobre e humilde, tivesse recursos financeiros para comprar uniformes que não fossem brancos, e mesmo a fotografia mais antiga do time, do Campeonato Paulista de 1913, mostra os jogadores vestindo camisas e calções brancos.[149] Incontroverso é o fato de que, a partir de 1920, o Corinthians passou a jogar com camisa branca e calção preto, quando a diretoria conseguiu dinheiro para comprá-los. Desde então, tornaram-se o uniforme oficial.[148][150] A partir deste modelo, encontra-se registro das primeiras versões alternativas do uniforme, utilizadas em partidas específicas.[148] Somente em 22 de dezembro de 1946 os atletas do clube entrariam em campo com camisas numeradas, em um amistoso contra o Club Atlético River Plate, no Estádio do Pacaembu.[151] Em 1949, o clube usou uma camisa grená em um amistoso contra a Portuguesa de Desportos, como uma forma de prestar homenagem ao elenco do Torino Football Club da Itália, que foi vitimado em um acidente de avião contra a Basílica de Superga, em Turim.[148][152] No final de agosto de 2010, o Corinthians lançou no Parque São Jorge a camisa em comemoração ao centenário do clube, que foi utilizada como uniforme titular nas partidas em casa até o final do Campeonato Brasileiro daquele ano. A camisa remete ao suposto primeiro uniforme utilizado pelo Corinthians em 1910, com as camisetas na cor bege e no escudo as letras "CP", fazendo referência ao primeiro símbolo utilizado pelo clube.[153] Evolução dos uniformes Cores do TimeCores do TimeCores do TimeCores do TimeCores do Time 1910 Cores do TimeCores do TimeCores do TimeCores do TimeCores do Time Ver evolução Cores do TimeCores do TimeCores do TimeCores do TimeCores do Time 2023 Escudo A bandeira do estado de São Paulo aparece no escudo. Ao contrário da camisa, o escudo do Corinthians passou por várias alterações ao longo dos anos. Enquanto o time disputava apenas amistosos e torneios de futebol de várzea, a camisa não tinha distintivo. O primeiro foi criado às pressas para o jogo contra o Minas Gerais, válido pela eliminatória para a Liga Paulista de Foot-Ball de 1913, e levava apenas as letras "C" e "P" (de Corinthians e Paulista) enlaçadas.[154] Esse escudo seria usado até o ano seguinte, quando Hermógenes Barbuy, litógrafo e irmão do jogador Amílcar, criou o primeiro escudo oficial, elaborando uma moldura para as letras e acrescentando o "S" (de Sport), que estreou no amistoso contra o Torino (Itália), em São Paulo.[155] Artista Orfeu Maia, criador da última versão do escudo Pouco tempo depois a moldura fica maior, e a partir de 1919 o distintivo começa a ganhar o formato atual, com a bandeira do Estado de São Paulo ao centro. Em 1937, o presidente Getúlio Vargas baixou o Estado Novo e fez uma cerimônia pública com a queima das bandeiras de todos os Estados da federação, pois queria um governo forte e centralizado. A bandeira paulista só sobreviveu dentro do escudo do Corinthians. Após a queda do regime, o uso de símbolos regionais foi liberado.[154] Em 1939, o escudo ganhou uma boia rodeando o círculo, além de um par de remos e a âncora, em alusão ao sucesso do clube nos esportes náuticos. O desenho foi criado pelo pintor modernista Francisco Rebolo, que foi jogador do segundo quadro do Corinthians na década de 1920. Depois disso, o símbolo corintiano passou por pequenas alterações ao longo do tempo, como na bandeira e na moldura.[154] Pensando na modernização do distintivo, em 1980, o artista Orfeu Maia criou uma nova versão de nosso brasão que perdura até os dias atuais, substituindo a boia por uma corda e criando um designer gráfico fantástico.[156] Em 1990, foi adicionada a primeira estrela em referência ao primeiro título brasileiro. O mesmo foi feito com as conquistas de 1998, 1999 e 2005, além de uma estrela maior com contorno prateado posta acima das demais, em homenagem à conquista do Mundial da FIFA de 2000. Em 2011 a diretoria do Corinthians resolveu deixar de lado todas as estrelas do distintivo do clube, relevando a importância do seu próprio símbolo.[157] Abaixo, a evolução dos escudos, desde a fundação até os dias atuais: Evolução do Escudo do Sport Club Corinthians Paulista 1913 1914 1915 1915 1916-1919 1919-1939 1939-1979 1980-Presente SCCorinthians Paulista 1910.png SCCorinthians Paulista 1914.png Corinthians Paulista 1914-16.png Corinthians Paulista 1916.png Corinthians Paulista 1916-19.png Corinthians Paulista 1919-39.png Corinthians Paulista 1970-79.png Corinthians simbolo.png O mosqueteiro e São Jorge O mosqueteiro, o mascote do Corinthians (foto de uma estátua de D'Artagnan em Maastricht). São Jorge, o santo padroeiro do Corinthians. O Corinthians adotou o "mosqueteiro" como seu mascote. Há duas versões sobre a origem do mascote corintiano.[154][158] A primeira seria por conta do clube ter pleiteado uma vaga na Liga Paulista de Futebol em 1913, da qual apenas participavam Americano, Germânia e Internacional (como os personagens Athos, Porthos e Aramis, do romance "Os Três Mosqueteiros", escrito pelo francês Alexandre Dumas, em 1844).[154] Como havia outros pretendentes à vaga, o Corinthians teve de disputar uma seletiva contra o Minas Gerais (do Brás) e o FC São Paulo (do Bixiga), outros dois grandes da várzea paulistana. Após ter vencido as duas equipes, o Corinthians garantiu o direito de disputar a Divisão Especial da Liga, ganhando da imprensa o apelido de D'Artagnan, o quarto mosqueteiro.[154][158] Uma segunda versão para a utilização do "mosqueteiro" como mascote corintiano surgiu em 1929, quando o Corinthians venceu o Barracas (Argentina), por 3–1.[158] Foi a primeira vitória do clube paulista em partidas internacionais e que ganhou destaque nas páginas do jornal "A Gazeta", com o título dado pelo jornalista Tomás Mazzoni: "O Corinthians venceu com 'fibra de mosqueteiro'". Esta versão é adotada oficialmente pelo clube e pelos historiadores, como Celso Unzelte.[154] Além do mascote, o Corinthians tem bastante apego a São Jorge. Depois de comprar o campo do Parque São Jorge, em 1926, o Corinthians adotou o santo como seu padroeiro. O clube construiu uma capela em homenagem a São Jorge dentro de sua sede social.PRÓXIMO A PADARIA POESIA,PRÓXIMO A RADIAL LESTE,PRÓXIMO,FÁCIL ACESSO AO METRÔ CARRÃO,FÁCIL ACESSO AO AEROPORTO DE GUARULHOS.São Paulo - SPSOBRADO EXCELENTE COM 2 DORMITÓRIOS,SALA COM 2 AMBIENTES,1 COZINHA ,BANHEIRO,LAVABO,1 LAVANDERIA,QUINTAL LATERAL,ESCRITÓRIO COM BANHEIRO E TERRAÇO,EM FRENTE A FACULDADE UNIP reconhecida pela Portaria nº 550/88, iniciou suas atividades em 9 de novembro de 1988. Foi constituída a partir do Instituto Unificado Paulista, IUP, do Instituto de Ensino de Engenharia Paulista, IEEP, e do Instituto de Odontologia Paulista, IOP; o primeiro destes, autorizado a funcionar em 1972, inicialmente com os cursos de Comunicação Social, Letras, Pedagogia e Psicologia. Hoje, em razão do processo de evolução, a UNIP, por meio de uma proposta acadêmica moderna, vem expandindo suas atividades por diversos Campi, visando à preparação de recursos humanos altamente qualificados demandados pela política de desenvolvimento nacional. A UNIP promove a formação atualizada dos alunos e sua capacitação para uma sociedade em mudança, por meio de um ensino de qualidade, tecnologicamente avançado e dirigido para o futuro, nas áreas das ciências humanas, sociais, exatas e da saúde. Sua finalidade maior é promover o desenvolvimento do potencial dos alunos, estabelecendo condições que possibilitem uma inserção ativa no mercado de trabalho e a solução criativa de problemas que a sociedade propõe. A realidade brasileira, que merece especial atenção por parte da UNIP, faz com que também seja dada ênfase aos programas de estudos pós-graduados. Estes dedicam-se ao aperfeiçoamento do seu próprio corpo docente assim como ao atendimento às necessidades da comunidade em geral, já que, além de formar profissionais de todas as áreas, de desenvolver pesquisas que venham a gerar descobertas científicas e inovações tecnológicas, a UNIP propõe-se a saber cumprir as exigências apresentadas pelo mundo moderno. Assim, a Universidade Paulista vem sendo reconhecida como um importante centro de produção de conhecimento e de sua difusão a um número maior de pessoas, através das atividades de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação. ,PRÓXIMO DO CLUBE DO CORINTHIAS é um clube poliesportivo brasileiro da cidade de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Foi fundado como uma equipe de futebol no dia 1 de setembro de 1910 por um grupo de operários do bairro Bom Retiro. Seu nome foi inspirado no Corinthian FC de Londres, que excursionava pelo Brasil. Embora tenha atuado em outras modalidades esportivas ao longo dos anos, seu reconhecimento e suas principais conquistas foram alcançados no futebol.[6] O clube é um dos mais bem sucedidos do Brasil e das Américas nos últimos anos.[7] É o terceiro maior campeão nacional, com onze conquistas, ficando atrás somente do Palmeiras (17 conquistas) e Flamengo (14 conquistas). Conquistou dois Mundiais de Clubes da FIFA,[8] uma Copa Libertadores da América de forma invicta, uma Recopa Sul-Americana, sete Campeonatos Brasileiros,[9] três Copas do Brasil,[10] uma Supercopa do Brasil, cinco Torneios Rio-São Paulo (recordista, ao lado de Palmeiras e Santos), 30 Campeonatos Paulistas (atual recordista) e uma Copa Bandeirantes (único vencedor). Suas cores tradicionais são o branco e o preto. Desde 2014, manda suas partidas de futebol na Neo Química Arena. Seus rivais históricos são o Palmeiras, com quem disputa o Derby Paulista; o São Paulo, com quem disputa o Majestoso; e o Santos, com quem disputa o Clássico Alvinegro. Sua torcida é conhecida como "Fiel"[11] e seus torcedores são estimados em aproximadamente 30 milhões espalhados por todo o Brasil e pelo mundo, atrás nacionalmente somente do carioca Flamengo.[12][13] a sua torcida é considerada também uma das maiores torcidas do mundo.[14][15] De modalidades esportivas importantes ao longo da história corintiana,[16] destacam-se o basquete, onde o clube desfrutou de relativo sucesso, especialmente durante as décadas de 1950 e 1960, com a conquista de títulos paulistas, brasileiros e até sul-americanos, a natação que rendeu quatro conquistas do Troféu Brasil de Natação, atual Troféu Maria Lenk, e o futsal, a partir da década de 1970, que rendeu conquistas em torneios estaduais e nacionais. A influência do remo na história do clube modificou o escudo original, que aludia meramente ao futebol, com o acréscimo do par de remos e da âncora como aparecem até os dias de hoje.[17] História Ver artigo principal: História do Sport Club Corinthians Paulista Fundação (1910-1912) Ver artigo principal: Corinthian Football Club O Corinthian Football Club (em foto do período 1896-1897) A equipe do Corinthian Football Club que excursionou no Brasil em 1910 e que inspirou a criação do Sport Club Corinthians Paulista. Em 1 de setembro de 1910, um grupo de cinco operários (Joaquim Ambrósio, Antônio Pereira, Rafael Perrone, Anselmo Correa e Carlos Silva) do bairro paulistano Bom Retiro, sob a luz de um lampião, às oito e meia da noite, decidiram criar um novo time de futebol, além de mais oito pessoas que contribuíram com 20 mil réis e também foram considerados sócios-fundadores.[18] A ideia surgiu depois de assistirem à atuação do Corinthian FC,[19][20] equipe inglesa de futebol fundada em 1882, que excursionava pelo Brasil. Os ingleses eram chamados pela imprensa da época de "Corinthian's Team", mas o time brasileiro só seria batizado "Sport Club Corinthians Paulista" depois de muita discussão e algumas reuniões. O presidente escolhido por eles foi o alfaiate Miguel Battaglia, que já no primeiro momento afirmou, "O Corinthians vai ser o time do povo e o povo é quem vai fazer o time". Da primeira arrecadação de recursos à compra da primeira bola de futebol do clube pouco tempo se passou, na verdade, apenas uma semana. Um terreno alugado na Rua José Paulino foi aplainado e virou campo, e foi lá que, já no dia 14 de setembro, o primeiro treino foi realizado diante de uma plateia entusiasmada que garantiu: "Este veio para ficar". De partida em partida o time foi se tornando famoso, mas era ainda um time de várzea.[21] Primeiros títulos (1913-1919) Ver artigo principal: Campeonato Paulista de Futebol de 1914 Equipe do Corinthians em 1914, ano em que o clube conquistou seu primeiro título do Campeonato Paulista. Em 1913, uma dissidência entre três clubes que disputavam o Campeonato Paulista abriu a oportunidade para que clubes de origem popular, conhecidos à época como "varzeanos", disputassem a competição organizada pela LPF, e o Corinthians ganhou o direito de disputar pela primeira vez essa competição após vencer uma seletiva contra o Minas Gerais, representante do bairro do Brás, e o FC São Paulo, do bairro do Bixiga. A estreia corintiana no Campeonato Paulista foi contra o Germânia, no dia 20 de abril de 1913, em duelo que terminou com vitória adversária, pelo placar de 3–1. Nos quatro jogos seguintes, foram três derrotas (para Internacional, Americano e Santos) e um empate (Ypiranga). A primeira vitória ocorreu no dia 7 de setembro, um 2–0 contra o Germânia. Nas três partidas seguintes, mais três empates (com Internacional, Ypiranga e Americano). Ao final do Paulista de 1913, o Corinthians terminou na quarta colocação, com seis pontos ganhos (uma vitória, quatro empates e três derrotas, oito gols a favor e 16 contra).[22][nota 2] De positivo, o time revelaria dois futuros ídolos: Neco e Amílcar. A temporada seguinte seria marcante para a história corintiana. Com apenas quatro anos de existência, o time conquistou seu primeiro título, o Campeonato Paulista de 1914 (organizado pela LPF).[23] O Corinthians sagrou-se campeão de forma invicta, com 10 vitórias em 10 partidas, 37 gols marcados e 9 gols sofridos.[21][nota 3] Com 12 gols, Neco foi o artilheiro da competição.[21][24][25] A equipe que conquistou o primeiro título da história corintiana era formada por: Aristides, Fúlvio e Casemiro González; Police, Bianco e César Nunes; Américo, Peres, Amílcar, Apparício e Neco.[21] Ainda naquele ano, o Corinthians realizou sua primeira partida contra uma equipe estrangeira, o Torino. Os italianos venceram por 3–0.[26][27] Duas décadas vitoriosas (1920-1940) Jogadores do Corinthians, em 1933. Arquivo Nacional. Teleco foi um formidável goleador corinthiano, com a espantosa marca de 251 gols em 246 partidas (média de 1,02 gol por partida), sendo o terceiro maior marcador da história corinthiana até o momento. Foi o artilheiro máximo dos campeonatos paulistas de 1935, 1936, 1937, 1939 e 1941. Era conhecido como O Rei das Viradas Amílcar tornou-se o primeiro jogador do Corinthians a ser convocado para a Seleção Brasileira Neco (com a camisa da Seleção Brasileira, em foto de 1920) é tido como o primeiro grande ídolo corintiano e foi o primeiro jogador do Corinthians a ser homenageado com um busto no Parque São Jorge. Nas décadas de 1920 e 1930, o Corinthians firmou-se como uma das equipes mais importantes de São Paulo, rivalizando com o Clube Atlético Paulistano e a Societá Sportiva Palestra Itália (futuro SE Palmeiras). No período, o clube arrematou nove títulos paulistas (sendo três tricampeonatos, feito jamais alcançado por outro clube paulista). Além de Neco, que jogou no clube até 1930, Rato,[28] Del Debbio,[29] Tuffy,[30] Grané,[31] Teleco,[32][33] Brandão,[34] e Servílio de Jesus[35] despontaram como grandes ídolos do clube no período. Tempos de jejum (1941-1950) Em 1941, o Corinthians novamente conquistou o Campeonato Paulista. O título só não foi de maneira invicta por conta de uma derrota, na última rodada, contra o Palestra Itália. O time era ótimo, e a linha média — Jango, Brandão e Dino — impecável. A festa do título corintiano foi realizada no recém-inaugurado estádio do Pacaembu.[36] Contudo, nos nove anos seguintes, o Corinthians viveu um jejum de títulos paulistas. Sem conquistas estaduais, o clube do Parque São Jorge consolou-se em levar por quatro vezes a Taça São Paulo (em 1942, 1943, 1947 e 1948) - torneio que reunia os três primeiros colocados do ano anterior. Sem ter a disposição seu poderio técnico dos últimos cinco anos, o Corinthians foi vice-campeão paulista cinco vezes, sendo três delas seguidas, entre 1942 e 1950, numa época de ascensão do São Paulo, liderado pelo atacante Leônidas da Silva, como nova força no futebol paulista.[36] Mesmo com a contratação de nomes de peso no futebol nacional, como a do zagueiro Domingos da Guia, aos 32 anos, em 1944,[37] ou dos atacantes Milani e Hércules em anos seguintes, o Corinthians amargaria quase uma década sem conquistas importantes. A situação só começaria a mudar a partir de 1949, quando uma nova geração de pratas-da-casa foi conduzida pelo técnico Rato (o mesmo Rato campeão como jogador na década de 1920) ao time principal. Os frutos seriam colhidos na primeira metade da década seguinte.[36] Era de Ouro (1951-1960) Baltazar, grande artilheiro corinthiano, que tinha a alcunha de Cabecinha de Ouro, por seus gols de cabeça que inspiraram a canção "Gol de Baltazar", popular até os dias de hoje Gilmar, considerado o maior goleiro da história do Corinthians, defendeu o clube durante 10 anos, de 1951 a 1961 (à direita na foto, com Pelé, após a vitoriosa final da Copa do Mundo de 1958). Após um período sem grandes êxitos futebolísticos, o clube renovou sua equipe para a década de 1950. Jovens formados nas "categorias de base" do Corinthians, como Luizinho,[38][39] Cabeção, Roberto Belangero e Idário,[40] juntaram-se a jogadores como Baltazar,[41][42] Carbone,[43] Cláudio[44][45] e Gilmar,[46][47] formando um dos melhores times da história corintiana e do Brasil.[48][49] Essa equipe foi campeã do Campeonato Paulista (1951 e 1952), do Torneio Rio-São Paulo (1950, 1952 e 1953) e da Pequena Taça do Mundo de 1953. Foi também com essa geração que o clube saiu do Brasil pela primeira vez em sua história, tendo vencido um amistoso no Uruguai contra um combinado local, por 4–1, em junho de 1951. No ano seguinte, o time excursionou pela primeira vez à Europa, com partidas amistosas na Turquia, Suécia, Dinamarca e Finlândia (o saldo foi de nove vitórias, um empate e uma derrota).[50] Sendo vice Campeão Mundial ao perder na final para o Fluminense na Copa Rio Internacional.1953, o time deixou a disputa do Campeonato Paulista daquele ano, preparando-se para o torneio do ano seguinte, que celebraria o "IV Centenário da Fundação" da cidade de São Paulo. Naquele ano, o clube disputou a Pequena Taça do Mundo, que acabou sendo campeão. Em 1954, o Campeonato Paulista daquela temporada despertou grande interesse em todos os clubes e torcedores, porque comemorava o "IV Centenário da Fundação" da cidade de São Paulo. Para a época, era considerado o título paulista mais importante da história.[48] Um empate contra o Palmeiras garantiu a conquista de um dos títulos mais importantes da história alvinegra, que coroou a geração vitoriosa dos anos cinquenta.[51] A década de 1950 ainda marcou internacionalmente o clube. Entre 1951 e 1959, o Corinthians disputou 64 partidas contra equipes estrangeiras, com 47 vitórias, dez empates e apenas sete derrotas. Ficou invicto por 32 jogos, de 1952 e 1954.[52] No final da década de 1950, assumiu a presidência do clube por voto direto dos associados Vicente Matheus, que comandou o Corinthians durante oito mandatos.[53] Um incômodo jejum e a era Rivellino (1961-1975) Embora tenha conquistado apenas um título pelo Corinthians, Rivellino é considerado por muitos como o maior jogador da história do clube. No Campeonato Paulista de 1961, o time fez uma campanha tão pífia que foi apelidado por torcedores rivais de "Faz-Me-Rir".[54] O clube apostou na contratação de craques que chegavam ao Parque São Jorge como "salvadores da pátria", mas que acabaram não vingando no time (como Almir Pernambuquinho em 1960[55] e Mané Garrincha em 1966).[56] Mas aquela década também marcava o surgimento de Roberto Rivellino, "O Reizinho do Parque".[57][58] Embora tenha vencido apenas um grande título pelo Timão[59] (o Torneio Rio-São Paulo de 1966), é considerado o maior jogador da história corintiana. Em 1966, na tentativa de acabar com o "jejum" de títulos no Campeonato Paulista, a diretoria corintiana contratou o zagueiro Ditão e o volante Nair, que vieram da Associação Portuguesa de Desportos, além do atacante Garrincha, que chegou ao Parque São Jorge com 32 anos de idade. Na época, a verba destinada ao departamento de futebol foi recorde e o jornal "A Gazeta Esportiva" passou a tratar o time como o "Timão do Corinthians", e assim nasceu o apelido que acompanha o clube até hoje.[56] Ainda no final da década, o Corinthians venceria o Santos, após quase 11 anos sem vitórias sobre a equipe de Pelé em edições do Campeonato Paulista.[60] Paulo Borges e Flavio fizeram os gols dessa vitória corintiana.[61] Em 1970, depois de uma conturbada negociação com a Portuguesa, o Corinthians contratou o lateral Zé Maria.[62][63] O jogador havia sido campeão mundial com o Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo de 1970, no México, na reserva de Carlos Alberto Torres. Para sair da fila, a diretoria corintiana trouxe nos anos seguintes nomes como Vaguinho (em 1971)[64] e Geraldão,[65] além de promover jogadores da base como Wladimir.[66][67] Além da interminável fila de grandes conquistas, o Corinthians também não conseguia chegar, com frequência, a finais de grandes torneios. Ficou de 1957 a 1974 sem decidir o Campeonato Paulista. Em 1974, havia grande esperança de se quebrar o jejum na final estadual contra o Palmeiras. Mas o rival acabou vencendo os corintianos, o que precipitou a saída de Rivellino para o Fluminense.[59] A "Invasão corintiana" e o fim da angústia (1976-1980) Ver artigos principais: Invasão corintiana, Campeonato Paulista de Futebol de 1977 e Participação do Corinthians nas finais do Campeonato Paulista de Futebol de 1977 Taça do título paulista de 1977 no Memorial do Parque São Jorge. (Imagem: Alessandra A.) Corinthians e Rivellino acabariam encontrando-se na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, contra o Fluminense, em 5 de dezembro, naquela que é uma das partidas mais marcantes da história corintiana. Dezenas de milhares de torcedores alvinegros viajaram para o Rio de Janeiro para assistir o duelo no Estádio do Maracanã, que acabou dividido entre os corintianos e fluminenses. Aquele momento acabou conhecido como "A invasão corintiana ao Maracanã".[68] A consagração daquele dia célebre para os corintianos veio como a vitória sobre o clube carioca nos pênaltis, após empate de 1–1 no tempo regulamentar. Na decisão do Brasileiro, o Internacional derrotou o Corinthians em Porto Alegre. No começo de 1977, o presidente corintiano Vicente Matheus trouxe Palhinha, do Cruzeiro, por uma quantia recorde para a época: 7 milhões de cruzeiros. O jogador tornaria-se um dos ídolos da "Fiel" naquele período.[69] Menos de um ano depois de "invadir" o Maracanã, o Corinthians viveria uma de suas noites mais inesquecíveis em 13 de outubro, com a conquista do Campeonato Paulista, que se tornou um dos títulos mais importantes da história corintiana, pois representava o fim de quase 23 anos sem ganhar competições oficiais. Na última das três partidas, contra a Associação Atlética Ponte Preta, o título veio com o gol de Basílio, no segundo tempo.[70][71] Para 1978, a diretoria do clube contratou Sócrates, que pertencia ao Botafogo de Ribeirão Preto e acabaria por ser considerado um dos maiores craques da história do alvinegro.[72][73] Outro que chegava naquele ano ao clube e seria ídolo no Timão era Biro-Biro.[74][75] Em 1979, o Corinthians voltaria a vencer o Campeonato Paulista contra a mesma Ponte Preta.[76] A Era da Democracia Corintiana (1981-1984) Ver artigo principal: Democracia Corintiana O ídolo Sócrates, idealizador da democracia corintiana. No início de 1981, o presidente Vicente Matheus foi buscar pessoalmente na Arábia Saudita o meio-campo Zenon, que havia se destacado no Guarani Futebol Clube em temporadas anteriores e assumiria a camisa 10 do Corinthians, no lugar de Palhinha.[77] Mas após não conseguir um bom desempenho no Campeonato Paulista daquele ano (que era classificatório para o Campeonato Brasileiro do ano seguinte), o clube teve de jogar a Taça de Prata, espécie de "segunda divisão" do Campeonato Brasileiro, em 1982.[78] Os resultados ruins em campo levaram a mudanças na diretoria com a saída de Vicente Matheus, e os jogadores passaram a ter papel ativo nas decisões do clube. Tudo era resolvido pelo voto, das contratações ao local de concentração.[72] O período ficou marcado como a "Democracia corintiana".[79] As mudanças surtiram efeito. Em 1982, quando liderados pelos ídolos Sócrates, Wladimir, Casagrande,[80] Biro-Biro e Zenon, o clube conquistou o Campeonato Paulista em cima do São Paulo, que tentava o tricampeonato na competição.[72][81] No ano seguinte, o Corinthians repetiria a final contra o rival e uma vez mais conquistaria o torneio. Ainda naquele ano, o Corinthians havia aplicado a maior goleada da história do Campeonato Brasileiro, um acachapante 10–1 sobre o Tiradentes, do Piauí, com quatro gols de Sócrates. No ano seguinte, a equipe corintiana não conseguiu o seu quarto tricampeonato paulista, tendo perdido o título para o Santos. Já pelo Campeonato Brasileiro, o time do Parque São Jorge fez sua melhor campanha desde o vice-campeonato da edição de 1976 e chegou à semifinal. O plantel alvinegro foi eliminado pelo Fluminense, mas a campanha é também lembrada pela goleada por 4–1 sobre o Flamengo de Zico e companhia. Aposta na base e primeiro título brasileiro (1985-1992) Ver artigo principal: Campeonato Brasileiro de Futebol de 1990 Conhecido como Xodó do Fiel, Neto foi o grande ídolo dos corintianos entre as temporadas de 1989 e 1993. Em 1985, já sem Sócrates em seu plantel[82] e com o fim da Democracia Corintiana, a nova diretoria corintiana apostou na consolidação de uma grande equipe, com as contratações de De León, que deixou o Grêmio como o jogador mais caro do futebol brasileiro até então, Serginho Chulapa e Dunga, que se somavam a reforços do ano anterior, como Carlos, Édson e Juninho, contratados da Ponte Preta, e aos bem estabelecidos Wladimir, Biro-Biro, Zenon e Casagrande.[83] O grande time, porém, só ficou no "papel": no Campeonato Brasileiro, o Timão foi eliminado antes das semifinais, e no Campeonato Paulista, a equipe ficou apenas em quinto lugar.[83] Nos anos seguintes, o clube renovou-se com um elenco de jogadores como o volante Wilson Mano,[84] e o zagueiro Marcelo,[85] além de apostar em jogadores formados nas categorias de base corintiana, como o goleiro Ronaldo,[86] o volante Márcio Bittencourt e o atacante Viola. Assim, o Corinthians voltaria à conquista do Campeonato Paulista.[87] Em 1990, o Corinthians conquistaria um dos títulos mais importantes de sua história. Com uma equipe dirigida pelo técnico Nelsinho e liderada em campo por Neto (que se consagraria como grande ídolo corintiano), o clube faturou seu primeiro Campeonato Brasileiro, vencendo na decisão o São Paulo.[88][89] Em janeiro de 1991, o Corinthians ganhou a Supercopa do Brasil, tendo enfrentado o Flamengo, vencedor da Copa do Brasil de 1990, ganhando por 1 a 0, gol de Neto. No final do mesmo ano, Vicente Matheus deixava a presidência corintiana. Sua esposa, Marlene Matheus, assumiu o clube e ficaria no cargo até 1993. Era Dualib, o período das parcerias (1993-2006) Marcelinho Carioca foi o grande ídolo dos corintianos entre as temporadas de 1994 e 2001. Ver artigo principal: Campeonato Mundial de Clubes da FIFA de 2000 Em 1993, em nova eleição, o presidente escolhido seria Alberto Dualib, e o clube conquistaria nos anos seguintes o Campeonato Paulista de 1995 e o seu primeiro título da Copa do Brasil, de forma invicta, cuja vaga conquistou após vencer a Copa Bandeirantes, no ano anterior.[90] O meia-atacante Marcelinho Carioca foi um dos grandes destaques dessas conquistas e despontaria a partir dali como grande ídolo do clube. A Era Dualib foi marcada por parcerias com grupos privados: Banco Excel (1997), Hicks, Muse, Tate & Furst Incorporated (de 1999 a 2001) e MSI (de 2005 a 2007), que levaram muitos recursos financeiros ao clube, conquistas e polêmicas.[91][92] Entre grandes nomes que defenderam o clube, destacam-se Gamarra, Rincón, Vampeta, Edílson, Ricardinho, Kléber e Dida no elenco entre 1998 e 2000 e Carlitos Tevez, Mascherano e Nilmar no time de 2005 e 2006, entre outros nomes. Já em relação a títulos, o clube conquistou mais três edições do Campeonato Brasileiro de Futebol (1998, 1999 e 2005), quatro do Campeonatos Paulistas (1997, 1999, 2001 e 2003), a Copa Bandeirantes (na sua única edição, em 1994), uma Copa do Brasil (em 2002), além do primeiro Campeonato Mundial de Clubes (em 2000), a maior conquista desse período. Primeiro torneio do gênero organizado pela FIFA, o Corinthians superou os rivais de chave Raja Casablanca, Real Madrid e Al Nassr, e venceu a final contra o Vasco da Gama, na disputa por penais, sagrando-se o primeiro campeão mundial pela FIFA.[93][94][95] Fim das parcerias, o rebaixamento e a volta por cima (2007-2010) Ronaldo, principal nome entre 2009 e 2011. Em 2007, a MSI deixou o clube, juntamente com seus principais jogadores: Tevez, Mascherano, Roger e Gustavo Nery. Pressionado, Alberto Dualib, que ocupava a presidência corintiana havia mais de uma década, também deixou o cargo.[96] Após eleição ainda naquele ano, Andrés Sanchez foi eleito o novo presidente.[nota 4] A saída do MSI criou-se um período de instabilidade, que culminou do clube para a Série B do Campeonato Brasileiro.[98][99] Com investimentos em projetos de marketing, reformulação da equipe de futebol e comissão técnica (comandada por Mano Menezes),[100] o Corinthians deu a volta por cima com o vice-campeonato da Copa do Brasil[101][102] e o título da Série B, que garantiu a volta para a divisão principal do futebol do país.[103] No final daquele ano, a diretoria corintiana acertou a contratação de Ronaldo Fenômeno, que se tornou o principal atleta do elenco nas duas temporadas seguintes, marcado pelos títulos Paulista (invicto) e da Copa do Brasil de 2009, além do centenário do clube, em setembro de 2010, quando foi anunciada a construção de seu novo estádio, no bairro de Itaquera. A conquista da América, o segundo Mundial e um novo estádio (2011-presente) Ver artigos principais: Copa Libertadores da América de 2012, Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2012, Recopa Sul-Americana de 2013 e Arena Corinthians A equipe que conquistou o Mundial de Clubes da FIFA de 2012 Elenco corintiano celebra a conquista do Mundial de Clubes da FIFA 2012. A temporada 2011 começou com uma eliminação precoce na Copa Libertadores da América, mas o clube se recuperou com um vice-campeonato no Campeonato Paulista e sua quinta conquista no Campeonato Brasileiro de 2011.[104] Com a manutenção do elenco base do título nacional, o Corinthians fez uma das mais importantes temporadas de sua história, ao se sagrar pela primeira vez campeão da Copa Libertadores - e de maneira invicta, vencendo o Boca Juniors na final[105][106] - e do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA pela segunda vez, com uma vitória contra o campeão europeu Chelsea, com um gol de Paolo Guerrero.[107][108][109] Apesar da conquista do Campeonato Paulista[110] e da Recopa Sul-Americana (ao bater o São Paulo),[111][112] ganhando também o título honorífico da Tríplice Coroa Internacional de Futebol.[113] O alvinegro não foi bem nos principais torneios da temporada 2013, sendo eliminado nas oitavas-de-final da Libertadores,[114][115][116][nota 5][120][121][122][123] nas quartas de final da Copa do Brasil[124] e terminado apenas uma décima colocação no Campeonato Brasileiro. Ao final daquele ano, com a saída de Tite, Mano Menezes foi contratado como novo treinador e com a missão de reformular o elenco corintiano consagrado de 2012.[125] O grande acontecimento do ano de 2014 foi a inauguração do novo estádio de futebol alvinegro, construído no bairro de Itaquera,[126] com uma partida entre Corinthians e Figueirense pelo Campeonato Brasileiro.[127] Logo depois, o estádio foi entregue a FIFA, onde foi palco da abertura da Copa do Mundo daquele ano e outros cinco duelos.[128] O time encerrou a temporada sem títulos, tendo sido eliminado ainda na primeira fase do Paulista,[129] nas quartas-de-final da Copa do Brasil[130] e terminado em quarto lugar no Brasileiro. Para a temporada de 2015, o técnico Tite retorna ao clube pela terceira vez.[131] Inicia a preparação para a temporada disputando a primeira edição do torneio amistoso internacional Florida Cup, nos Estados Unidos. Destaque para a vitória por 2 a 1 sobre o clube alemão Bayer Leverkusen. No Campeonato Paulista foi eliminado nas semifinais,[132] pela Copa Libertadores[133] e Copa do Brasil[134] ficou nas oitavas-de-finais. Já no Campeonato Brasileiro, sagrou-se campeão pela sexta vez.[135] No ano de 2016 o alvinegro iniciou a preparação da temporada disputado a segunda edição da Florida Cup, destaque para a vitória de 3 a 2 sobre a equipe ucraniana Shakhtar Donetsk. Com o desmanche do elenco campeão brasileiro do ano anterior[136] e a saída do técnico Tite[137] para a Seleção Brasileira, foi eliminado nas semifinais do Campeonato Paulista,[138] eliminado nas oitavas-de-finais da Copa Libertadores[139] e nas quartas-de-finais da Copa do Brasil.[140] No Campeonato Brasileiro ficou na sétima posição, cuja classificação assegurou vaga na Copa Sul-Americana do ano seguinte após dez anos de ausência na competição.[141] O ano de 2017 iniciou com um vice-campeonato no torneio amistoso internacional da Florida Cup.[142] Ainda no primeiro semestre ficou na quarta fase da Copa do Brasil,[143] além da 28° conquista do Campeonato Paulista. No segundo semestre ficou nas oitavas-de-finais na Copa Sul-Americana[144] e encerrando o ano com a sétima conquista do Campeonato Brasileiro.[145] O ano de 2018 teve um feito histórico, com a 29° conquista do Campeonato Paulista, sobre o arquirrival Palmeiras, ainda mais na arena deles, depois de perder o primeiro na Neo Química Arena, o Coringão conseguiu reverter o placar por 1 a 0 e vencer a decisão nos pênaltis.[146] Já o ano de 2019, reservou outra marca histórica, a 30° conquista do Campeonato Paulista, sobre o São Paulo, jogando em casa, depois de muito tempo o Corinthians conquistava novamente um tricampeoanto estadual.[147] Cores e símbolos A evolução do uniforme corintiano, em 1910, camisa bege, shorts e meias brancas. Em 1920, camisa branca, short preto e meias brancas, em 1950, o segundo uniforme na cor preta com finas listras brancas e calções pretos, que é o usado até os dias de hoje. As cores oficiais são o branco e o preto. Uniforme Ver artigo principal: Evolução dos uniformes do Sport Club Corinthians Paulista Jogo disputado pelo Corinthians usando o segundo uniforme Oficialmente, a primeira camisa do Corinthians teria a cor bege, em homenagem ao time inglês homônimo. A camisa de 1910 tinha detalhes em preto nas mangas, barra e gola. Os calções eram brancos e feitos com sacos de farinha.[148] Entretanto, para o jornalista Celso Unzelte, pesquisador da história do time, seria muito improvável que o clube, na época pobre e humilde, tivesse recursos financeiros para comprar uniformes que não fossem brancos, e mesmo a fotografia mais antiga do time, do Campeonato Paulista de 1913, mostra os jogadores vestindo camisas e calções brancos.[149] Incontroverso é o fato de que, a partir de 1920, o Corinthians passou a jogar com camisa branca e calção preto, quando a diretoria conseguiu dinheiro para comprá-los. Desde então, tornaram-se o uniforme oficial.[148][150] A partir deste modelo, encontra-se registro das primeiras versões alternativas do uniforme, utilizadas em partidas específicas.[148] Somente em 22 de dezembro de 1946 os atletas do clube entrariam em campo com camisas numeradas, em um amistoso contra o Club Atlético River Plate, no Estádio do Pacaembu.[151] Em 1949, o clube usou uma camisa grená em um amistoso contra a Portuguesa de Desportos, como uma forma de prestar homenagem ao elenco do Torino Football Club da Itália, que foi vitimado em um acidente de avião contra a Basílica de Superga, em Turim.[148][152] No final de agosto de 2010, o Corinthians lançou no Parque São Jorge a camisa em comemoração ao centenário do clube, que foi utilizada como uniforme titular nas partidas em casa até o final do Campeonato Brasileiro daquele ano. A camisa remete ao suposto primeiro uniforme utilizado pelo Corinthians em 1910, com as camisetas na cor bege e no escudo as letras "CP", fazendo referência ao primeiro símbolo utilizado pelo clube.[153] Evolução dos uniformes Cores do TimeCores do TimeCores do TimeCores do TimeCores do Time 1910 Cores do TimeCores do TimeCores do TimeCores do TimeCores do Time Ver evolução Cores do TimeCores do TimeCores do TimeCores do TimeCores do Time 2023 Escudo A bandeira do estado de São Paulo aparece no escudo. Ao contrário da camisa, o escudo do Corinthians passou por várias alterações ao longo dos anos. Enquanto o time disputava apenas amistosos e torneios de futebol de várzea, a camisa não tinha distintivo. O primeiro foi criado às pressas para o jogo contra o Minas Gerais, válido pela eliminatória para a Liga Paulista de Foot-Ball de 1913, e levava apenas as letras "C" e "P" (de Corinthians e Paulista) enlaçadas.[154] Esse escudo seria usado até o ano seguinte, quando Hermógenes Barbuy, litógrafo e irmão do jogador Amílcar, criou o primeiro escudo oficial, elaborando uma moldura para as letras e acrescentando o "S" (de Sport), que estreou no amistoso contra o Torino (Itália), em São Paulo.[155] Artista Orfeu Maia, criador da última versão do escudo Pouco tempo depois a moldura fica maior, e a partir de 1919 o distintivo começa a ganhar o formato atual, com a bandeira do Estado de São Paulo ao centro. Em 1937, o presidente Getúlio Vargas baixou o Estado Novo e fez uma cerimônia pública com a queima das bandeiras de todos os Estados da federação, pois queria um governo forte e centralizado. A bandeira paulista só sobreviveu dentro do escudo do Corinthians. Após a queda do regime, o uso de símbolos regionais foi liberado.[154] Em 1939, o escudo ganhou uma boia rodeando o círculo, além de um par de remos e a âncora, em alusão ao sucesso do clube nos esportes náuticos. O desenho foi criado pelo pintor modernista Francisco Rebolo, que foi jogador do segundo quadro do Corinthians na década de 1920. Depois disso, o símbolo corintiano passou por pequenas alterações ao longo do tempo, como na bandeira e na moldura.[154] Pensando na modernização do distintivo, em 1980, o artista Orfeu Maia criou uma nova versão de nosso brasão que perdura até os dias atuais, substituindo a boia por uma corda e criando um designer gráfico fantástico.[156] Em 1990, foi adicionada a primeira estrela em referência ao primeiro título brasileiro. O mesmo foi feito com as conquistas de 1998, 1999 e 2005, além de uma estrela maior com contorno prateado posta acima das demais, em homenagem à conquista do Mundial da FIFA de 2000. Em 2011 a diretoria do Corinthians resolveu deixar de lado todas as estrelas do distintivo do clube, relevando a importância do seu próprio símbolo.[157] Abaixo, a evolução dos escudos, desde a fundação até os dias atuais: Evolução do Escudo do Sport Club Corinthians Paulista 1913 1914 1915 1915 1916-1919 1919-1939 1939-1979 1980-Presente SCCorinthians Paulista 1910.png SCCorinthians Paulista 1914.png Corinthians Paulista 1914-16.png Corinthians Paulista 1916.png Corinthians Paulista 1916-19.png Corinthians Paulista 1919-39.png Corinthians Paulista 1970-79.png Corinthians simbolo.png O mosqueteiro e São Jorge O mosqueteiro, o mascote do Corinthians (foto de uma estátua de D'Artagnan em Maastricht). São Jorge, o santo padroeiro do Corinthians. O Corinthians adotou o "mosqueteiro" como seu mascote. Há duas versões sobre a origem do mascote corintiano.[154][158] A primeira seria por conta do clube ter pleiteado uma vaga na Liga Paulista de Futebol em 1913, da qual apenas participavam Americano, Germânia e Internacional (como os personagens Athos, Porthos e Aramis, do romance "Os Três Mosqueteiros", escrito pelo francês Alexandre Dumas, em 1844).[154] Como havia outros pretendentes à vaga, o Corinthians teve de disputar uma seletiva contra o Minas Gerais (do Brás) e o FC São Paulo (do Bixiga), outros dois grandes da várzea paulistana. Após ter vencido as duas equipes, o Corinthians garantiu o direito de disputar a Divisão Especial da Liga, ganhando da imprensa o apelido de D'Artagnan, o quarto mosqueteiro.[154][158] Uma segunda versão para a utilização do "mosqueteiro" como mascote corintiano surgiu em 1929, quando o Corinthians venceu o Barracas (Argentina), por 3–1.[158] Foi a primeira vitória do clube paulista em partidas internacionais e que ganhou destaque nas páginas do jornal "A Gazeta", com o título dado pelo jornalista Tomás Mazzoni: "O Corinthians venceu com 'fibra de mosqueteiro'". Esta versão é adotada oficialmente pelo clube e pelos historiadores, como Celso Unzelte.[154] Além do mascote, o Corinthians tem bastante apego a São Jorge. Depois de comprar o campo do Parque São Jorge, em 1926, o Corinthians adotou o santo como seu padroeiro. O clube construiu uma capela em homenagem a São Jorge dentro de sua sede social.PRÓXIMO A PADARIA POESIA,PRÓXIMO A RADIAL LESTE,PRÓXIMO,FÁCIL ACESSO AO METRÔ CARRÃO,FÁCIL ACESSO AO AEROPORTO DE GUARULHOS.
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A diretoria foi definida nessa mesma noite: presidente – Miguel Batalha; vice-presidentes – Salvador Lopumo e Alexandre Magnani; secretário – Antonio Alves Nunes; tesoureiro – João da Silva e procurador geral – Carlos da Silva. Um detalhe curioso: nessa primeira reunião não se cogitou sobre o nome da nova agremiação. VejaTambém Futebol no Tatuapé: times e jogadores que fizeram história Paulista FC no coração da Mooca 1º de Maio Futebol Clube Clube Atlético Azevedo Soares PUBLICIDADE Nova reunião em 5 de setembro, desta vez surge o nome: Corinthians. E por que esse nome? A explicação é a seguinte: poucos dias antes viajara e fizera diversas partidas no Brasil um clube inglês: o Corinthians Team. Suas apresentações, contra as primeiras equipes do Rio e de São Paulo, foram espetaculares. Vitórias retumbantes, resultados inapeláveis. Só para dar um único exemplo: impôs ao Fluminense um escore de 10×1. Claro que esse time, que na época deixou embasbacados paulistas e cariocas, passou por aqui como verdadeiro furacão! Na reunião citada, foi aventada a idéia de dar ao modesto clube que iniciava seus passos o nome daquela fantástica agremiação. A sugestão foi acatada unânime e entusiasticamente. Esse, pois, o motivo da escolha desse nome. As primeiras reuniões passaram a ser realizadas na barbearia do senhor Salvador Bataglia, irmão do presidente. Devido a exigüidade de espaço, os diretores optaram a seguir pela padaria do senhor Afonso Desidério. Ali, entre um cafezinho e outro, iam resolvendo os problemas e dando estruturação a incipiente entidade. Os primeiros tempos foram de grandes dificuldades. Subscrições entre amigos para a compra da bola e dos uniformes. Até na aquisição de uma bandeira pensaram aqueles idealistas. Mas, para dar sorte ao clube, a bandeira deveria ser benzida, ponderou alguém. Após aceito o conselho, foi chamado o padre Antonio Pasova. Este não se fez de rogado. Foi para o local e deu a esperada benção, ato ansiosamente aguardado por todos. Naqueles tempos não se fabricavam bolas de futebol no Brasil. Importadas, custavam muito caro. Era necessário sempre ter boa reserva econômica para adquiri-las. A aquisição do primeiro uniforme também não era tarefa fácil. Poucas oficinas de costura se dedicavam à fabricação de tais peças. Os uniformes eram confeccionados sob encomenda e demandavam muito tempo para sua fabricação. Sobre as primeiras camisas do Corinthians existe uma história curiosa: as primeiras eram amarelas, com golas e punhos pretos. Desbotaram após os primeiros jogos e as respectivas lavagens, tornaram-se totalmente brancas. As extremas dificuldades financeiras não permitiam a compra de novos uniformes, conseqüentemente o branco das camisas permaneceu. O Corinthians ascendeu à Divisão Principal do futebol de São Paulo em 1914, sagrando-se campeão nesse mesmo ano. Daí para a frente seria responsável por uma trajetória de inesquecíveis conquistas. Jornadas em que seus atletas demonstraram alto espírito esportivo e denodado amor à camisa. Clube pobre, apoiado pela massa trabalhadora, não tinha condições de comprar um terreno em bairros de melhor padrão para construir seu sonhado campo. Assim sendo, no ano de 1926, adquiriu uma gleba de terra no Tatuapé, no local hoje denominado Parque São Jorge. A compra, efetuada através de financiamento, só seria integralizada dez anos depois. Mas tão logo seus dirigentes tomaram posse do terreno, passaram a construir o pequeno campo. Em 1928, dois anos após a compra, era inaugurado. Logo foi apelidado pelos jornalistas da época de A Fazendinha, isto devido o fato do Tatuapé ser muito distante do centro da cidade e agreste suas terras. Na ocasião, a Rua São Jorge terminava junto às margens do Rio Tietê. Do lado oposto, havia um excelente terreno pertencente ao senhor Nagib Salem. Era ocupado pela Associação Atlética Guarani, um dos mais fortes clubes amadores da Capital. Em 1940, o Corinthians adquiriu essa propriedade, ampliando, sobremaneira, a área que possuía anteriormente. O fato das águas do Tietê passarem ao lado das suas dependências ensejou ao clube a prática de inúmeros esportes aquáticos. É bom que o leitor saiba que naqueles tempos dificilmente alguma agremiação possuía piscina, mormente aquelas de poucas posses. Isso era coisa para clubes milionários. O rio, em face disso, oferecia tremendas vantagens ao Corinthians, o remo e a natação eram esportes praticados com grande entusiasmo por seus associados. O clube construíra também os tradicionais cochos, que outra coisa não eram senão tablados de madeira devidamente cercados e instalados dentro das águas do rio. Uma pequena ponte ligava a margem do terreno do clube ao interior da piscina de rio. Os leitores devem ter em mente que noutras épocas o Tietê não estava poluído como agora. Nadava-se e pescava-se normalmente em suas águas. As populações ribeirinhas comiam seus gostosos peixes sem susto e sem risco para a saúde. A câmara de ar, a âncora e os remos, que fazem parte do distintivo do clube, relembram os esportes aquáticos praticados naquela época. Hoje o Corinthians pode orgulhar-se de possuir uma das mais belas praças poliesportivas do País, não sendo exagero chamá-la de Cidade Corinthians. O clube desenvolveu-se com o bairro. Junto com sua sofrida população, transcendeu as agruras dos primeiros tempos, coisa normal em tratando-se de pioneiros, e junto com seus moradores desfruta agora do extraordinário desenvolvimento do bairro e da região. Seu atual presidente é Andrés Sanchez. Ele assumiu um mandato tampão, até que sejam realizadas eleições para a presidência. O anterior, Alberto Dualib, esteve no comando do clube durante 14 anos, e nesse período, contribuiu para o seu crescimento, principalmente em termos de infra-estrutura. Mas renunciou ao poder após uma série de denúncias envolvendo a sua administração, entre elas, emissão de notas frias. O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou denúncia do Ministério Público contra Dualib, por formação de quadrilha e estelionato. Nesses anos todos, uma plêiade de grandes jogadores passou pelas fileiras do time de futebol e foi responsável por incontáveis conquistas. Seria dificíl e talvez fosse cometida imperdoável injustiça se tentássemos nomear só alguns desses ídolos. Todos foram grandes corintianos, todos merecem a lembrança e a estima dos torcedores. Para os torcedores, todos, indistintamente, foram e são heróis. Não podem também ser esquecidos os atletas praticantes de outros esportes, particularmente os amadores, que tantas e tantas glórias deram ao clube. Aliás, por falar neles, a atual administração deu alma nova a todos os setores desses esportes. Até hoje, mesmo considerando o alto grau de profissionalismo reinante em todos os aspectos da vida, o Corinthians ainda mantém viva uma chama romântica de clube amador. O basquete, o remo, a pelota basca, o atletismo, o futebol de salão, o boxe e tantos outros, todos são merecedores do eterno agradecimento dos corintianos. É bom lembrar que tudo o que se está dizendo envolve os dois sexos e os indivíduos de todas as idades. Fontes de informação: O CAMPEÃO DOS CENTENÁRIOS – Álbum histórico do clube. INFORMATIVO CORINTHIANS – Ano 1 – Nº 8 (15/7 a 15/8/1998) FUTEBOL – REGRAS E ESQUEMAS TÁTICOS – 1ª Edição – (Rubens Florêncio dos Anjos) TATUAPÉ – UMA HISTÓRIA FASCINANTE (Pedro Abarca). PUBLICIDADE Deixe uma resposta O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com * Comentário Nome * E-mail * Site Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. 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Inúmeras vilas, que mais tarde se tornariam autônomas, a ele pertenciam. Suas terras, em grande parte, eram tomadas por sítios, chácaras, pomares e terrenos sem uso algum. Em face disso, oferecia excelentes condições para a disseminação daquele novo esporte. Outro não foi o resultado. Pouco a pouco começaram a surgir clubes por todos os seus rincões e em suas fileiras excelentes jogadores. Dadas suas virtudes, muitos acabaram envergando a camisa de algum clube da Divisão Principal. Outros por não poderem largar seus trabalhos, devido o sustento de suas famílias, acabaram não realizando seus sonhos. Geralmente os clubes varzeanos representavam os moradores de uma rua ou vila, de uma empresa ou mesmo de uma casa comercial. Damos um exemplo: o Cruzmaltino primeiramente se chamou Casa Marta, nome de uma loja de tecidos e armarinhos que se instalara na Rua do Ouro (atual Estevão Pernet, 440), esquina com a Avenida Azevedo. O local é hoje ocupado pela Lotérica 4 – M. Também as sociedades civis e congressões das igrejas formavam suas equipes. Não raro os próprios párocos acabavam se envolvendo com os problemas esportivos das suas agremiações. Os clubes oriundos das ruas ou vilas, que normalmente não possuiam sede própria, expunham seus troféus em bares, armazéns e padarias. Estes estabelecimentos serviam ainda para outras finalidades: reuniões de diretoria, ponto de encontro de jogadores e diretores após o término das refregas para longos bate-papos e a costumeira cervejada. Também era comum a fixação de cartazes e jornais murais. Nestes, expunham-se as escalações, datas e locais para a realização dos futuros confrontos, decisões de diretorias etc. VejaTambém Futebol no Tatuapé: times e jogadores que fizeram história Paulista FC no coração da Mooca 1º de Maio Futebol Clube Clube Atlético Azevedo Soares PUBLICIDADE Os jogos geralmente se realizavam nas manhãs e tardes dos domingos. Algumas agremiações, devido a falta de campo, jogavam aos sábados à tarde. Mas qualquer que fosse o dia, o período e o horário, lá estava a legião de seus torcedores marcando presença. Certos times tinham torcidas de dar inveja aos clubes da Divisão Principal, sendo fanáticos e bairristas seus adeptos. Não só as partidas de equipes do Tatuapé contra as de outros bairros geravam antagonismo. As realizadas pelos times locais provocavam rivalidade ainda maior. Cada agremiação dominava um determinado território da região, tornando-se soberana ao receber os adversários em seu campo. Alguns, como o Sampaio Moreira e o Vila Primavera, donos de enormes e fanáticas torcidas, podiam dar-se ao luxo de dominar até em campo alheio. Problema surgia quando esses dois times se enfrentavam. A tensão em que a partida transcorria se assemelhava ao filme Matar ou morrer, o clássico faroeste protagonizado por Gary Cooper. A massa de torcedores dos clubes mais queridos do Tatuapé os acompanhava onde quer que se apresentassem. Um grupo não participante, mas de comparecimento assíduo aos campos onde se desenrolavam essas memoráveis batalhas, era o de vendedores ambulantes. Tremoços, amendoins, pipocas, algodão-doce, quebra-queixo e a infalível raspadinha (gelo raspado com groselha), eram as guloseimas oferecidas. Claro que esses eventos eram alegres e festivos, mas nem sempre acabavam bem. Vez por outra, a partida resvalava para uma batalha campal. Nessas ocasiões misturavam-se diretores, jogadores e torcedores e quem mais lá estivesse. Um deus-nos-acuda! Socos, pontapés, rasteiras e pauladas, em meio a um corre-corre infernal. Um fato corriqueiro: a equipe em vantagem numérica de torcedores invadia a sede da equipe contrária e quebrava as dependências, os móveis, os troféus e tudo mais. Policiamento na várzea praticamente não existia, portanto a guerra deveria acabar por si só. Às vezes decorriam horas para a situação voltar ao normal. Dificilmente se criavam condições para o reinício do jogo, mas vez por outra o milagre acontecia, resultando uma relativa paz. Como já foi dito anteriormente, uma das tarefas mais difíceis recaia sobre os juízes. Poucos eram os indivíduos que se aventuravam a apitar uma partida de futebol varzeano. Mas devido a impossibilidade de levar a bom termo uma peleja sem a presença de um, as duas agremiações, de comum acordo, escolhiam um infeliz. Nos primeiros momentos, umas poucas falhas do indivíduo eram perdoadas, mas à medida que os ânimos se exacerbavam os jogadores e torcedores de uma das equipes que julgavam estar sendo roubados começavam a ameaçá-lo. Este deveria estar bem atento e, ao primeiro sinal de tempestade, correr o máximo que pudesse, pois se fosse apanhado seria escalpelado. AS PRIMEIRAS EQUIPES Uma das primeiras agremiações surgidas no Tatuapé foi a Associação Atlética Guarany, no ano de 1913. Anos mais tarde, em 1925, surgiria o Vila Paris e, em 1926, o Destemido Futebol Clube. Em 1928 era fundado Clube Atlético Carrão. Um ano após este, ou seja, em 1929, seriam fundados dois dos seus maiores clubes: o Vila Primavera FC e o Esporte Clube Sampaio Moreira. Em 1938 começaria sua trajetória de grandes conquistas o Turunas Tietê. Em 1939 marcava presença o Grêmio Urca, uma das suas mais tradicionais agremiações. De meados da década de 30 até os anos 80, mais de uma centena de clubes foram fundados na região. Uma grande quantidade de campos de futebol se espalhava entre a via férrea e a Avenida Celso Garcia, em área limitada entre as ruas Tuiuti e Vilela. Pertenciam a alguns dos clubes relacionados: Guarani, Tinturaria Brasileira, Grêmio Urca, Tuiuti, União Tatuapé, Tupi e Destemido. O Guarani, um dos clubes mais velhos do bairro, mais tarde passou a ocupar um terreno no final da rua São Jorge, às margens do rio Tietê. Com a compra da área pelo SC Corinthians Paulista, em 1940, ficou sem local para patrocinar seus encontros. O Destemido também perdeu seu campo na área acima citada e passou a jogar em campo da Rua São Jorge. O Vila Primavera apresentava-se em seu campo no final da Rua Maria Eugênia. O Duque de Caxias efetuava suas partidas na Rua Felipe Camarão, no local onde hoje se acha instalado o EESG Oswaldo Catalano. Alguns eram mais afortunados, pois sendo clubes formados dentro das indústrias dispunham de campo, sede e vestiários instalados dentro dos terrenos das próprias empresas. O Tinturaria Fernandes, o Tabacow e o Guilherme Giorgi exemplificam bem este caso. Outros clubes tinham suas praças esportivas do lado de cima da ferrovia. O Sampaio Moreira atuava entre as ruas Airi e Itapura, no local da atual EMPG Jackson Figueiredo. Mais tarde passou a atuar em terreno onde posteriormente foi instalado o Centro Esportivo Brigadeiro Eduardo Gomes, entre as ruas Apucarana e Monte Serrat. Nesse local seu chamado Misto faz suas apresentações até os dias atuais. As pelejas do Azevedo Soares eram realizadas primeiro na propriedade da família Azevedo Soares e posteriormente em terreno da Rua Euclides Pacheco. O 1º de Maio, o 25 de Janeiro e o 19 de Maio sempre estiveram nas proximidades da Rua Emília Marengo. O Vila Paris se apresentava no final da Rua Tuiuti (parte alta) e o Rio Verde onde hoje se acha a Praça Heitor Levy. O Cruzmaltino fazia suas exibições em terreno da Rua do Ouro (atual Pe. Estevão Pernet), entre as ruas Airi e Itapura. Pelo exposto é fácil deduzir que o Tatuapé e as regiões adjacentes possuíam campos de futebol varzeano em todos os seus pontos. As atividades tipicamente rurais e a grande quantidade de terrenos baldios existentes eram um convite natural a instalação daqueles. Nem mesmo o advento da fase industrial, de 1930 até o final da década de 70, fez diminuir a criação de agremiações e a adequação de terrenos para a prática do popular esporte. Só a partir de meados da década de 70, com o aumento da densidade demográfica e a construção de dezenas de prédios de apartamentos, os campos foram lentamente desaparecendo. O afastamento das inúmeras indústrias que existiam na região, cujos terrenos poderiam servir para a instalação de novas praças esportivas, objetivavam aquela mesma finalidade, qual seja a expansão imobiliária. Muitas dessas entidades ainda existem, mas suas sedes são de dimensões diminutas. No máximo possuem espaço para quadra de futebol de salão, quadra para bocha, uma sala de jogos, secretária e lanchonete. Os clubes remanescentes, que lutam heroicamente para manter-se, na falta dos antigos campos varzeanos, desenvolvem suas atividades nos poucos centros esportivos distritais da Zona Leste. Portanto, a maravilhosa e saudosa época dos grandes clubes varzeanos já pertence ao passado. Pouco a pouco o tempo, inexorável, vai apagando da memória da população a romântica fase dos memoráveis combates futebolísticos ocorridos em nossa região. Grande parte dos elementos que deles participaram já não estão entre nós. Faleceram, deixando enorme lacuna em nossos corações. Alguns, velhos, cabelos embranquecidos pelo tempo, encontram-se vez por outra nas poucas sedes existentes para jogar cartas, dominó e para jogar conversa fora, como se diz atualmente. Outros, solitários e menos extrovertidos, quedam-se em suas casas apreciando velhas fotos amareladas que orgulhosamente exibem para seus netos. Os garotos normalmente não têm a mínima idéia do que esses senhores estão tentando lhes transmitir. Difícil entender que aquele velho que lhe dá aquelas informações é o garboso e impetuoso rapaz da foto. Mas, deixando os devaneios de lado, vamos à matéria. A seguir damos a relação dos clubes que atuaram ou ainda atuam na região: 1 – Águias da Manchester 2 – Águia Branca 3 – Águia Negra 4 – Ajax 5 – Aliança 6 – Aliança Portuguesa 7 – Albion 8 – Amor e Glória 9 – Aricanduva 10 – Arouca (V. Sta. Isabel) 11 – Assorianos (V. Formosa) 12 – Asta 13 – Atlas 14 – Atlético do Parque 15 – Atlético Paulista (Carrão) 16 – Auri Verde (V. Formosa) 17 – Azevedo Soares 18 – Bahia 19 – Barão Clube 20 – Bandeirantes do Parque 21 – Bangu 22 – Beira Rio 23 – Benfica do Carrão 24 – Bento Gonçalves 25 – Berimbau 26 – Bohemia de Vila Carrão 27 – Bom Sucesso 28 – Botafogo 29 – Bragança 30 – Brasão São Paulo 31 – Brasil do Carrão 32 – Brasilzinho 33 – Califórnia 34 – Canarinhos do Parque 35 – Canto do Rio (Carrão) 36 – Cantagalo 37 – Caramuru 38 – Carrão 39 – Cartola Clube 40 – Caveira de Prata 41 – Chocolates Campestre 42 – Colégio Fernão Dias 43 – Concórdia 44 – Congr. Mariana Bom Parto 45 – Congr. Mariana Cristo Rei 46 – Congr. Mariana S. J. Batista 47 – Construções Dioro 48 – Corinthians do Aricanduva 49 – Corinthians do Carrão 50 – Corinthians de Santa Isabel 51 – Cruzeiro do Carrão 52 – Cruzeiro do Ituzaingó 53 – Cruzeiro do Sul 54 – Cruz Credo 55 – Cruz de Malta do Carrão 56 – Cruzmaltino (Vl. G. Cardim) 57 – Cruzmaltino (Vila Zilda) 58 – Destemido 59 – 19 de Maio 60 – Dínamo da Guaiaúna 61 – Duque de Caxias 62 – Dragão do Tatuapé 63 – El Tigre 64 – Estrela D’Alva 65 – Estrela da Manchester 66 – Estrela de Prata 67 – Estrela São Jorge 68 – Estrela de Vila Formosa 69 – Estudantes 70 – Everest 71 – Excelsior do Carrão 72 – Extra Brasil da Manchester 73 – Fibrayon 74 – Fla-Flu 75 – Flamengo 76 – Flamengo (V. Formosa) 77 – Flor do Corinthians 78 – Flor do Marengo 79 – Flor da Vila Formosa 80 – Florença 81 – Floresta 82 – Fluminense do Maranhão 83 – Foguinho 84 – Funceet Esporte Clube 85 – Grêmio Atlético Tuiuti 86 – Grêmio Esp. Americano 87 – Grêmio Esp. Comercial de Vila Santo Estevão 88 – Grêmio Fluminense 89 – Grêmio Ivai 90 – Grêmio Justiça Tatuapé 91 – Grêmio Madureira 92 – Grêmio Mãe do Céu 93 – Grêmio Moc. Bandeirantes 94 – Grêmio Maranhense 95 – Grêmio Paulistano 96 – Grêmio do Porto 97 – Grêmio Recr. Adamastor 98 – Grêmio Recreativo Alex 99 – Grêmio Recr. Bolinha 100 – Gremio Recr. Colméia 101 – Grêmio Relâmpago 102 – Grêmio Santista 103 – Grêmio Sul Americano 104 – Grêmio Tabacow 105 – Grêmio Urca 106 – Guilherme Giorgi 107 – Guaiaúna 108 – Guará 109 – Guaraciaba 110 – Guarani 111 – Guarani de Vila Formosa 112 – Hemisfério da V. Formosa 113 – Heróis da Manchester 114 – Honório Maia 115 – Iara 116 – Indaiá 117 – Independente V. Formosa 118 – Ipiranga do Tatuapé 119 – Jardim Têxtil 120 – Juventus do Tatuapé 121 – Leão do Norte 122 – Leste 123 – Lestinho 124 – Liberdade do Tatuapé 125 – Luzitano de Vl. G. Cardim 126 – Luzo Brasileiro 127 – Luzo Paulista 128 – Macalé 129 – Maracanã 130 – Mariano de Souza 131 – Marília 132 – Milionários 133 – Minas Brasil 134 – Miolo 135 – Monjubá 136 – Monte Belo 137 – Monte Castelo 138 – Montes Claros V. Formosa 139 – Mookem 140 – Nacional 141 – Não Adianta Chorar 142 – Nelinho 143 – Noroeste de Vila Carrão 144 – Noroeste de Vila Formosa 145 – Olaria de Vila Formosa 146 – XI Garotos do Tatuapé 147 – XI Garotos de V. Formosa 148 – XI Guerreirinhos 149 – XI Paulistas 150 – Ordem e Progresso 151 – Ouro Verde 152 – Palmeiras do Carrão 153 – Paraguassú 154 – Paula Souza 155 – Paulista do Tatuapé 156 – Paulista de Vila Carrão 157 – Paulistinha de V. Formosa 158 – Peixe FC de Vila Formosa 159 – Penha Diesel Manchester 160 – Pindorama 161 – Platina Azevedo 162 – Ponta Porã 163 – Ponte Preta do Carrão 164 – Porcelite 165 – Portuguesa do Carrão 166 – Portuguesa do Tatuapé 167 – Posto da Fé 168 – 1º de Maio 169 – 1º de Outubro 170 – Progressinho 171 – XV da Manchester 172 – Rádio de Vila Formosa 173 – Raízes 174 – Real Portuguesa 175 – Recorde 176 – Redenção 177 – Regente Feijó 178 – Relâmpago 179 – Ressaca 180 – Rio Verde 181 – River Plate 182 – Rosário 183 – Sabrati 184 – Salada 185 – Sampaio Moreira 186 – Santa Lúcia 187 – Santa Maria 188 – Santo Antonio 189 – Santo do Carrão 190 – Santo Estevão 191 – Santos da Vila Diva 192 – Santos da Vila Formosa 193 – São José do Maranhão 194 – São Luis 195 – São Paulo Varzeano 196 – Saudade 197 – Scorpions 198 – Se Perder Nóis Não Liga 199 – Sergipe 200 – Serraria Santa Rosa 201 – 7 de Setembro 202 – Siam Brasselva 203 – Silveira 204 – Sílvio Romero 205 – Só Caixa 206 – Sol de América 207 – Stif 208 – Taquaritinga 209 – Tecelagem Galux 210 – Textília Clube 211 – Tinturaria Brasileira 212 – Tinturaria Fernandes 213 – Tinturaria Paulistana 214 – Tiradentes 215 – Toledo Barbosa 216 – Torino 217 – Tricolor da Vila Paris 218 – Triunfo 219 – Trípolo de Vila Formosa 220 – Tupi 221 – Turunas Tietê 222 – Uberlândia 223 – Uirapuru 224 – União Portuguesa 225 – União da 5ª Parada 226 – União de Vila Eutália 227 – União de Vila Formosa 228 – União Gloriense 229 – União Tatuapé 230 – União de Velhos Amigos 231 – Unidos de Vila Carrão 232 – Unidos de V. Sto. Estevão 233 – Unimacro 234 – Vai Quem Quer do Carrão 235 – Vanguardeiros 236 – Vasco da Gama 237 – Vasco São Jorge 238 – Vasp 239 – Verde Áurea (V. Formosa) 240 – Viação São Paulo 241 – Vila Azevedo 242 – Vila Brasil 243 – Vila Mafra 244 – Vila Paris 245 – Vila Primavera 246 – Vila S. Estevão Grêmio Esp. 247 – Vila São Pedro 248 – Vila Zilda 249 – Vilela 250 – 25 de Janeiro 251 – Zero Futebol Clube PUBLICIDADE Comentários 1 Nilton Tavone 3 anos atrás Espetáculo de matéria! Estamos em 2020, mas tudo aqui encanta! Muito obrigado! Abs! Responder Deixe uma resposta O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com * Comentário Nome * E-mail * Site Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Acordo de Política de Privacidade * Eu concordo com os Termos e Condições da Política de Privacidade. As + Lidas Metrô Anália Franco: estação vai interligar as linhas 15-Branca e 6-Laranja Metrô Anália Franco: estação vai interligar as linhas 15-Branca e 6-Laranja 4035 COMPARTILHAMENTOS Hospital João XXIII, na Mooca, está entre as referências para Covid-19 394 COMPARTILHAMENTOS A comida uruguaia do UrU Mar Y Parrilla no Tatuapé 353 COMPARTILHAMENTOS Polícia fecha ‘balada’ na Rua Itapura, no Tatuapé 1610 COMPARTILHAMENTOS Espetaria Perobah – novo conceito em bar e restaurante 310 COMPARTILHAMENTOS Restaurantes românticos para comemorar o dia dos Namorados no Tatuapé 312 COMPARTILHAMENTOS ITAQUERA – UPA começa a funcionar 263 COMPARTILHAMENTOS Os Principais pontos turísticos de Joanópolis 249 COMPARTILHAMENTOS PUBLICIDADE PUBLICIDADE Home História do Tatuapé Futebol no Tatuapé Tatuapé e região: celeiro de clubes e craques 13/03/2012 em Futebol no Tatuapé Reading Time: 4 mins read 0 Tatuapé e região: celeiro de clubes e craques 11 SHARES Facebook Whatsapp Twitter O Tatuapé, no início deste século compreendendo vastíssima área, não passava de uma zona rural. Inúmeras vilas, que mais tarde se tornariam autônomas, a ele pertenciam. Suas terras, em grande parte, eram tomadas por sítios, chácaras, pomares e terrenos sem uso algum. Em face disso, oferecia excelentes condições para a dissiminação daquele novo esporte. Outro não foi o resultado. Pouco a pouco começaram a surgir clubes por todos os seus rincões e em suas fileiras excelentes jogadores. Dadas suas virtudes, muitos acabaram envergando a camisa de algum clube da Divisão Principal. Outros por não poderem largar seus trabalhos, devido o sustento de suas famílias, acabaram não realizando seus sonhos. Geralmente os clubes varzeanos representavam os moradores de uma rua ou vila, de uma empresa ou mesmo de uma casa comercial. Damos um exemplo: o Cruzmaltino primeiramente se chamou Casa Marta, nome de uma loja de tecidos e armarinhos que se instalara na Rua do Ouro (atual Estevão Pernet, 440), esquina com a Avenida Azevedo. O local é hoje ocupado pela Lotérica 4 – M. Também as sociedades civis e congressões das igrejas formavam suas equipes. Não raro os próprios párocos acabavam se envolvendo com os problemas esportivos das suas agremiações. Os clubes oriundos das ruas ou vilas, que normalmente não possuiam sede própria, expunham seus troféus em bares, armazéns e padarias. Estes estabelecimentos serviam ainda para outras finalidades: reuniões de diretoria, ponto de encontro de jogadores e diretores após o término das refregas para longos bate-papos e a costumeira cervejada. Também era comum a fixação de cartazes e jornais murais. Nestes, expunham-se as escalações, datas e locais para a realização dos futuros confrontos, decisões de diretorias etc. VejaTambém Futebol no Tatuapé: times e jogadores que fizeram história Paulista FC no coração da Mooca 1º de Maio Futebol Clube Clube Atlético Azevedo Soares PUBLICIDADE Os jogos geralmente se realizavam nas manhãs e tardes dos domingos. Algumas agremiações, devido a falta de campo, jogavam aos sábados à tarde. Mas qualquer que fosse o dia, o período e o horário, lá estava a legião de seus torcedores marcando presença. Certos times tinham torcidas de dar inveja aos clubes da Divisão Principal, sendo fanáticos e bairristas seus adeptos. Não só as partidas de equipes do Tatuapé contra as de outros bairros geravam antagonismo. As realizadas pelos times locais provocavam rivalidade ainda maior. Cada agremiação dominava um determinado território da região, tornando-se soberana ao receber os adversários em seu campo. Alguns, como o Sampaio Moreira e o Vila Primavera, donos de enormes e fanáticas torcidas, podiam dar-se ao luxo de dominar até em campo alheio. Problema surgia quando esses dois times se enfrentavam. A tensão em que a partida transcorria se assemelhava ao filme Matar ou morrer, o clássico faroeste protagonizado por Gary Cooper. A massa de torcedores dos clubes mais queridos do Tatuapé os acompanhava onde quer que se apresentassem. Um grupo não participante, mas de comparecimento assíduo aos campos onde se desenrolavam essas memoráveis batalhas, era o de vendedores ambulantes. Tremoços, amendoins, pipocas, algodão-doce, quebra-queixo e a infalível raspadinha (gelo raspado com groselha), eram as guloseimas oferecidas. Claro que esses eventos eram alegres e festivos, mas nem sempre acabavam bem. Vez por outra, a partida resvalava para uma batalha campal. Nessas ocasiões misturavam-se diretores, jogadores e torcedores e quem mais lá estivesse. Um deus-nos-acuda! Socos, pontapés, rasteiras e pauladas, em meio a um corre-corre infernal. Um fato corriqueiro: a equipe em vantagem numérica de torcedores invadia a sede da equipe contrária e quebrava as dependências, os móveis, os troféus e tudo mais. Policiamento na várzea praticamente não existia, portanto a guerra deveria acabar por si só. Às vezes decorriam horas para a situação voltar ao normal. Dificilmente se criavam condições para o reinício do jogo, mas vez por outra o milagre acontecia, resultando uma relativa paz. Como já foi dito anteriormente, uma das tarefas mais difíceis recaia sobre os juízes. Poucos eram os indivíduos que se aventuravam a apitar uma partida de futebol varzeano. Mas devido a impossibilidade de levar a bom termo uma peleja sem a presença de um, as duas agremiações, de comum acordo, escolhiam um infeliz. Nos primeiros momentos, umas poucas falhas do indivíduo eram perdoadas, mas à medida que os ânimos se exacerbavam os jogadores e torcedores de uma das equipes que julgavam estar sendo roubados começavam a ameaçá-lo. Este deveria estar bem atento e, ao primeiro sinal de tempestade, correr o máximo que pudesse, pois se fosse apanhado seria escalpelado. AS PRIMEIRAS EQUIPES Uma das primeiras agremiações surgidas no Tatuapé foi a Associação Atlética Guarany, no ano de 1913. Anos mais tarde, em 1925, surgiria o Vila Paris e, em 1926, o Destemido Futebol Clube. Em 1928 era fundado Clube Atlético Carrão. Um ano após este, ou seja, em 1929, seriam fundados dois dos seus maiores clubes: o Vila Primavera FC e o Esporte Clube Sampaio Moreira. Em 1938 começaria sua trajetória de grandes conquistas o Turunas Tietê. Em 1939 marcava presença o Grêmio Urca, uma das suas mais tradicionais agremiações. De meados da década de 30 até os anos 80, mais de uma centena de clubes foram fundados na região. Uma grande quantidade de campos de futebol se espalhava entre a via férrea e a Avenida Celso Garcia, em área limitada entre as ruas Tuiuti e Vilela. Pertenciam a alguns dos clubes relacionados: Guarani, Tinturaria Brasileira, Grêmio Urca, Tuiuti, União Tatuapé, Tupi e Destemido. O Guarani, um dos clubes mais velhos do bairro, mais tarde passou a ocupar um terreno no final da rua São Jorge, às margens do rio Tietê. Com a compra da área pelo SC Corinthians Paulista, em 1940, ficou sem local para patrocinar seus encontros. O Destemido também perdeu seu campo na área acima citada e passou a jogar em campo da Rua São Jorge. O Vila Primavera apresentava-se em seu campo no final da Rua Maria Eugênia. O Duque de Caxias efetuava suas partidas na Rua Felipe Camarão, no local onde hoje se acha instalado o EESG Oswaldo Catalano. Alguns eram mais afortunados, pois sendo clubes formados dentro das indústrias dispunham de campo, sede e vestiários instalados dentro dos terrenos das próprias empresas. O Tinturaria Fernandes, o Tabacow e o Guilherme Giorgi exemplificam bem este caso , PRÓXIMO A PADARIA POESIA, FÁCIL ACESSO A RADIAL LESTE,FÁCIL ACESSO A UNIVERSIDADE UNIP,FÁCIL ACESSO AO AEROPORTO DE GUARULHOSSão Paulo - SPAPARTAMENTO EXCELENTE COM VARANDA GOURMET 3 SUÍTES, 1 SALA ESCRITÓRIO,COZINHA,LAVANDERIA,4 BANHEIROS,LAVABO,3 VAGAS FIXAS,CONDOMINIO COMPLETO COM ÓTIMA LOCALIZAÇÃO PRÓXIMO AO PARQUE PIQUERI, PRÓXIMO AO CLUBE DO CORINTHIAS o Corinthians não nasceu aqui, é oriundo da região do Bom Retiro. Exatamente o bairro no qual Charles Miller e seus companheiros ingleses, coincidentemente, treinavam e davam os primeiros passos para o desenvolvimento do futebol no Brasil. Surgiu do ideal de um punhado de abnegados e sonhadores indivíduos: Rafael Perrone, Anselmo Correia, Carlos Silva e Antonio Pereira. Sua fundação se deu em 1º de setembro de 1910. Da mesma forma que qualquer pequena agremiação varzeana, a conversa para a viabilização do clube aconteceu em plena via pública, na Rua José Paulino, sob a luz mortiça de um lampião de gás. A diretoria foi definida nessa mesma noite: presidente – Miguel Batalha; vice-presidentes – Salvador Lopumo e Alexandre Magnani; secretário – Antonio Alves Nunes; tesoureiro – João da Silva e procurador geral – Carlos da Silva. Um detalhe curioso: nessa primeira reunião não se cogitou sobre o nome da nova agremiação. VejaTambém Futebol no Tatuapé: times e jogadores que fizeram história Paulista FC no coração da Mooca 1º de Maio Futebol Clube Clube Atlético Azevedo Soares PUBLICIDADE Nova reunião em 5 de setembro, desta vez surge o nome: Corinthians. E por que esse nome? A explicação é a seguinte: poucos dias antes viajara e fizera diversas partidas no Brasil um clube inglês: o Corinthians Team. Suas apresentações, contra as primeiras equipes do Rio e de São Paulo, foram espetaculares. Vitórias retumbantes, resultados inapeláveis. Só para dar um único exemplo: impôs ao Fluminense um escore de 10×1. Claro que esse time, que na época deixou embasbacados paulistas e cariocas, passou por aqui como verdadeiro furacão! Na reunião citada, foi aventada a idéia de dar ao modesto clube que iniciava seus passos o nome daquela fantástica agremiação. A sugestão foi acatada unânime e entusiasticamente. Esse, pois, o motivo da escolha desse nome. As primeiras reuniões passaram a ser realizadas na barbearia do senhor Salvador Bataglia, irmão do presidente. Devido a exigüidade de espaço, os diretores optaram a seguir pela padaria do senhor Afonso Desidério. Ali, entre um cafezinho e outro, iam resolvendo os problemas e dando estruturação a incipiente entidade. Os primeiros tempos foram de grandes dificuldades. Subscrições entre amigos para a compra da bola e dos uniformes. Até na aquisição de uma bandeira pensaram aqueles idealistas. Mas, para dar sorte ao clube, a bandeira deveria ser benzida, ponderou alguém. Após aceito o conselho, foi chamado o padre Antonio Pasova. Este não se fez de rogado. Foi para o local e deu a esperada benção, ato ansiosamente aguardado por todos. Naqueles tempos não se fabricavam bolas de futebol no Brasil. Importadas, custavam muito caro. Era necessário sempre ter boa reserva econômica para adquiri-las. A aquisição do primeiro uniforme também não era tarefa fácil. Poucas oficinas de costura se dedicavam à fabricação de tais peças. Os uniformes eram confeccionados sob encomenda e demandavam muito tempo para sua fabricação. Sobre as primeiras camisas do Corinthians existe uma história curiosa: as primeiras eram amarelas, com golas e punhos pretos. Desbotaram após os primeiros jogos e as respectivas lavagens, tornaram-se totalmente brancas. As extremas dificuldades financeiras não permitiam a compra de novos uniformes, conseqüentemente o branco das camisas permaneceu. O Corinthians ascendeu à Divisão Principal do futebol de São Paulo em 1914, sagrando-se campeão nesse mesmo ano. Daí para a frente seria responsável por uma trajetória de inesquecíveis conquistas. Jornadas em que seus atletas demonstraram alto espírito esportivo e denodado amor à camisa. Clube pobre, apoiado pela massa trabalhadora, não tinha condições de comprar um terreno em bairros de melhor padrão para construir seu sonhado campo. Assim sendo, no ano de 1926, adquiriu uma gleba de terra no Tatuapé, no local hoje denominado Parque São Jorge. A compra, efetuada através de financiamento, só seria integralizada dez anos depois. Mas tão logo seus dirigentes tomaram posse do terreno, passaram a construir o pequeno campo. Em 1928, dois anos após a compra, era inaugurado. Logo foi apelidado pelos jornalistas da época de A Fazendinha, isto devido o fato do Tatuapé ser muito distante do centro da cidade e agreste suas terras. Na ocasião, a Rua São Jorge terminava junto às margens do Rio Tietê. Do lado oposto, havia um excelente terreno pertencente ao senhor Nagib Salem. Era ocupado pela Associação Atlética Guarani, um dos mais fortes clubes amadores da Capital. Em 1940, o Corinthians adquiriu essa propriedade, ampliando, sobremaneira, a área que possuía anteriormente. O fato das águas do Tietê passarem ao lado das suas dependências ensejou ao clube a prática de inúmeros esportes aquáticos. É bom que o leitor saiba que naqueles tempos dificilmente alguma agremiação possuía piscina, mormente aquelas de poucas posses. Isso era coisa para clubes milionários. O rio, em face disso, oferecia tremendas vantagens ao Corinthians, o remo e a natação eram esportes praticados com grande entusiasmo por seus associados. O clube construíra também os tradicionais cochos, que outra coisa não eram senão tablados de madeira devidamente cercados e instalados dentro das águas do rio. Uma pequena ponte ligava a margem do terreno do clube ao interior da piscina de rio. Os leitores devem ter em mente que noutras épocas o Tietê não estava poluído como agora. Nadava-se e pescava-se normalmente em suas águas. As populações ribeirinhas comiam seus gostosos peixes sem susto e sem risco para a saúde. A câmara de ar, a âncora e os remos, que fazem parte do distintivo do clube, relembram os esportes aquáticos praticados naquela época. Hoje o Corinthians pode orgulhar-se de possuir uma das mais belas praças poliesportivas do País, não sendo exagero chamá-la de Cidade Corinthians. O clube desenvolveu-se com o bairro. Junto com sua sofrida população, transcendeu as agruras dos primeiros tempos, coisa normal em tratando-se de pioneiros, e junto com seus moradores desfruta agora do extraordinário desenvolvimento do bairro e da região. Seu atual presidente é Andrés Sanchez. Ele assumiu um mandato tampão, até que sejam realizadas eleições para a presidência. O anterior, Alberto Dualib, esteve no comando do clube durante 14 anos, e nesse período, contribuiu para o seu crescimento, principalmente em termos de infra-estrutura. Mas renunciou ao poder após uma série de denúncias envolvendo a sua administração, entre elas, emissão de notas frias. O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou denúncia do Ministério Público contra Dualib, por formação de quadrilha e estelionato. Nesses anos todos, uma plêiade de grandes jogadores passou pelas fileiras do time de futebol e foi responsável por incontáveis conquistas. Seria dificíl e talvez fosse cometida imperdoável injustiça se tentássemos nomear só alguns desses ídolos. Todos foram grandes corintianos, todos merecem a lembrança e a estima dos torcedores. Para os torcedores, todos, indistintamente, foram e são heróis. Não podem também ser esquecidos os atletas praticantes de outros esportes, particularmente os amadores, que tantas e tantas glórias deram ao clube. Aliás, por falar neles, a atual administração deu alma nova a todos os setores desses esportes. Até hoje, mesmo considerando o alto grau de profissionalismo reinante em todos os aspectos da vida, o Corinthians ainda mantém viva uma chama romântica de clube amador. O basquete, o remo, a pelota basca, o atletismo, o futebol de salão, o boxe e tantos outros, todos são merecedores do eterno agradecimento dos corintianos. É bom lembrar que tudo o que se está dizendo envolve os dois sexos e os indivíduos de todas as idades. Fontes de informação: O CAMPEÃO DOS CENTENÁRIOS – Álbum histórico do clube. INFORMATIVO CORINTHIANS – Ano 1 – Nº 8 (15/7 a 15/8/1998) FUTEBOL – REGRAS E ESQUEMAS TÁTICOS – 1ª Edição – (Rubens Florêncio dos Anjos) TATUAPÉ – UMA HISTÓRIA FASCINANTE (Pedro Abarca). PUBLICIDADE Deixe uma resposta O seu endereço de e-mail não será publicado. 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Inúmeras vilas, que mais tarde se tornariam autônomas, a ele pertenciam. Suas terras, em grande parte, eram tomadas por sítios, chácaras, pomares e terrenos sem uso algum. Em face disso, oferecia excelentes condições para a disseminação daquele novo esporte. Outro não foi o resultado. Pouco a pouco começaram a surgir clubes por todos os seus rincões e em suas fileiras excelentes jogadores. Dadas suas virtudes, muitos acabaram envergando a camisa de algum clube da Divisão Principal. Outros por não poderem largar seus trabalhos, devido o sustento de suas famílias, acabaram não realizando seus sonhos. Geralmente os clubes varzeanos representavam os moradores de uma rua ou vila, de uma empresa ou mesmo de uma casa comercial. Damos um exemplo: o Cruzmaltino primeiramente se chamou Casa Marta, nome de uma loja de tecidos e armarinhos que se instalara na Rua do Ouro (atual Estevão Pernet, 440), esquina com a Avenida Azevedo. O local é hoje ocupado pela Lotérica 4 – M. Também as sociedades civis e congressões das igrejas formavam suas equipes. Não raro os próprios párocos acabavam se envolvendo com os problemas esportivos das suas agremiações. Os clubes oriundos das ruas ou vilas, que normalmente não possuiam sede própria, expunham seus troféus em bares, armazéns e padarias. Estes estabelecimentos serviam ainda para outras finalidades: reuniões de diretoria, ponto de encontro de jogadores e diretores após o término das refregas para longos bate-papos e a costumeira cervejada. Também era comum a fixação de cartazes e jornais murais. Nestes, expunham-se as escalações, datas e locais para a realização dos futuros confrontos, decisões de diretorias etc. VejaTambém Futebol no Tatuapé: times e jogadores que fizeram história Paulista FC no coração da Mooca 1º de Maio Futebol Clube Clube Atlético Azevedo Soares PUBLICIDADE Os jogos geralmente se realizavam nas manhãs e tardes dos domingos. Algumas agremiações, devido a falta de campo, jogavam aos sábados à tarde. Mas qualquer que fosse o dia, o período e o horário, lá estava a legião de seus torcedores marcando presença. Certos times tinham torcidas de dar inveja aos clubes da Divisão Principal, sendo fanáticos e bairristas seus adeptos. Não só as partidas de equipes do Tatuapé contra as de outros bairros geravam antagonismo. As realizadas pelos times locais provocavam rivalidade ainda maior. Cada agremiação dominava um determinado território da região, tornando-se soberana ao receber os adversários em seu campo. Alguns, como o Sampaio Moreira e o Vila Primavera, donos de enormes e fanáticas torcidas, podiam dar-se ao luxo de dominar até em campo alheio. Problema surgia quando esses dois times se enfrentavam. A tensão em que a partida transcorria se assemelhava ao filme Matar ou morrer, o clássico faroeste protagonizado por Gary Cooper. A massa de torcedores dos clubes mais queridos do Tatuapé os acompanhava onde quer que se apresentassem. Um grupo não participante, mas de comparecimento assíduo aos campos onde se desenrolavam essas memoráveis batalhas, era o de vendedores ambulantes. Tremoços, amendoins, pipocas, algodão-doce, quebra-queixo e a infalível raspadinha (gelo raspado com groselha), eram as guloseimas oferecidas. Claro que esses eventos eram alegres e festivos, mas nem sempre acabavam bem. Vez por outra, a partida resvalava para uma batalha campal. Nessas ocasiões misturavam-se diretores, jogadores e torcedores e quem mais lá estivesse. Um deus-nos-acuda! Socos, pontapés, rasteiras e pauladas, em meio a um corre-corre infernal. Um fato corriqueiro: a equipe em vantagem numérica de torcedores invadia a sede da equipe contrária e quebrava as dependências, os móveis, os troféus e tudo mais. Policiamento na várzea praticamente não existia, portanto a guerra deveria acabar por si só. Às vezes decorriam horas para a situação voltar ao normal. Dificilmente se criavam condições para o reinício do jogo, mas vez por outra o milagre acontecia, resultando uma relativa paz. Como já foi dito anteriormente, uma das tarefas mais difíceis recaia sobre os juízes. Poucos eram os indivíduos que se aventuravam a apitar uma partida de futebol varzeano. Mas devido a impossibilidade de levar a bom termo uma peleja sem a presença de um, as duas agremiações, de comum acordo, escolhiam um infeliz. Nos primeiros momentos, umas poucas falhas do indivíduo eram perdoadas, mas à medida que os ânimos se exacerbavam os jogadores e torcedores de uma das equipes que julgavam estar sendo roubados começavam a ameaçá-lo. Este deveria estar bem atento e, ao primeiro sinal de tempestade, correr o máximo que pudesse, pois se fosse apanhado seria escalpelado. AS PRIMEIRAS EQUIPES Uma das primeiras agremiações surgidas no Tatuapé foi a Associação Atlética Guarany, no ano de 1913. Anos mais tarde, em 1925, surgiria o Vila Paris e, em 1926, o Destemido Futebol Clube. Em 1928 era fundado Clube Atlético Carrão. Um ano após este, ou seja, em 1929, seriam fundados dois dos seus maiores clubes: o Vila Primavera FC e o Esporte Clube Sampaio Moreira. Em 1938 começaria sua trajetória de grandes conquistas o Turunas Tietê. Em 1939 marcava presença o Grêmio Urca, uma das suas mais tradicionais agremiações. De meados da década de 30 até os anos 80, mais de uma centena de clubes foram fundados na região. Uma grande quantidade de campos de futebol se espalhava entre a via férrea e a Avenida Celso Garcia, em área limitada entre as ruas Tuiuti e Vilela. Pertenciam a alguns dos clubes relacionados: Guarani, Tinturaria Brasileira, Grêmio Urca, Tuiuti, União Tatuapé, Tupi e Destemido. O Guarani, um dos clubes mais velhos do bairro, mais tarde passou a ocupar um terreno no final da rua São Jorge, às margens do rio Tietê. Com a compra da área pelo SC Corinthians Paulista, em 1940, ficou sem local para patrocinar seus encontros. O Destemido também perdeu seu campo na área acima citada e passou a jogar em campo da Rua São Jorge. O Vila Primavera apresentava-se em seu campo no final da Rua Maria Eugênia. O Duque de Caxias efetuava suas partidas na Rua Felipe Camarão, no local onde hoje se acha instalado o EESG Oswaldo Catalano. Alguns eram mais afortunados, pois sendo clubes formados dentro das indústrias dispunham de campo, sede e vestiários instalados dentro dos terrenos das próprias empresas. O Tinturaria Fernandes, o Tabacow e o Guilherme Giorgi exemplificam bem este caso. Outros clubes tinham suas praças esportivas do lado de cima da ferrovia. O Sampaio Moreira atuava entre as ruas Airi e Itapura, no local da atual EMPG Jackson Figueiredo. Mais tarde passou a atuar em terreno onde posteriormente foi instalado o Centro Esportivo Brigadeiro Eduardo Gomes, entre as ruas Apucarana e Monte Serrat. Nesse local seu chamado Misto faz suas apresentações até os dias atuais. As pelejas do Azevedo Soares eram realizadas primeiro na propriedade da família Azevedo Soares e posteriormente em terreno da Rua Euclides Pacheco. O 1º de Maio, o 25 de Janeiro e o 19 de Maio sempre estiveram nas proximidades da Rua Emília Marengo. O Vila Paris se apresentava no final da Rua Tuiuti (parte alta) e o Rio Verde onde hoje se acha a Praça Heitor Levy. O Cruzmaltino fazia suas exibições em terreno da Rua do Ouro (atual Pe. Estevão Pernet), entre as ruas Airi e Itapura. Pelo exposto é fácil deduzir que o Tatuapé e as regiões adjacentes possuíam campos de futebol varzeano em todos os seus pontos. As atividades tipicamente rurais e a grande quantidade de terrenos baldios existentes eram um convite natural a instalação daqueles. Nem mesmo o advento da fase industrial, de 1930 até o final da década de 70, fez diminuir a criação de agremiações e a adequação de terrenos para a prática do popular esporte. Só a partir de meados da década de 70, com o aumento da densidade demográfica e a construção de dezenas de prédios de apartamentos, os campos foram lentamente desaparecendo. O afastamento das inúmeras indústrias que existiam na região, cujos terrenos poderiam servir para a instalação de novas praças esportivas, objetivavam aquela mesma finalidade, qual seja a expansão imobiliária. Muitas dessas entidades ainda existem, mas suas sedes são de dimensões diminutas. No máximo possuem espaço para quadra de futebol de salão, quadra para bocha, uma sala de jogos, secretária e lanchonete. Os clubes remanescentes, que lutam heroicamente para manter-se, na falta dos antigos campos varzeanos, desenvolvem suas atividades nos poucos centros esportivos distritais da Zona Leste. Portanto, a maravilhosa e saudosa época dos grandes clubes varzeanos já pertence ao passado. Pouco a pouco o tempo, inexorável, vai apagando da memória da população a romântica fase dos memoráveis combates futebolísticos ocorridos em nossa região. Grande parte dos elementos que deles participaram já não estão entre nós. Faleceram, deixando enorme lacuna em nossos corações. Alguns, velhos, cabelos embranquecidos pelo tempo, encontram-se vez por outra nas poucas sedes existentes para jogar cartas, dominó e para jogar conversa fora, como se diz atualmente. Outros, solitários e menos extrovertidos, quedam-se em suas casas apreciando velhas fotos amareladas que orgulhosamente exibem para seus netos. Os garotos normalmente não têm a mínima idéia do que esses senhores estão tentando lhes transmitir. Difícil entender que aquele velho que lhe dá aquelas informações é o garboso e impetuoso rapaz da foto. Mas, deixando os devaneios de lado, vamos à matéria. A seguir damos a relação dos clubes que atuaram ou ainda atuam na região: 1 – Águias da Manchester 2 – Águia Branca 3 – Águia Negra 4 – Ajax 5 – Aliança 6 – Aliança Portuguesa 7 – Albion 8 – Amor e Glória 9 – Aricanduva 10 – Arouca (V. Sta. Isabel) 11 – Assorianos (V. Formosa) 12 – Asta 13 – Atlas 14 – Atlético do Parque 15 – Atlético Paulista (Carrão) 16 – Auri Verde (V. Formosa) 17 – Azevedo Soares 18 – Bahia 19 – Barão Clube 20 – Bandeirantes do Parque 21 – Bangu 22 – Beira Rio 23 – Benfica do Carrão 24 – Bento Gonçalves 25 – Berimbau 26 – Bohemia de Vila Carrão 27 – Bom Sucesso 28 – Botafogo 29 – Bragança 30 – Brasão São Paulo 31 – Brasil do Carrão 32 – Brasilzinho 33 – Califórnia 34 – Canarinhos do Parque 35 – Canto do Rio (Carrão) 36 – Cantagalo 37 – Caramuru 38 – Carrão 39 – Cartola Clube 40 – Caveira de Prata 41 – Chocolates Campestre 42 – Colégio Fernão Dias 43 – Concórdia 44 – Congr. Mariana Bom Parto 45 – Congr. Mariana Cristo Rei 46 – Congr. Mariana S. J. Batista 47 – Construções Dioro 48 – Corinthians do Aricanduva 49 – Corinthians do Carrão 50 – Corinthians de Santa Isabel 51 – Cruzeiro do Carrão 52 – Cruzeiro do Ituzaingó 53 – Cruzeiro do Sul 54 – Cruz Credo 55 – Cruz de Malta do Carrão 56 – Cruzmaltino (Vl. G. Cardim) 57 – Cruzmaltino (Vila Zilda) 58 – Destemido 59 – 19 de Maio 60 – Dínamo da Guaiaúna 61 – Duque de Caxias 62 – Dragão do Tatuapé 63 – El Tigre 64 – Estrela D’Alva 65 – Estrela da Manchester 66 – Estrela de Prata 67 – Estrela São Jorge 68 – Estrela de Vila Formosa 69 – Estudantes 70 – Everest 71 – Excelsior do Carrão 72 – Extra Brasil da Manchester 73 – Fibrayon 74 – Fla-Flu 75 – Flamengo 76 – Flamengo (V. Formosa) 77 – Flor do Corinthians 78 – Flor do Marengo 79 – Flor da Vila Formosa 80 – Florença 81 – Floresta 82 – Fluminense do Maranhão 83 – Foguinho 84 – Funceet Esporte Clube 85 – Grêmio Atlético Tuiuti 86 – Grêmio Esp. Americano 87 – Grêmio Esp. Comercial de Vila Santo Estevão 88 – Grêmio Fluminense 89 – Grêmio Ivai 90 – Grêmio Justiça Tatuapé 91 – Grêmio Madureira 92 – Grêmio Mãe do Céu 93 – Grêmio Moc. Bandeirantes 94 – Grêmio Maranhense 95 – Grêmio Paulistano 96 – Grêmio do Porto 97 – Grêmio Recr. Adamastor 98 – Grêmio Recreativo Alex 99 – Grêmio Recr. Bolinha 100 – Gremio Recr. Colméia 101 – Grêmio Relâmpago 102 – Grêmio Santista 103 – Grêmio Sul Americano 104 – Grêmio Tabacow 105 – Grêmio Urca 106 – Guilherme Giorgi 107 – Guaiaúna 108 – Guará 109 – Guaraciaba 110 – Guarani 111 – Guarani de Vila Formosa 112 – Hemisfério da V. Formosa 113 – Heróis da Manchester 114 – Honório Maia 115 – Iara 116 – Indaiá 117 – Independente V. Formosa 118 – Ipiranga do Tatuapé 119 – Jardim Têxtil 120 – Juventus do Tatuapé 121 – Leão do Norte 122 – Leste 123 – Lestinho 124 – Liberdade do Tatuapé 125 – Luzitano de Vl. G. Cardim 126 – Luzo Brasileiro 127 – Luzo Paulista 128 – Macalé 129 – Maracanã 130 – Mariano de Souza 131 – Marília 132 – Milionários 133 – Minas Brasil 134 – Miolo 135 – Monjubá 136 – Monte Belo 137 – Monte Castelo 138 – Montes Claros V. Formosa 139 – Mookem 140 – Nacional 141 – Não Adianta Chorar 142 – Nelinho 143 – Noroeste de Vila Carrão 144 – Noroeste de Vila Formosa 145 – Olaria de Vila Formosa 146 – XI Garotos do Tatuapé 147 – XI Garotos de V. Formosa 148 – XI Guerreirinhos 149 – XI Paulistas 150 – Ordem e Progresso 151 – Ouro Verde 152 – Palmeiras do Carrão 153 – Paraguassú 154 – Paula Souza 155 – Paulista do Tatuapé 156 – Paulista de Vila Carrão 157 – Paulistinha de V. Formosa 158 – Peixe FC de Vila Formosa 159 – Penha Diesel Manchester 160 – Pindorama 161 – Platina Azevedo 162 – Ponta Porã 163 – Ponte Preta do Carrão 164 – Porcelite 165 – Portuguesa do Carrão 166 – Portuguesa do Tatuapé 167 – Posto da Fé 168 – 1º de Maio 169 – 1º de Outubro 170 – Progressinho 171 – XV da Manchester 172 – Rádio de Vila Formosa 173 – Raízes 174 – Real Portuguesa 175 – Recorde 176 – Redenção 177 – Regente Feijó 178 – Relâmpago 179 – Ressaca 180 – Rio Verde 181 – River Plate 182 – Rosário 183 – Sabrati 184 – Salada 185 – Sampaio Moreira 186 – Santa Lúcia 187 – Santa Maria 188 – Santo Antonio 189 – Santo do Carrão 190 – Santo Estevão 191 – Santos da Vila Diva 192 – Santos da Vila Formosa 193 – São José do Maranhão 194 – São Luis 195 – São Paulo Varzeano 196 – Saudade 197 – Scorpions 198 – Se Perder Nóis Não Liga 199 – Sergipe 200 – Serraria Santa Rosa 201 – 7 de Setembro 202 – Siam Brasselva 203 – Silveira 204 – Sílvio Romero 205 – Só Caixa 206 – Sol de América 207 – Stif 208 – Taquaritinga 209 – Tecelagem Galux 210 – Textília Clube 211 – Tinturaria Brasileira 212 – Tinturaria Fernandes 213 – Tinturaria Paulistana 214 – Tiradentes 215 – Toledo Barbosa 216 – Torino 217 – Tricolor da Vila Paris 218 – Triunfo 219 – Trípolo de Vila Formosa 220 – Tupi 221 – Turunas Tietê 222 – Uberlândia 223 – Uirapuru 224 – União Portuguesa 225 – União da 5ª Parada 226 – União de Vila Eutália 227 – União de Vila Formosa 228 – União Gloriense 229 – União Tatuapé 230 – União de Velhos Amigos 231 – Unidos de Vila Carrão 232 – Unidos de V. Sto. Estevão 233 – Unimacro 234 – Vai Quem Quer do Carrão 235 – Vanguardeiros 236 – Vasco da Gama 237 – Vasco São Jorge 238 – Vasp 239 – Verde Áurea (V. Formosa) 240 – Viação São Paulo 241 – Vila Azevedo 242 – Vila Brasil 243 – Vila Mafra 244 – Vila Paris 245 – Vila Primavera 246 – Vila S. Estevão Grêmio Esp. 247 – Vila São Pedro 248 – Vila Zilda 249 – Vilela 250 – 25 de Janeiro 251 – Zero Futebol Clube PUBLICIDADE Comentários 1 Nilton Tavone 3 anos atrás Espetáculo de matéria! Estamos em 2020, mas tudo aqui encanta! Muito obrigado! Abs! Responder Deixe uma resposta O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com * Comentário Nome * E-mail * Site Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Acordo de Política de Privacidade * Eu concordo com os Termos e Condições da Política de Privacidade. 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Inúmeras vilas, que mais tarde se tornariam autônomas, a ele pertenciam. Suas terras, em grande parte, eram tomadas por sítios, chácaras, pomares e terrenos sem uso algum. Em face disso, oferecia excelentes condições para a dissiminação daquele novo esporte. Outro não foi o resultado. Pouco a pouco começaram a surgir clubes por todos os seus rincões e em suas fileiras excelentes jogadores. Dadas suas virtudes, muitos acabaram envergando a camisa de algum clube da Divisão Principal. Outros por não poderem largar seus trabalhos, devido o sustento de suas famílias, acabaram não realizando seus sonhos. Geralmente os clubes varzeanos representavam os moradores de uma rua ou vila, de uma empresa ou mesmo de uma casa comercial. Damos um exemplo: o Cruzmaltino primeiramente se chamou Casa Marta, nome de uma loja de tecidos e armarinhos que se instalara na Rua do Ouro (atual Estevão Pernet, 440), esquina com a Avenida Azevedo. O local é hoje ocupado pela Lotérica 4 – M. Também as sociedades civis e congressões das igrejas formavam suas equipes. Não raro os próprios párocos acabavam se envolvendo com os problemas esportivos das suas agremiações. Os clubes oriundos das ruas ou vilas, que normalmente não possuiam sede própria, expunham seus troféus em bares, armazéns e padarias. Estes estabelecimentos serviam ainda para outras finalidades: reuniões de diretoria, ponto de encontro de jogadores e diretores após o término das refregas para longos bate-papos e a costumeira cervejada. Também era comum a fixação de cartazes e jornais murais. Nestes, expunham-se as escalações, datas e locais para a realização dos futuros confrontos, decisões de diretorias etc. VejaTambém Futebol no Tatuapé: times e jogadores que fizeram história Paulista FC no coração da Mooca 1º de Maio Futebol Clube Clube Atlético Azevedo Soares PUBLICIDADE Os jogos geralmente se realizavam nas manhãs e tardes dos domingos. Algumas agremiações, devido a falta de campo, jogavam aos sábados à tarde. Mas qualquer que fosse o dia, o período e o horário, lá estava a legião de seus torcedores marcando presença. Certos times tinham torcidas de dar inveja aos clubes da Divisão Principal, sendo fanáticos e bairristas seus adeptos. Não só as partidas de equipes do Tatuapé contra as de outros bairros geravam antagonismo. As realizadas pelos times locais provocavam rivalidade ainda maior. Cada agremiação dominava um determinado território da região, tornando-se soberana ao receber os adversários em seu campo. Alguns, como o Sampaio Moreira e o Vila Primavera, donos de enormes e fanáticas torcidas, podiam dar-se ao luxo de dominar até em campo alheio. Problema surgia quando esses dois times se enfrentavam. A tensão em que a partida transcorria se assemelhava ao filme Matar ou morrer, o clássico faroeste protagonizado por Gary Cooper. A massa de torcedores dos clubes mais queridos do Tatuapé os acompanhava onde quer que se apresentassem. Um grupo não participante, mas de comparecimento assíduo aos campos onde se desenrolavam essas memoráveis batalhas, era o de vendedores ambulantes. Tremoços, amendoins, pipocas, algodão-doce, quebra-queixo e a infalível raspadinha (gelo raspado com groselha), eram as guloseimas oferecidas. Claro que esses eventos eram alegres e festivos, mas nem sempre acabavam bem. Vez por outra, a partida resvalava para uma batalha campal. Nessas ocasiões misturavam-se diretores, jogadores e torcedores e quem mais lá estivesse. Um deus-nos-acuda! Socos, pontapés, rasteiras e pauladas, em meio a um corre-corre infernal. Um fato corriqueiro: a equipe em vantagem numérica de torcedores invadia a sede da equipe contrária e quebrava as dependências, os móveis, os troféus e tudo mais. Policiamento na várzea praticamente não existia, portanto a guerra deveria acabar por si só. Às vezes decorriam horas para a situação voltar ao normal. Dificilmente se criavam condições para o reinício do jogo, mas vez por outra o milagre acontecia, resultando uma relativa paz. Como já foi dito anteriormente, uma das tarefas mais difíceis recaia sobre os juízes. Poucos eram os indivíduos que se aventuravam a apitar uma partida de futebol varzeano. Mas devido a impossibilidade de levar a bom termo uma peleja sem a presença de um, as duas agremiações, de comum acordo, escolhiam um infeliz. Nos primeiros momentos, umas poucas falhas do indivíduo eram perdoadas, mas à medida que os ânimos se exacerbavam os jogadores e torcedores de uma das equipes que julgavam estar sendo roubados começavam a ameaçá-lo. Este deveria estar bem atento e, ao primeiro sinal de tempestade, correr o máximo que pudesse, pois se fosse apanhado seria escalpelado. AS PRIMEIRAS EQUIPES Uma das primeiras agremiações surgidas no Tatuapé foi a Associação Atlética Guarany, no ano de 1913. Anos mais tarde, em 1925, surgiria o Vila Paris e, em 1926, o Destemido Futebol Clube. Em 1928 era fundado Clube Atlético Carrão. Um ano após este, ou seja, em 1929, seriam fundados dois dos seus maiores clubes: o Vila Primavera FC e o Esporte Clube Sampaio Moreira. Em 1938 começaria sua trajetória de grandes conquistas o Turunas Tietê. Em 1939 marcava presença o Grêmio Urca, uma das suas mais tradicionais agremiações. De meados da década de 30 até os anos 80, mais de uma centena de clubes foram fundados na região. Uma grande quantidade de campos de futebol se espalhava entre a via férrea e a Avenida Celso Garcia, em área limitada entre as ruas Tuiuti e Vilela. Pertenciam a alguns dos clubes relacionados: Guarani, Tinturaria Brasileira, Grêmio Urca, Tuiuti, União Tatuapé, Tupi e Destemido. O Guarani, um dos clubes mais velhos do bairro, mais tarde passou a ocupar um terreno no final da rua São Jorge, às margens do rio Tietê. Com a compra da área pelo SC Corinthians Paulista, em 1940, ficou sem local para patrocinar seus encontros. O Destemido também perdeu seu campo na área acima citada e passou a jogar em campo da Rua São Jorge. O Vila Primavera apresentava-se em seu campo no final da Rua Maria Eugênia. O Duque de Caxias efetuava suas partidas na Rua Felipe Camarão, no local onde hoje se acha instalado o EESG Oswaldo Catalano. Alguns eram mais afortunados, pois sendo clubes formados dentro das indústrias dispunham de campo, sede e vestiários instalados dentro dos terrenos das próprias empresas. O Tinturaria Fernandes, o Tabacow e o Guilherme Giorgi exemplificam bem este caso , PRÓXIMO A PADARIA POESIA, FÁCIL ACESSO A RADIAL LESTE,FÁCIL ACESSO A UNIVERSIDADE UNIP,FÁCIL ACESSO AO AEROPORTO DE GUARULHOS
Rua Santa Elvira, 149 - Parque São JorgeAPARTAMENTO EXCELENTE COM VARANDA GOURMET 3 SUÍTES, 1 SALA ESCRITÓRIO,COZINHA,LAVANDERIA,4 BANHEIROS,LAVABO,3 VAGAS FIXAS,CONDOMINIO COMPLETO COM ÓTIMA LOCALIZAÇÃO PRÓXIMO AO PARQUE PIQUERI, PRÓXIMO AO CLUBE DO CORINTHIAS o Corinthians não nasceu aqui, é oriundo da região do Bom Retiro. Exatamente o bairro no qual Charles Miller e seus companheiros ingleses, coincidentemente, treinavam e davam os primeiros passos para o desenvolvimento do futebol no Brasil. Surgiu do ideal de um punhado de abnegados e sonhadores indivíduos: Rafael Perrone, Anselmo Correia, Carlos Silva e Antonio Pereira. Sua fundação se deu em 1º de setembro de 1910. Da mesma forma que qualquer pequena agremiação varzeana, a conversa para a viabilização do clube aconteceu em plena via pública, na Rua José Paulino, sob a luz mortiça de um lampião de gás. A diretoria foi definida nessa mesma noite: presidente – Miguel Batalha; vice-presidentes – Salvador Lopumo e Alexandre Magnani; secretário – Antonio Alves Nunes; tesoureiro – João da Silva e procurador geral – Carlos da Silva. Um detalhe curioso: nessa primeira reunião não se cogitou sobre o nome da nova agremiação. VejaTambém Futebol no Tatuapé: times e jogadores que fizeram história Paulista FC no coração da Mooca 1º de Maio Futebol Clube Clube Atlético Azevedo Soares PUBLICIDADE Nova reunião em 5 de setembro, desta vez surge o nome: Corinthians. E por que esse nome? A explicação é a seguinte: poucos dias antes viajara e fizera diversas partidas no Brasil um clube inglês: o Corinthians Team. Suas apresentações, contra as primeiras equipes do Rio e de São Paulo, foram espetaculares. Vitórias retumbantes, resultados inapeláveis. Só para dar um único exemplo: impôs ao Fluminense um escore de 10×1. Claro que esse time, que na época deixou embasbacados paulistas e cariocas, passou por aqui como verdadeiro furacão! Na reunião citada, foi aventada a idéia de dar ao modesto clube que iniciava seus passos o nome daquela fantástica agremiação. A sugestão foi acatada unânime e entusiasticamente. Esse, pois, o motivo da escolha desse nome. As primeiras reuniões passaram a ser realizadas na barbearia do senhor Salvador Bataglia, irmão do presidente. Devido a exigüidade de espaço, os diretores optaram a seguir pela padaria do senhor Afonso Desidério. Ali, entre um cafezinho e outro, iam resolvendo os problemas e dando estruturação a incipiente entidade. Os primeiros tempos foram de grandes dificuldades. Subscrições entre amigos para a compra da bola e dos uniformes. Até na aquisição de uma bandeira pensaram aqueles idealistas. Mas, para dar sorte ao clube, a bandeira deveria ser benzida, ponderou alguém. Após aceito o conselho, foi chamado o padre Antonio Pasova. Este não se fez de rogado. Foi para o local e deu a esperada benção, ato ansiosamente aguardado por todos. Naqueles tempos não se fabricavam bolas de futebol no Brasil. Importadas, custavam muito caro. Era necessário sempre ter boa reserva econômica para adquiri-las. A aquisição do primeiro uniforme também não era tarefa fácil. Poucas oficinas de costura se dedicavam à fabricação de tais peças. Os uniformes eram confeccionados sob encomenda e demandavam muito tempo para sua fabricação. Sobre as primeiras camisas do Corinthians existe uma história curiosa: as primeiras eram amarelas, com golas e punhos pretos. Desbotaram após os primeiros jogos e as respectivas lavagens, tornaram-se totalmente brancas. As extremas dificuldades financeiras não permitiam a compra de novos uniformes, conseqüentemente o branco das camisas permaneceu. O Corinthians ascendeu à Divisão Principal do futebol de São Paulo em 1914, sagrando-se campeão nesse mesmo ano. Daí para a frente seria responsável por uma trajetória de inesquecíveis conquistas. Jornadas em que seus atletas demonstraram alto espírito esportivo e denodado amor à camisa. Clube pobre, apoiado pela massa trabalhadora, não tinha condições de comprar um terreno em bairros de melhor padrão para construir seu sonhado campo. Assim sendo, no ano de 1926, adquiriu uma gleba de terra no Tatuapé, no local hoje denominado Parque São Jorge. A compra, efetuada através de financiamento, só seria integralizada dez anos depois. Mas tão logo seus dirigentes tomaram posse do terreno, passaram a construir o pequeno campo. Em 1928, dois anos após a compra, era inaugurado. Logo foi apelidado pelos jornalistas da época de A Fazendinha, isto devido o fato do Tatuapé ser muito distante do centro da cidade e agreste suas terras. Na ocasião, a Rua São Jorge terminava junto às margens do Rio Tietê. Do lado oposto, havia um excelente terreno pertencente ao senhor Nagib Salem. Era ocupado pela Associação Atlética Guarani, um dos mais fortes clubes amadores da Capital. Em 1940, o Corinthians adquiriu essa propriedade, ampliando, sobremaneira, a área que possuía anteriormente. O fato das águas do Tietê passarem ao lado das suas dependências ensejou ao clube a prática de inúmeros esportes aquáticos. É bom que o leitor saiba que naqueles tempos dificilmente alguma agremiação possuía piscina, mormente aquelas de poucas posses. Isso era coisa para clubes milionários. O rio, em face disso, oferecia tremendas vantagens ao Corinthians, o remo e a natação eram esportes praticados com grande entusiasmo por seus associados. O clube construíra também os tradicionais cochos, que outra coisa não eram senão tablados de madeira devidamente cercados e instalados dentro das águas do rio. Uma pequena ponte ligava a margem do terreno do clube ao interior da piscina de rio. Os leitores devem ter em mente que noutras épocas o Tietê não estava poluído como agora. Nadava-se e pescava-se normalmente em suas águas. As populações ribeirinhas comiam seus gostosos peixes sem susto e sem risco para a saúde. A câmara de ar, a âncora e os remos, que fazem parte do distintivo do clube, relembram os esportes aquáticos praticados naquela época. Hoje o Corinthians pode orgulhar-se de possuir uma das mais belas praças poliesportivas do País, não sendo exagero chamá-la de Cidade Corinthians. O clube desenvolveu-se com o bairro. Junto com sua sofrida população, transcendeu as agruras dos primeiros tempos, coisa normal em tratando-se de pioneiros, e junto com seus moradores desfruta agora do extraordinário desenvolvimento do bairro e da região. Seu atual presidente é Andrés Sanchez. Ele assumiu um mandato tampão, até que sejam realizadas eleições para a presidência. O anterior, Alberto Dualib, esteve no comando do clube durante 14 anos, e nesse período, contribuiu para o seu crescimento, principalmente em termos de infra-estrutura. Mas renunciou ao poder após uma série de denúncias envolvendo a sua administração, entre elas, emissão de notas frias. O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou denúncia do Ministério Público contra Dualib, por formação de quadrilha e estelionato. Nesses anos todos, uma plêiade de grandes jogadores passou pelas fileiras do time de futebol e foi responsável por incontáveis conquistas. Seria dificíl e talvez fosse cometida imperdoável injustiça se tentássemos nomear só alguns desses ídolos. Todos foram grandes corintianos, todos merecem a lembrança e a estima dos torcedores. Para os torcedores, todos, indistintamente, foram e são heróis. Não podem também ser esquecidos os atletas praticantes de outros esportes, particularmente os amadores, que tantas e tantas glórias deram ao clube. Aliás, por falar neles, a atual administração deu alma nova a todos os setores desses esportes. Até hoje, mesmo considerando o alto grau de profissionalismo reinante em todos os aspectos da vida, o Corinthians ainda mantém viva uma chama romântica de clube amador. O basquete, o remo, a pelota basca, o atletismo, o futebol de salão, o boxe e tantos outros, todos são merecedores do eterno agradecimento dos corintianos. É bom lembrar que tudo o que se está dizendo envolve os dois sexos e os indivíduos de todas as idades. Fontes de informação: O CAMPEÃO DOS CENTENÁRIOS – Álbum histórico do clube. INFORMATIVO CORINTHIANS – Ano 1 – Nº 8 (15/7 a 15/8/1998) FUTEBOL – REGRAS E ESQUEMAS TÁTICOS – 1ª Edição – (Rubens Florêncio dos Anjos) TATUAPÉ – UMA HISTÓRIA FASCINANTE (Pedro Abarca). PUBLICIDADE Deixe uma resposta O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com * Comentário Nome * E-mail * Site Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. 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As + Lidas Metrô Anália Franco: estação vai interligar as linhas 15-Branca e 6-Laranja Metrô Anália Franco: estação vai interligar as linhas 15-Branca e 6-Laranja 4035 COMPARTILHAMENTOS Hospital João XXIII, na Mooca, está entre as referências para Covid-19 394 COMPARTILHAMENTOS A comida uruguaia do UrU Mar Y Parrilla no Tatuapé 353 COMPARTILHAMENTOS Polícia fecha ‘balada’ na Rua Itapura, no Tatuapé 1610 COMPARTILHAMENTOS Espetaria Perobah – novo conceito em bar e restaurante 310 COMPARTILHAMENTOS Restaurantes românticos para comemorar o dia dos Namorados no Tatuapé 312 COMPARTILHAMENTOS ITAQUERA – UPA começa a funcionar 263 COMPARTILHAMENTOS Os Principais pontos turísticos de Joanópolis 249 COMPARTILHAMENTOS PUBLICIDADE PUBLICIDADE Home História do Tatuapé Futebol no Tatuapé Campos de futebol do Tatuapé deram lugar aos edifícios 13/03/2012 em Futebol no Tatuapé Reading Time: 9 mins read 1 22 SHARES Facebook Whatsapp Twitter O Tatuapé, no início deste século compreendendo vastíssima área, não passava de uma zona rural. Inúmeras vilas, que mais tarde se tornariam autônomas, a ele pertenciam. Suas terras, em grande parte, eram tomadas por sítios, chácaras, pomares e terrenos sem uso algum. Em face disso, oferecia excelentes condições para a disseminação daquele novo esporte. Outro não foi o resultado. Pouco a pouco começaram a surgir clubes por todos os seus rincões e em suas fileiras excelentes jogadores. Dadas suas virtudes, muitos acabaram envergando a camisa de algum clube da Divisão Principal. Outros por não poderem largar seus trabalhos, devido o sustento de suas famílias, acabaram não realizando seus sonhos. Geralmente os clubes varzeanos representavam os moradores de uma rua ou vila, de uma empresa ou mesmo de uma casa comercial. Damos um exemplo: o Cruzmaltino primeiramente se chamou Casa Marta, nome de uma loja de tecidos e armarinhos que se instalara na Rua do Ouro (atual Estevão Pernet, 440), esquina com a Avenida Azevedo. O local é hoje ocupado pela Lotérica 4 – M. Também as sociedades civis e congressões das igrejas formavam suas equipes. Não raro os próprios párocos acabavam se envolvendo com os problemas esportivos das suas agremiações. Os clubes oriundos das ruas ou vilas, que normalmente não possuiam sede própria, expunham seus troféus em bares, armazéns e padarias. Estes estabelecimentos serviam ainda para outras finalidades: reuniões de diretoria, ponto de encontro de jogadores e diretores após o término das refregas para longos bate-papos e a costumeira cervejada. Também era comum a fixação de cartazes e jornais murais. Nestes, expunham-se as escalações, datas e locais para a realização dos futuros confrontos, decisões de diretorias etc. VejaTambém Futebol no Tatuapé: times e jogadores que fizeram história Paulista FC no coração da Mooca 1º de Maio Futebol Clube Clube Atlético Azevedo Soares PUBLICIDADE Os jogos geralmente se realizavam nas manhãs e tardes dos domingos.São Paulo - SPAPARTAMENTO EXCELENTE COM VARANDA GOURMET 3 SUÍTES, 1 SALA ESCRITÓRIO,COZINHA,LAVANDERIA,4 BANHEIROS,LAVABO,3 VAGAS FIXAS,CONDOMINIO COMPLETO COM ÓTIMA LOCALIZAÇÃO PRÓXIMO AO PARQUE PIQUERI, PRÓXIMO AO CLUBE DO CORINTHIAS o Corinthians não nasceu aqui, é oriundo da região do Bom Retiro. Exatamente o bairro no qual Charles Miller e seus companheiros ingleses, coincidentemente, treinavam e davam os primeiros passos para o desenvolvimento do futebol no Brasil. Surgiu do ideal de um punhado de abnegados e sonhadores indivíduos: Rafael Perrone, Anselmo Correia, Carlos Silva e Antonio Pereira. Sua fundação se deu em 1º de setembro de 1910. Da mesma forma que qualquer pequena agremiação varzeana, a conversa para a viabilização do clube aconteceu em plena via pública, na Rua José Paulino, sob a luz mortiça de um lampião de gás. A diretoria foi definida nessa mesma noite: presidente – Miguel Batalha; vice-presidentes – Salvador Lopumo e Alexandre Magnani; secretário – Antonio Alves Nunes; tesoureiro – João da Silva e procurador geral – Carlos da Silva. Um detalhe curioso: nessa primeira reunião não se cogitou sobre o nome da nova agremiação. VejaTambém Futebol no Tatuapé: times e jogadores que fizeram história Paulista FC no coração da Mooca 1º de Maio Futebol Clube Clube Atlético Azevedo Soares PUBLICIDADE Nova reunião em 5 de setembro, desta vez surge o nome: Corinthians. E por que esse nome? A explicação é a seguinte: poucos dias antes viajara e fizera diversas partidas no Brasil um clube inglês: o Corinthians Team. Suas apresentações, contra as primeiras equipes do Rio e de São Paulo, foram espetaculares. Vitórias retumbantes, resultados inapeláveis. Só para dar um único exemplo: impôs ao Fluminense um escore de 10×1. Claro que esse time, que na época deixou embasbacados paulistas e cariocas, passou por aqui como verdadeiro furacão! Na reunião citada, foi aventada a idéia de dar ao modesto clube que iniciava seus passos o nome daquela fantástica agremiação. A sugestão foi acatada unânime e entusiasticamente. Esse, pois, o motivo da escolha desse nome. As primeiras reuniões passaram a ser realizadas na barbearia do senhor Salvador Bataglia, irmão do presidente. Devido a exigüidade de espaço, os diretores optaram a seguir pela padaria do senhor Afonso Desidério. Ali, entre um cafezinho e outro, iam resolvendo os problemas e dando estruturação a incipiente entidade. Os primeiros tempos foram de grandes dificuldades. Subscrições entre amigos para a compra da bola e dos uniformes. Até na aquisição de uma bandeira pensaram aqueles idealistas. Mas, para dar sorte ao clube, a bandeira deveria ser benzida, ponderou alguém. Após aceito o conselho, foi chamado o padre Antonio Pasova. Este não se fez de rogado. Foi para o local e deu a esperada benção, ato ansiosamente aguardado por todos. Naqueles tempos não se fabricavam bolas de futebol no Brasil. Importadas, custavam muito caro. Era necessário sempre ter boa reserva econômica para adquiri-las. A aquisição do primeiro uniforme também não era tarefa fácil. Poucas oficinas de costura se dedicavam à fabricação de tais peças. Os uniformes eram confeccionados sob encomenda e demandavam muito tempo para sua fabricação. Sobre as primeiras camisas do Corinthians existe uma história curiosa: as primeiras eram amarelas, com golas e punhos pretos. Desbotaram após os primeiros jogos e as respectivas lavagens, tornaram-se totalmente brancas. As extremas dificuldades financeiras não permitiam a compra de novos uniformes, conseqüentemente o branco das camisas permaneceu. O Corinthians ascendeu à Divisão Principal do futebol de São Paulo em 1914, sagrando-se campeão nesse mesmo ano. Daí para a frente seria responsável por uma trajetória de inesquecíveis conquistas. Jornadas em que seus atletas demonstraram alto espírito esportivo e denodado amor à camisa. Clube pobre, apoiado pela massa trabalhadora, não tinha condições de comprar um terreno em bairros de melhor padrão para construir seu sonhado campo. Assim sendo, no ano de 1926, adquiriu uma gleba de terra no Tatuapé, no local hoje denominado Parque São Jorge. A compra, efetuada através de financiamento, só seria integralizada dez anos depois. Mas tão logo seus dirigentes tomaram posse do terreno, passaram a construir o pequeno campo. Em 1928, dois anos após a compra, era inaugurado. Logo foi apelidado pelos jornalistas da época de A Fazendinha, isto devido o fato do Tatuapé ser muito distante do centro da cidade e agreste suas terras. Na ocasião, a Rua São Jorge terminava junto às margens do Rio Tietê. Do lado oposto, havia um excelente terreno pertencente ao senhor Nagib Salem. Era ocupado pela Associação Atlética Guarani, um dos mais fortes clubes amadores da Capital. Em 1940, o Corinthians adquiriu essa propriedade, ampliando, sobremaneira, a área que possuía anteriormente. O fato das águas do Tietê passarem ao lado das suas dependências ensejou ao clube a prática de inúmeros esportes aquáticos. É bom que o leitor saiba que naqueles tempos dificilmente alguma agremiação possuía piscina, mormente aquelas de poucas posses. Isso era coisa para clubes milionários. O rio, em face disso, oferecia tremendas vantagens ao Corinthians, o remo e a natação eram esportes praticados com grande entusiasmo por seus associados. O clube construíra também os tradicionais cochos, que outra coisa não eram senão tablados de madeira devidamente cercados e instalados dentro das águas do rio. Uma pequena ponte ligava a margem do terreno do clube ao interior da piscina de rio. Os leitores devem ter em mente que noutras épocas o Tietê não estava poluído como agora. Nadava-se e pescava-se normalmente em suas águas. As populações ribeirinhas comiam seus gostosos peixes sem susto e sem risco para a saúde. A câmara de ar, a âncora e os remos, que fazem parte do distintivo do clube, relembram os esportes aquáticos praticados naquela época. Hoje o Corinthians pode orgulhar-se de possuir uma das mais belas praças poliesportivas do País, não sendo exagero chamá-la de Cidade Corinthians. O clube desenvolveu-se com o bairro. Junto com sua sofrida população, transcendeu as agruras dos primeiros tempos, coisa normal em tratando-se de pioneiros, e junto com seus moradores desfruta agora do extraordinário desenvolvimento do bairro e da região. Seu atual presidente é Andrés Sanchez. Ele assumiu um mandato tampão, até que sejam realizadas eleições para a presidência. O anterior, Alberto Dualib, esteve no comando do clube durante 14 anos, e nesse período, contribuiu para o seu crescimento, principalmente em termos de infra-estrutura. Mas renunciou ao poder após uma série de denúncias envolvendo a sua administração, entre elas, emissão de notas frias. O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou denúncia do Ministério Público contra Dualib, por formação de quadrilha e estelionato. Nesses anos todos, uma plêiade de grandes jogadores passou pelas fileiras do time de futebol e foi responsável por incontáveis conquistas. Seria dificíl e talvez fosse cometida imperdoável injustiça se tentássemos nomear só alguns desses ídolos. Todos foram grandes corintianos, todos merecem a lembrança e a estima dos torcedores. Para os torcedores, todos, indistintamente, foram e são heróis. Não podem também ser esquecidos os atletas praticantes de outros esportes, particularmente os amadores, que tantas e tantas glórias deram ao clube. Aliás, por falar neles, a atual administração deu alma nova a todos os setores desses esportes. Até hoje, mesmo considerando o alto grau de profissionalismo reinante em todos os aspectos da vida, o Corinthians ainda mantém viva uma chama romântica de clube amador. O basquete, o remo, a pelota basca, o atletismo, o futebol de salão, o boxe e tantos outros, todos são merecedores do eterno agradecimento dos corintianos. É bom lembrar que tudo o que se está dizendo envolve os dois sexos e os indivíduos de todas as idades. Fontes de informação: O CAMPEÃO DOS CENTENÁRIOS – Álbum histórico do clube. INFORMATIVO CORINTHIANS – Ano 1 – Nº 8 (15/7 a 15/8/1998) FUTEBOL – REGRAS E ESQUEMAS TÁTICOS – 1ª Edição – (Rubens Florêncio dos Anjos) TATUAPÉ – UMA HISTÓRIA FASCINANTE (Pedro Abarca). PUBLICIDADE Deixe uma resposta O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com * Comentário Nome * E-mail * Site Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Acordo de Política de Privacidade * Eu concordo com os Termos e Condições da Política de Privacidade. 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Inúmeras vilas, que mais tarde se tornariam autônomas, a ele pertenciam. Suas terras, em grande parte, eram tomadas por sítios, chácaras, pomares e terrenos sem uso algum. Em face disso, oferecia excelentes condições para a disseminação daquele novo esporte. Outro não foi o resultado. Pouco a pouco começaram a surgir clubes por todos os seus rincões e em suas fileiras excelentes jogadores. Dadas suas virtudes, muitos acabaram envergando a camisa de algum clube da Divisão Principal. Outros por não poderem largar seus trabalhos, devido o sustento de suas famílias, acabaram não realizando seus sonhos. Geralmente os clubes varzeanos representavam os moradores de uma rua ou vila, de uma empresa ou mesmo de uma casa comercial. Damos um exemplo: o Cruzmaltino primeiramente se chamou Casa Marta, nome de uma loja de tecidos e armarinhos que se instalara na Rua do Ouro (atual Estevão Pernet, 440), esquina com a Avenida Azevedo. O local é hoje ocupado pela Lotérica 4 – M. Também as sociedades civis e congressões das igrejas formavam suas equipes. Não raro os próprios párocos acabavam se envolvendo com os problemas esportivos das suas agremiações. Os clubes oriundos das ruas ou vilas, que normalmente não possuiam sede própria, expunham seus troféus em bares, armazéns e padarias. Estes estabelecimentos serviam ainda para outras finalidades: reuniões de diretoria, ponto de encontro de jogadores e diretores após o término das refregas para longos bate-papos e a costumeira cervejada. Também era comum a fixação de cartazes e jornais murais. Nestes, expunham-se as escalações, datas e locais para a realização dos futuros confrontos, decisões de diretorias etc. VejaTambém Futebol no Tatuapé: times e jogadores que fizeram história Paulista FC no coração da Mooca 1º de Maio Futebol Clube Clube Atlético Azevedo Soares PUBLICIDADE Os jogos geralmente se realizavam nas manhãs e tardes dos domingos.
Rua São Jorge, 563 - Parque São JorgeEste imóvel possui 3 pavimentos Térreo possui a descrição da casa mais uma parte de escritório Pavimento 1:possui escritório amplo todo mobiliado podendo ser alugados pra cowork. Pavimento 2 área gourmet aberta pra envetos churrascos... Atualmente o.imovel e utilizado pra investimentos locado pelo Airbnb Enfrente à faculdade Unip Fácil acesso para as principais avenidas São Paulo - SPEste imóvel possui 3 pavimentos Térreo possui a descrição da casa mais uma parte de escritório Pavimento 1:possui escritório amplo todo mobiliado podendo ser alugados pra cowork. Pavimento 2 área gourmet aberta pra envetos churrascos... Atualmente o.imovel e utilizado pra investimentos locado pelo Airbnb Enfrente à faculdade Unip Fácil acesso para as principais avenidas